Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(4,Supl): 415-422, out.-dez. 2019. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047339

ABSTRACT

O exercício físico é recomendado no tratamento da hipertensão arterial. Agudamente, a execução do exercício promove aumento da pressão arterial (PA), mas, no período de recuperação pós-exercício, é possível evidenciar redução da PA e, principalmente, após um período de treinamento físico crônico, pode haver diminuição da PA clínica e de 24 horas dos hipertensos. Apesar desses efeitos serem conhecidos, sua magnitude e mecanismos dependem do tipo de exercício executado e de suas características. Este artigo revê os efeitos agudos e crônicos clássicos do exercício aeróbico e os efeitos mais recentemente estudados dos exercícios resistidos isométrico e dinâmico na PA, seus mecanismos e fatores de influência, ressaltando os pontos que embasam as recomendações atuais sobre o uso do exercício na hipertensão arterial. O conhecimento atual demonstra que: 1) o exercício aeróbico promove aumento da PA sistólica durante sua execução, gera hipotensão pós-exercício clinicamente relevante e reduz a PA clínica e de 24 horas após o treinamento; 2) o exercício resistido isométrico promove aumento progressivo da PA sistólica e diastólica durante sua execução, não produz hipotensão pós-exercício consistente e reduz a PA clínica após o treinamento, mas esse efeito hipotensor ocorre com um protocolo específico de exercício de handgrip; e 3) o exercício resistido dinâmico promove grande aumento da PA sistólica e diastólica durante sua execução, gera hipotensão pós-exercício cuja relevância clínica ainda precisa ser comprovada e parece diminuir a PA clínica, mas não a ambulatorial, após o treinamento. Face a esses conhecimentos, o treinamento aeróbico complementado pelo resistido dinâmico é recomendado na hipertensão


Physical exercise is recommended for hypertension treatment. Acutely, exercise execution increases blood pressure (BP), but, during the recovery period, BP decreases, and after a chronic training period, clinic and ambulatory BP may decrease in hypertensives. Despite these known effects of exercise, their magnitude and mechanisms depend on the type of exercise and its characteristics. This article reviews the classical acute and chronic effects of aerobic exercise and the more recent knowledge about isometric and dynamic resistance exercises on BP, its mechanisms and factors of influence, highlighting the aspects underlying exercise recommendations for hypertension. Current scientific knowledge shows that: 1) aerobic exercise increases systolic BP during its execution, produces a clinically significant post-exercise hypotension, and chronically decreases clinic and 24-hour BP; 2) isometric resistance exercise produces a progressive increase in systolic and diastolic BP during its execution, does not promote consistent post-exercise hypotension, and decreases clinic BP after training, but this hypotensive effect results from a specific protocol of isometric handgrip; and 3) dynamic resistance exercise produces a huge progressive increase in systolic and diastolic BP during its execution, promotes post-exercise hypotension with questionable clinical relevance, and seems to decrease clinic but not ambulatory BP after training. Based on this current knowledge, regular aerobic exercise complemented by dynamic resistance exercise is recommended for hypertension


Subject(s)
Exercise , Arterial Pressure , Hypertension , Stroke Volume , Cardiac Output , Risk Factors , Heart Rate , Hypotension
2.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 19(3): 390-398, mai. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-219

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da prescrição de caminhada, sem supervisão da prática, sobre o risco cardiovascular global (RCG) de usuários de um parque público. A amostra foi constituída por 87 indivíduos que foram orientados a realizar caminhadas, sem supervisão profissional, pelo menos 3 vezes/semana, por pelo menos 30 min, em intensidade moderada. Antes e após a intervenção (até 6 meses), o RCG foi avaliado pelo Escore de Framingham. Considerando-se a amostra total, o RCG não se modificou significantemente após a intervenção (14,9±12,6 vs 14,5±11,4%, P=0,250). Entretanto, numa segunda análise, avaliou-se o efeito da intervenção nos indivíduos com alto (AR, n=24) e baixo (BR, n=42) RCG. Nesta análise, o RCG diminuiu no grupo AR (31,5±11,6 vs 29,0±10,7%, P=0,000) e não se alterou no BR (5,8±2,6 vs 6,6±3,6%, P=0,178). Com esta redução de risco, a frequência de indivíduos com AR diminuiu na amostra total (27,6 vs. 24,1%, P<0,05). Em conclusão, a prática da caminhada sem supervisão reduz o RCG de indivíduos com risco mais elevado. Estes resultados sustentam a recomendação de caminhada para a melhora da saúde cardiovascular, especialmente para indivíduos com alto risco, mesmo que ela seja realizada sem a supervisão de um profissional, como ocorre em parques públicos.


The aim of this study was to evaluate the effects of walking training prescription without supervision of practice on global cardiovascular risk (GCR) in users of a public park. Eighty-seven subjects were instructed to walk at moderate intensity for 30 min at least 3 times/week without professional supervision. Before and after the intervention, GCR was evaluated by Framingham Score. Considering the entire sample, GCR did not change after the intervention (14.9±12.6 vs 14.5±11.4%, P=0.250). However, in a second analysis, the effects of the intervention on subjects with high (HR, n=24) and low (LR, n=42) GCR were evaluated. In this analysis, GCR decreased in HR group (31.5±11.6 vs 29.0±10.7%, P=0.000) and did not change in LR group (5.8±2.6 vs 6.6±3.6%, P=0.178). This reduction resulted in a lower frequency of HR subjects in the entire sample after the intervention (27.6 vs. 24.1%, P<0.05). In conclusion, the prescription of unsupervised walking decreases GCR in subjects with higher risk. These results support the recommendation of walking prescription for improving cardiovascular health, especially for subjects with elevated risk, and even if walking is performed without professional supervision, as usually happens in public parks.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Population , Cardiovascular System , Exercise
3.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 27(3): 377-386, jul.-set. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-687881

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar, numa situação real de atuação prática, o efeito da prescrição individualizada de caminhada sem supervisão da prática sobre o risco cardiovascular e a aptidão física de usuários de um parque público. MÉTODOS: 186 sujeitos (62 ± 10 anos) foram orientados a caminhar pelo menos 3x/sem, por 30 min, com intensidade de 50 a 80% da frequência cardíaca de reserva e a fazer alongamentos antes e após a caminhada. A aptidão física e os fatores de risco cardiovascular foram avaliados pré e pós-intervenção. A análise dos dados foi dividida em duas fases: 1) análise na amostra total; 2) análise nos indivíduos com fatores de risco alterados. Os dados foram comparados pelo teste t pareado. RESULTADOS: Na amostra total, a aptidão física melhorou nos testes de marcha estacionária (+8,1 ± 14,5 passos, p < 0,05), impulsão vertical (+0,5 ± 2,7 cm, p < 0,05), flexibilidade lombar (+1,1 ± 4,7 cm, p < 0,05) e flexibilidade de ombro (+1,2 ± 2,1 cm, p < 0,05). Não ocorreram alterações nos fatores de risco cardiovascular, com exceção da redução da pressão arterial diastólica (-0,9 ± 6,0 mmHg, p < 0,05). Entretanto, nos subgrupos com fatores alterados, observou-se reduções significantes das pressões arteriais sistólica e diastólica (-13,3 ± 16,9 e -5,8 ± 8,3 mmHg, p < 0,05, respectivamente) nos hipertensos, da colesterolemia total (-19,5 ± 33,5 mg/dl, p < 0,05) nos hipercolesterolêmicos e da circunferência da cintura (-1,0 ± 4,7 cm, p < 0,05) e do índice cintura-quadril (-0,01 ± 0,04, p < 0,05) nos com obesidade central. CONCLUSÃO: Numa situação real de atuação, a prescrição de caminhada sem supervisão da prática foi efetiva em melhorar a aptidão física da amostra geral e em diminuir o risco cardiovascular específico dos indivíduos com fatores de risco...


OBJECTIVE: To evaluate, at a real practical condition, the effects of individualized prescription of walking without supervision of practice on cardiovascular risk and fitness in users of a public park. METHODS: One hundred, eighty six subjects (62 ± 10 years) were instructed to walk at least 3 times/week, during 30min, at an intensity of 50-80% of heart rate reserve and encouraged to realize stretching exercises before and after walking. Physical fitness and cardiovascular risk factors were evaluated pre and post-intervention. Data analyze was divided in 2 phases: 1) role sample analysis; and 2) analysis on subjects with altered cardiovascular risk factors. Data were compared by paired t test. RESULTS: Considering the whole sample, physical fitness improved in the following tests: stationary gate (8.1 ± 14.5 paces, p < 0.05), vertical jump (0.5 ± 2.7 cm, p < 0.05), lumbar flexibility (1.1 ± 4.7 cm, p < 0.05) and shoulder flexibility (1.2 ± 2.1 cm, p < 0.05). No significant change was observed in cardiovascular risk factors, excepted by a reduction on diastolic blood pressure (-0.9 ± 6.0 mmHg, p < 0.05). On the other hand, considering the subjects with altered cardiovascular risk factors, a significant reduction was observed on systolic and diastolic blood pressures (-13.3 ± 16.9 and -5.8 ± 8.3 mmHg, p < 0.05, respectively) in hypertensive subjects, on total cholesterol (-19.5 ± 33.5 mg/dl, p < 0.05) in hypercholesterolemic subjects, and on waist circumference (-1.0 ± 4.7 cm, p < 0.05) and waist-hip index (0.01 ± 0.04, p < 0.05) in subjects with central obesity. CONCLUSION: Under real practical circumstances, the prescription of unsupervised walking was effective in improving physical fitness in general sample and in reducing the specific cardiovascular risk in subjects who have altered cardiovascular risk factors...


Subject(s)
Humans , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Heart Rate , Physical Fitness , Risk Factors , Walking
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL