ABSTRACT
Contribuir para a qualificação do Sistema Nacional de Auditoria e do Sistema Nacional de Ouvidoria do SUS, com vistas ao fortalecimento destas áreas estratégicas para a consolidação do Sistema Único de Saúde...
Subject(s)
Humans , Credentialing , Management Audit , Unified Health System/organization & administration , Health Management , Health PolicyABSTRACT
O estudo procurou identificar os fatores de risco para o abandono de tratamento da tuberculose no cenário da atenção básica de saúde e avaliar a influência da distância entre o local de atendimento e a residência dos pacientes no abandono do tratamento. Realizou-se um estudo caso-controle com casos novos de tuberculose, tratados no período de 2006 a 2008, nos municípios de Manaus (AM) e Fortaleza (CE). Foram entrevistados 434 indivíduos (92 casos e 342 controles) com questionário estruturado pré-codificado. Estudaram-se os fatores: sexo, anos de estudo, renda, classe econômica, distância entre a unidade de atendimento e a residência, uso de drogas ilícitas, alcoolismo, tabagismo, hospitalização e infecção por vírus da imunodeficiência humana (HIV). O uso de drogas ilícitas apresentou a mais forte associação (risco 2,5 vezes maior), seguido de mais baixa classe econômica e ser do sexo masculino. A construção parcimoniosa do modelo utilizado permitiu identificar que ainda permanecem, como principais fatores de risco, aqueles que representam situações críticas como a drogadição. A situação econômica parece ter importância, não obstante a adoção de tratamento gratuito e universalizado. A condição de ser do sexo masculino permaneceu associada ao abandono, mesmo quando retirado o efeito dos demais cofatores. Avaliou-se a distância entre a residência do paciente e o serviço de saúde e não foi detectada diferença significativa dessas distâncias para casos e controles.
ABSTRACT
OBJETIVO: Estudar a relação entre massa corporal e pressão arterial em população urbana de baixa renda. MÉTODOS: Estudo transversal desenvolvido em amostra representativa de uma comunidade urbana de baixa renda, no período de julho a dezembro/1998. De um total de 224 quadras, 67(30 por cento) quadras foram selecionadas com indivíduos de ambos os sexos, com idade > 30 anos. A pressão arterial, o peso e a altura foram medidos, e através de questionário, obtidas informações sobre sexo, idade, renda familiar, escolaridade e ocupação. Foi calculado o índice de massa corporal (IMC), dividindo-se o peso (quilograma) pela altura (metro) elevada ao quadrado e considerado normal IMC<25; como sobrepeso 25