Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. med. esporte ; 19(3): 196-199, maio-jun. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-683312

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A literatura técnica pertinente descreve elevadas frequências de lesões em bailarinas clássicas que dançam na ponta, no entanto, são escassas as informações sobre os efeitos crônicos permanentes desses agravos. OBJETIVO: Comparar a presença de SME em bailarinas com uso e sem uso de sapatilha de ponta. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada no 27° Festival de Joinville, em Santa Catarina. Participaram do estudo 111 bailarinas, das quais 88 eram usuárias de sapatilha de ponta e 23 que não a utilizavam. Para obtenção das informações referentes aos SME e agravos específicos nos pés causados pela prática da dança foram utilizados protocolos específicos. RESULTADOS: As estruturas mais acometidas foram o joelho (29,7% ponta versus 39% sem ponta), coluna vertebral (26,4 ponta versus 22,0% sem ponta) e tornozelo/pé (20,0% ponta versus 12,2% sem ponta). Através da taxa de Odds Ratio (OR) e respectivos Intervalos de Confiança (IC95%) foi identificado fator de proteção nos joelhos (0,24; IC95% - 0,09-0,64) e pernas (0,11; IC95% - 0,02-0,65) para bailarinas que usam sapatilha de ponta. Em contrapartida, constatou-se que o risco de ocorrência de agravos específicos nas estruturas dos pés é significativamente superior entre as bailarinas que utilizam sapatilha ponta. Neste caso, a ocorrência de joanetes (9,74; IC95% - 1,25-75,99), calos nos artelhos (3,46; IC95% - 1,29-9,27) e a associação dos três agravos (4,47; IC95% - 1,69-11,83) foram aquelas que apresentaram fator de risco aumentado quando comparados com bailarinas que não dançam na ponta. CONCLUSÃO: Em bailarinas da elite brasileira o uso de sapatilhas de ponta foi associado à menor ocorrência de SME na região do joelho e perna, porém, o uso da mesma está fortemente associado à presença de deformidades nos pés.


INTRODUCTION: Technical literature shows high frequencies of injuries occurring in classical ballet dancers, however, only limited information about the permanent effects of chronic diseases are mentioned. OBJECTIVE: To compare the presence of MSD among dancers who wear pointe shoes and those who do not. METHODS: The research was conducted at the 27th Festival of Joinville in Santa Catarina. The study had the participation of 111 dancers, 88 of whom wore pointe shoes while 23 did not. Specific procedures were used to obtain information related to MSD and foot injuries caused by dancing. RESULTS: The most affected parts were the knees (29.7% with pointe shoes versus 39% without), spine (26.4% with pointe shoes versus 22% without), and ankle/foot (20% with pointe shoes versus 12.2% without). Through odds ratio and respective confidence intervals (IC95%), the study identified protection factor in the knees (0.24; CI95% - 0.09-0.64) and legs (0.11; CI95% - 0.02-0.65) for dancers who wear pointe shoes. It was found that the risk of injuries in specific structures of the foot is significantly higher among those dancers. In this case, the appearance of bunions (9.74; CI95% - 1.25-75,99), calluses on the toes (3.46; CI95% - 1.29-9.27) and the association of the three (4.47; CI95% - 1.69-11.83) were those that showed an increased risk factor compared to dancers who do not stand en pointe. CONCLUSION: The use of pointe shoes in elite Brazilian dancers was associated to lower occurrence of MSD in the knee and leg, however it was strongly associated to foot injuries.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL