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Rev. cuba. plantas med ; 19(3): 179-188, jul.-set. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-735379

ABSTRACT

Introdução: o mercúrio constitui um dos metais mais tóxicos e sua contaminação tem sido alvo de muitos estudos que buscam desvendar os mecanismos envolvidos em sua toxicidade e seus efeitos deletérios para os seres vivos. A espécie Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff., conhecida popularmente como araticum-bravo, ata-brava e ata de lobo, tem sido utilizada na medicina popular como anti-reumáticas, para o tratamento de disfunções renais, dores na coluna e no estômago, e contra pediculose. Objetivo: avaliar o efeito citoprotetor do extrato etanólico e frações de D. furfuracea frente ao metal pesado cloreto de mercúrio (HgCl 2). Métodos: a caracterização dos metabólitos secundários foi realizada através de prospecção fitoquímica, na qual se observam a alteração de cor ou formação de precipitados após adição de reagentes específicos. A Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi determinada pelo método de microdiluição em caldo e a Concentração Bactericida Mínima (CBM) verificada utilizando placas de petri com HIA (Heart Infusion Agar) para transferência das soluções incubadas em placas de microdiluição. Resultados: a prospecção fitoquímica revelou a presença de taninos, flavonoides e alcaloides. Todas as amostras apresentaram um CIM ≥ 1024 µg/mL. De acordo com os resultados obtidos na CBM, o extrato etanólico e as frações de D. furfuracea, exceto a fração hexânica, apresentaram atividade citoprotetora à bactéria E. coli frente ao metal pesado cloreto de mercúrio, sendo essa ação atribuída às propriedades quelantes dos flavonoides. Conclusões: os dados obtidos indicam a espécie D. furfuracea como uma fonte promissora no combate a metais pesados, apresentando-se como protetora de seres procariontes. Este é o primeiro relato do uso de plantas medicinais como agente citoprotetor em modelo bacteriano.


Introduction: mercury is one of the most toxic metals. Contamination by mercury has been the object of many studies aimed at unraveling the mechanisms involved in its toxicity and its harmful effects on living beings. The species Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff., popularly known asaraticum-bravo’, ‘ata-brava’ and ‘ata de lobo’, has been used in folk medicine as antirheumatic and for the treatment of renal dysfunction, spinal pain, stomach ache and pediculosis. Objective: evaluate the cytoprotective effect of the ethanolic extract and fractions of D. furfuracea against the heavy metal mercury chloride (HgCl 2). Methods: characterization of secondary metabolites was performed by phytochemical screening, in which color change and precipitate formation are examined after the addition of specific reagents. Minimum inhibitory concentration (MIC) was determined by broth microdilution, and minimum bactericidal concentration (MBC) was verified using petri plates with HIA (heart infusion agar) to transfer the solutions incubated on microdilution plates. Results: phytochemical screening revealed the presence of tannins, flavonoids an alkaloids. All samples exhibited a MIC ≥ 1024 µg/mL. MBC results showed that the ethanolic extract and all fractions of D. furfuracea except for the hexane fraction have cytoprotective activity by the bacterium E. coli against mercury chloride, an action attributed to the chelating properties of flavonoids. Conclusions: data point to the promising value of the species D. furfuracea against heavy metals, presenting as protectors of procaryote beings. This is the first report on the use of medicinal plants as cytoprotective agents on the bacterial model.


Introducción: el mercurio es uno de los metales más tóxicos y su contaminación ha sido objeto de muchos estudios que tratan de desentrañar los mecanismos implicados en su toxicidad y sus efectos nocivos en los seres vivos. La especie Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff., popularmente conocido como ‘araticum-bravo’, ‘ata-brava’ y ‘ata de lobo’, se ha utilizado en la medicina popular como un anti-reumático para el tratamiento de la disfunción renal, dolor vertebral y de estómago, y contra la pediculosis. Objetivo: evaluar el efecto citoprotector del extracto de etanol y fracciones de D. furfuracea al metal pesado cloruro de mercurio (HgCl2). Métodos: la caracterización de metabolitos secundarios se realizó mediante la prospección fitoquímica, en la que se observa el cambio de color o la formación de precipitados después de la adición de los reactivos específicos. La Concentración Inhibitoria Mínima (CIM) se determinó mediante microdilución en caldo y la Concentración Bactericida Mínima (CBM) verificada usando placas de petri con HIA ( Heart Infusion Agar) para transferencia de las soluciones incubadas en placas de microdilución. Resultados: la prospección fitoquímica reveló la presencia de taninos, flavonoides y alcaloides. Todas las muestras presentaron una CIM ≥ 1024 µg/mL. De acuerdo con los resultados obtenidos en la CBM, el extracto de etanol y fracciones de D. furfuracea, excepto la fracción de hexano, mostraron actividad citoprotectora de la bacteria E. coli delante del cloruro de mercurio, siendo esa acción atribuida a las propiedades quelantes de los flavonoides. Conclusiones: los datos obtenidos indican que la especie D. furfuracea como una fuente prometedora para combatir los metales pesados, que se presentan como protectores de seres procariotas. Este es el primer informe del uso de plantas medicinales como agente citoprotector en el modelo bacteriano.

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