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Rev. saúde pública (Online) ; 54: 64, 2020. tab
Article in English | BBO, LILACS | ID: biblio-1127239

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate maternal mortality ratio according to occupation in Brazil. METHODS This is a mortality study conducted with national data from the Mortality Information System (SIM) and the Live Birth Information System (SINASC) in 2015. Maternal mortality ratios were estimated according to the occupation recorded in death certificates, using the Brazilian Classification of Occupation (CBO), version 2002. RESULTS A total of 1,738 maternal deaths records were found, corresponding to a maternal mortality ratio of 57.6/100,000 live births. It varied among occupational groups, with higher estimates among service and agricultural workers, particularly for domestic workers (123.2/100,000 live births), followed by general agricultural workers (88.3/100,000 live births). Manicurists and nursing technicians also presented high maternal mortality ratio. Maternal occupation was not reported in 17.0% of SIM registers and in 13.2% of SINASC data. Inconsistent records of occupation were found."Housewife" prevailed in SIM (35.5%) and SINASC (39.1%). CONCLUSIONS Maternal mortality ratio differs by occupation, suggesting a work contribution, which requires further research focusing occupational risk factors. Socioeconomic factors are closely related to occupation, and their combination with work exposures and the poor access to health services need to be also addressed.


RESUMO OBJETIVO Estimar a razão de mortalidade materna segundo a ocupação no Brasil. MÉTODOS Trata-se de estudo de mortalidade realizado com dados nacionais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) no ano de 2015. Foram estimadas as razões de mortalidade materna de acordo com a ocupação registrada em declarações de óbito, utilizando a Classificação Brasileira de Ocupações, versão 2002. RESULTADOS Foram encontrados 1.738 registros de óbitos maternos, correspondendo a uma razão de mortalidade materna de 57,6/100.000 nascidos vivos. Esse índice variou entre as categorias ocupacionais, sendo maior entre as trabalhadoras dos serviços e da agropecuária, particularmente para as empregadas domésticas (123,2/100.000 nascidos vivos), seguidas pelas trabalhadoras agropecuárias em geral (88,3/100.000 nascidos vivos). Também apresentaram elevada razão de mortalidade materna as manicures e técnicas de enfermagem. A ocupação materna não foi informada em 17,0% dos casos do SIM e em 13,2% do Sinasc. Foram encontrados registros inconsistentes, como "dona de casa", o mais frequente no SIM (35,5%) e no Sinasc (39,1%). CONCLUSÕES A razão de mortalidade materna difere de acordo com a ocupação, sugerindo uma contribuição do trabalho, o que requer pesquisas adicionais para identificar os fatores de risco ocupacionais. Fatores socioeconômicos estão intimamente relacionados à ocupação, e sua combinação com exposições no trabalho e acesso a serviços de saúde precisa ser abordada.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Death Certificates , Maternal Mortality , Occupations , Brazil/epidemiology , Birth Certificates
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