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Rev. bras. educ. méd ; 44(2): e056, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1098753

ABSTRACT

Resumo: Introdução: As recentes de políticas de inclusão e de democratização do acesso ao ensino superior têm conclamado ao desenvolvimento de pesquisas que observem o perfil socioeconômico dos estudantes universitários, ainda mais em cursos de alta concorrência e prestígio, como Medicina. Método: Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa de caráter transversal, com aplicação de questionários trianalíticos numa amostra de 381 estudantes, com o objetivo de descrever o perfil socioeconômico do estudante de graduação em Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), assim como conhecer aspectos relacionados à sua vida acadêmica e às expectativas futuras de atuação profissional. Para análise dos dados, utilizou-se o software SPSS 18 em 20 variáveis que abordaram perfil socioeconômico, aspectos relacionados à vida acadêmica dos estudantes e expectativa de carreira. Resultados: Os resultados deste estudo apontam que o perfil do estudante de Medicina é formado por 50,7% de mulheres, 52,8% de pardos, média de idade de 23 anos, 50,4% são oriundos de Salvador e da região metropolitana, 38,8% dos estudantes possuem alta renda familiar, 55,6% estudaram a maior parte do ensino médio em escola particular e para 58% a entrada no curso não se deu por políticas de ação afirmativa. Para 73% dos discentes, Medicina é a primeira graduação. Quase a totalidade dos estudantes (98,4%) afirmou que pretende fazer especialização, esvaziando assim as especialidades raízes e a formação de um médico generalista como preconizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Conclusão: Conclui-se que, mesmo com a implementação de políticas de ação afirmativa, o curso de Medicina continua sendo de elite que tende a priorizar espaços de ensino em detrimento dos outros pilares da universidade.


Abstract: Introduction: The recent inclusion policies to democratize the access to higher education have urged the development of researches that assess the socioeconomic profile of students, even more in courses of high competition and prestige, such as medicine. Method: In this sense, a cross-sectional study was carried out with the application of tri-analytic questionnaires in a sample of 381 students, with the objective of describing the socioeconomic profile of medical undergraduate students from Universidade Federal da Bahia (UFBA), as well as learning about aspects related to their academic life and future professional performance expectations. To analyze the data, SPSS Inc. Software 18 was used in 20 variables that addressed the socioeconomic profile, aspects related to the students' academic life, and career expectations. Results: The study results show that the medical student profile consists of 50.7% women, 52.8% of brown ethnicity, mean age of 23 years, 50.4% from Salvador and its metropolitan region, 38.8% of the students have a high family income, 55.6% of them studied most of the high school years in private schools and for 58% of the students, college admission did not occur through affirmative actions. For 73% of students, medicine is the first degree. Almost all the students (98.4%) stated that they intend to do a specialization, highlighting the gap in the generalist career, demanded by the Brazilian health system. Conclusion: The results show that even with the implementation of affirmative action policies, the medical course continues to be predominantly an elite course and institutions tend to prioritize teaching spaces, to the detriment of other pillars of the university.

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