ABSTRACT
Introdução: A ansiedade pode ser observada por meio de alterações psicológicas, podendo ocorrer manifestações de medo e do sentimento de insegurança. Os estudantes universitários correspondem a um grupo de risco para o desenvolvimento da ansiedade, pois o mercado de trabalho atual exige um profissional que, além da capacidade técnica da área em que estuda, também tenha habilidade cognitiva, técnica especializada e comportamental. O estudo teve como objetivo analisar o efeito da ingestão de ômega-3 sobre a ocorrência e intensidade da sensação subjetiva de ansiedade em estudantes da Universidade Potiguar. Método: Participaram do estudo 20 estudantes do curso de Nutrição, dos gêneros masculino e feminino, com idade média de 25±3 anos. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente entre o grupo experimental e controle. Os alunos do grupo experimental receberam 1000 mg de ômega-3 na forma de cápsula em dose única. A ansiedade foi induzida pelo Teste de Simulação de Falar em Público. Para mensurar a ocorrência e intensidade da sensação de ansiedade foi utilizado o Inventário de Ansiedade Traço Estado (IDATE-T e E). Para a análise estatística foi utilizado o software IBM SPSS® v. 22.0 para Microsoft Windows®. Resultados: No momento da indução da ansiedade, os estudantes do grupo experimental apresentaram média no escore do IDATE-E de 60,1±3,4 pontos. Os escores do IDATE-E mantiveram-se entre as categorias de média e alta ansiedade no decorrer do experimento, sugerindo que a quantidade do ácido graxo ofertada não provocou efeito ansiolítico. Conclusões: O ômega-3 não representa um tratamento alternativo para a ansiedade.(AU)
Introduction: The anxiety can be observed through of psychological changes, may occur manifestations of fear and sense of insecurity. The university students represent a risk group for the development of anxiety because the current labor market requires a professional who, in addition to the technical capacity of the area that studies, also have cognitive, specialized, and behavioral abilities. The study aimed to analyze the effect of omega-3 intake on the occurrence and intensity of the subjective feeling of anxiety in students at the Universidade Potiguar. Methods: The study included 20 undergraduate students of nutrition male and female, mean age of 25±3 years old. Participants were distributed randomly between the experimental and control groups, whose experimental group received 1000 mg of ômega-3 in capsule form as a single dose. Anxiety was induced speaking simulation test in public. For measuring the occurrence and intensity of sensation of anxiety was used Inventário de Ansiedade Traço Estado (IDATE-T e E). For the statistical analysis software IBM SPSS® v.22.0 for Microsoft Windows® was used. Results: In the results, it was possible to observe na increase in the IDATE-E score once the numbers were maintained above the anxiety group during the test (average=60.1±3.4 points), suggesting that the fatty acid did not have an anxiolytics effect on the psychological parameter that alters anxiety. Conclusions: Thus, the supplied amount of omega-3 showed no effect in the treatment of anxiety.(AU)