ABSTRACT
Os autores estudaram 252 indivíduos que trabalham em laboratório de análises clínicas, com o objetivo de verificar a prevalência da infecçäo pelo vírus da hepatite B (VHB) entre os mesmos, comparando-os com um grupo controle de 261 indivíduos. Observou-se que 22,6 por cento dos funcionários do laboratório mostravam evidência de contato prévio com o VHB e 4,0 por cento apresentavam HBsAg positivo, caracterizando o estado de portadores crônicos do vírus. Estas cifras diferiram significativamente (p<0,05) daquelas observadas no grupo controle, caracterizando o grupo estudado como de risco para a infecçäo pelo VHB. Aos indivíduos suscetíveis (77, 4 por cento), foi oferecida a vacina contra o VHB, em esquema de três doses, cujo índice de aceitaçäo foi de 87,2 por cento