Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
RECIIS (Online) ; 14(2): 273-278, abr.-jun. 2020. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1102473

ABSTRACT

Nunca a saúde e a política pareceram estar tão relacionadas como nesta pandemia da Covid-19. Tomando como exemplo o noticiário do jornal Folha de S.Paulo entre janeiro e maio de 2020, analisamos as características que singularizam a cobertura da imprensa brasileira sobre essa síndrome respiratória recém descoberta. O avanço da doença e o anúncio da pandemia pela Organização Mundial de Saúde levaram a uma superexposição do assunto nos meios de comunicação, chegando a um limite na produção jornalística, de março até a primeira quinzena de abril. Isso ocorreu antes de se verificar o aumento na curva de casos. Depois, a crise política deflagrada com a pandemia provocou uma redução gradativa das publicações, até o fim de maio, contrapondo-se à subida de casos, em um período de agravamento da doença.


Health and politics appear closely related in the COVID-19 pandemic, more than ever. Taking as an example the news from the Brazilian newspaper Folha de S.Paulo from January to May 2020, we analyze the characteristics that differentiate the press coverage about this newly discovered severe acute respiratory syndrome in Brazil. The progress of the disease and the announcement of the pandemic by the World Health Organization, on March 11, led to an overexposure of the subject in the media, reaching a limit in journalistic production, from March until the first half of April. This occurred even before an increase in the curve of COVID-19 cases in Brazil. Later on, the political crisis caused a gradual reduction in publications, until the end of May, opposing the rise in cases, in a period of worsening disease.


Nunca antes la salud y la política parecían estar tan estrechamente relacionadas como en esta pandemia de Covid-19. Tomando como ejemplo las noticias del periódico brasileño Folha de S.Paulo entre enero y mayo de 2020, analizamos las características que hacen que la cobertura de la prensa de este síndrome respiratorio agudo severo recientemente descubierto sea única en Brasil. El avance de la enfermedad y el anuncio de la pandemia por parte de la Organización Mundial de la Salud, el 11 de marzo, condujeron a una sobreexposición del tema en los medios, llegando a un límite en la producción periodística, de marzo hasta la primera quincena de abril. Esto ocurrió incluso antes de que hubiera un aumento en la curva de casos en Brasil. Posteriormente, la crisis política desencadenada por la pandemia provocó una reducción gradual de las publicaciones, hasta finales de mayo, oponiéndose al aumento de los casos, en un período de agravación de la enfermedad.


Subject(s)
Humans , Epidemiology , Coronavirus Infections , Journalism , Pandemics , Mass Media , Brazil , Scientific Communication and Diffusion
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2015. xxii, 423 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-971500

ABSTRACT

Esta tese tem o objetivo de investigar a noção de doença construída pelo jornalismo nas últimas quatro décadas. Partimos do pressuposto de que o campo se constitui numa instância sociodiscursiva de grande importância na contemporaneidade para compreendermos as fronteiras do que é considerado sadio e doente, ao lado do saber médico-científico, tradicionalmente reconhecido com autoridade para produzir conhecimento o assunto. Tomando como objeto empírico o semanário de informação Veja, analisamos o noticiário de capa no período compreendido entre 1968 e 2014. Ao atrelarmos a comunicação à estatística, a proposta metodológica adotada permitiu desenvolver um método analítico em camadas, elaborando uma cartografia do noticiário a partir da identificação e avaliação da forma como a Veja enquadrou os assuntos relativos à saúde e doença nas seções da revista, da análise da cobertura destes temas em relação aos demais e da verificação das doenças mais noticiadas. Através dos discursos produzidos sobre o câncer, o HIV/Aids e a depressão, verificamos que a cronicidade é uma característica que aproxima as três doenças na noção construída pelo jornalismo de revista. A partir de lógicas e protocolos que enfatizam a medicalização e o cuidado crônico, a revista destaca comportamentos considerados socialmente saudáveis para o corpo e a mente, ressaltando ao leitor a sua importância na autorregulação.


Subject(s)
Humans , Journalism , Depression , Neoplasms , HIV , Data Interpretation, Statistical
3.
In. Lerner, Kátia; Sacramento, Igor. Saúde e jornalismo: interfaces contemporâneas. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2014. p.219-234, ilus, graf.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: lil-762344
4.
Saúde Soc ; 21(2): 302-313, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-641724

ABSTRACT

Em 2009, o aparecimento de casos da gripe A(H1N1) - a chamada gripe suína - em 207 países indicou o registro da primeira pandemia do século XXI, como já previam os informes dos órgãos sanitários há alguns anos. No Brasil, foram confirmados 27.850 casos de suína, dos quais 1.632 evoluíram a óbito, representando 18,6 por cento das mortes mundiais e 27,7 por cento no continente americano, segundo dados do Ministério da Saúde (2009). Os meios de comunicação brasileiros bem como os de outros países vincularam o surgimento da gripe suína como uma "reedição" diferenciada da gripe espanhola, devido à identificação de um novo subtipo de vírus da gripe que podia ser tão letal quanto a antiga. Um temor semelhante havia sido vivenciado também com a gripe aviária, em 1997, que levou autoridades a permanecerem em estado de alerta. Este artigo tem por objetivo avaliar a produção das notícias sobre a gripe A(H1N1) nas três principais revistas de circulação nacional do Brasil. Para tanto, escolhemos as oito capas de Veja, IstoÉ e Época em que a doença foi destaque nos primeiros meses da pandemia, em 2009. Tomando como base noções ligadas à Análise do Discurso e às Teorias do Jornalismo, as análises indicam que o noticiário se divide em duas fases, enfatizando, inicialmente, o alarme provocado pelo medo diante do novo vírus e das mortes registradas e, em seguida, o controle pela constatação de que a moléstia representava menos risco do que se imaginava, além das ações para combatê-la.


Subject(s)
Influenza, Human , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Journalism/trends
5.
Rev. bras. epidemiol ; 15(1): 63-74, mar. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618266

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é compreender o tratamento dado pela imprensa pernambucana à dengue, doença que vem afetando cada vez mais os brasileiros. Tendo como ponto de partida a epidemia explosiva registrada no Brasil em 2002, buscamos compreender os efeitos de sentido produzidos, avaliando as estratégias discursivas utilizadas em 2002, 2004, 2006 e 2008. Para tanto, selecionamos as 291 matérias e notas veiculadas no Jornal do Commercio do Recife (Brasil) nesses anos, abordando a situação da dengue em Pernambuco, além dos registros da virose realizados pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. De forma complementar à análise, propomos a elaboração do diagrama midialógico, que busca estabelecer uma relação entre os textos da imprensa e os casos notificados da doença. Os resultados indicam que o noticiário costuma acompanhar, em geral, a curva epidemiológica da moléstia, com algumas diferenças em determinados períodos do ano, conforme o agendamento da imprensa, indicando o apelo da dengue como fenômeno midiático.


The aim of this paper was to understand how the media in the state of Pernambuco portrays dengue fever, a disease that is affecting more and more Brazilians. Taking the explosive epidemic of 2002 as the starting point, we tried to understand the effects of meaning produced by the press in a comparative discourse strategy analysis used in 2002, 2004, 2006 and 2008. We selected 291 articles and notes published in the Jornal do Commercio (Recife-Brazil), on the situation of this viral disease in the state of Pernambuco in the four years. We also analysed dengue fever surveillance reports published by the health department of Pernambuco. To complement discourse analysis, we proposed the construction of a medialogy diagram, a graphic representation that tries to establish a relationship between newspaper texts and number cases of dengue reported. Results indicate that media coverage generally followed the development of dengue fever cases, with more news published during the epidemic periods and showing the appeal of the illness as a mass media phenomenon despite its risk to the Brazilian people.


Subject(s)
Humans , Dengue , Periodical , Brazil , Journalism
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL