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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 77(1): 96-101, jan.-fev. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-578464

ABSTRACT

O tratamento radioterápico/ radioquimioterápico para tumores de laringe pode ocasionar sequelas na deglutição. OBJETIVO: Avaliar características da deglutição de pacientes tratados por radioterapia/ radioquimioterapia para tumores de laringe. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo com 20 indivíduos, idade média de 62 anos, após término do tratamento oncológico. Destes, 6 (30 por cento) foram tratados por radioterapia exclusiva e 14 (70 por cento) por radioquimioterapia. O tempo médio decorrido do tratamento médico ao momento da avaliação fonoaudiológica foi de 8,5 meses. Foi realizada avaliação videofluoroscópica da deglutição orofaríngea e analisados eventos das fases preparatória, oral e faríngea da deglutição. RESULTADOS: Todos os pacientes se alimentavam com via oral exclusiva. Apenas 25 por cento da amostra apresentavam deglutição dentro dos limites da normalidade. A videofluoroscopia da deglutição identificou os seguintes eventos alterados: formação do bolo (85 por cento), ejeção do bolo (60 por cento), estases na cavidade oral (55 por cento), alteração no início da fase faríngea (100 por cento), redução da elevação da laringe (65 por cento) e estase em hipofaringe (80 por cento). A penetração laríngea foi diagnosticada em 25 por cento dos casos e 40 por cento penetrações seguidas de aspirações traqueais. O grau de penetração/ aspiração foi considerado discreto em 60 por cento, porém em 35 por cento da amostra a aspiração foi silenciosa. Embora 75 por cento da amostra apresentassem algum grau de disfagia, apenas 25 por cento dos pacientes referiam queixa de deglutição. CONCLUSÃO: Pacientes com câncer de laringe tratados com radioterapia/ radioquimioterapia podem apresentar alterações em todas as fases da deglutição, mesmo na ausência de sintomas.


Radiation therapy and radiochemotherapy protocols can cause swallowing difficulties. AIM: To evaluate swallowing in patients undergoing radiation therapy and radiochemotherapy protocol only for the treatment of laryngeal tumors. METHODS: A prospective study of 20 patients, with a mean age of 62 years, at the end of oncological therapy. Six patients (30 percent) underwent radiation therapy, and 14 patients (70 percent) underwent combined therapy. The mean time between treatment and an evaluation of swallowing was 8.5 months. Videofluoroscopy was done to assess the preparatory, oral and pharyngeal phases of swallowing. RESULTS: All patients had only an oral diet. Normal swallowing was present in only 25 percent of patients. The swallowing videofluoroscopic examination identified the following changes: bolus formation (85 percent), bolus ejection (60 percent), oral cavity stasis (55 percent), changes in the onset of the pharyngeal phase (100 percent), decreased laryngeal elevation (65 percent), and hypopharyngeal stasis (80 percent). Laryngeal penetration was observed in 25 percent of the cases; 40 percent presented tracheal aspiration. The grade of penetration/aspiration was mild in 60 percent of cases. Aspiration was silent in 35 percent of patients. Although 75 percent of patients had dysphagia, only 25 percent complained of swallowing difficulties. CONCLUSION: Patients with laryngeal cancer that underwent radiation therapy/combined treatment can present changes in all swallowing phases, or may be asymptomatic.


Subject(s)
Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Deglutition Disorders/etiology , Laryngeal Neoplasms/drug therapy , Laryngeal Neoplasms/radiotherapy , Combined Modality Therapy/adverse effects , Combined Modality Therapy/methods , Laryngeal Neoplasms/complications , Prospective Studies , Severity of Illness Index
2.
Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 36(2)abr.-jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-482663

ABSTRACT

Introdução: as alterações vocais decorrentes da laringectomia fronto-lateral (LFL) podem causar impacto na qualidade de vida. Objetivo: avaliar as características vocais e a auto-percepção da desvantagem vocal de pacientes submetidos à LFL com reconstrução pelo retalho do esterno-hióideo. Pacientes e método: Foi realizada a avaliação prospectiva de 12 pacientes, com idade média de 66,5 anos, submetidos à LFL com reconstrução pelo retalho do esterno-hióideo. Seis pacientes (50%) foram submetidos à radioterapia pós-operatória, com dose média de 6006cGy. A avaliação da voz dos pacientes foi realizada através da avaliação perceptivo-auditiva da voz, com a escala GIRBAS. A desvantagem vocal foi mensurada através da aplicação do questionário VHI, sendo que quanto maior for a pontuação, pior a desvantagem vocal. As amostras foram apresentadas de forma cego-aleatória para três fonoaudiólogos com experiência superior a três anos com disfonias decorrentes do tratamento oncológico. Resultados: Um total de 83% dos pacientes apresentou disfonia, sendo 42% de grau severo. A rugosidade estava presente em 100% dos casos. O pitch foi considerado adequado em 58% da amostra e a ressonância foi julgada como laringofaríngea em 67% dos pacientes. A auto-percepção de desvantagem vocal foi referida de impacto discreto nos três domínios e, em relação à pontuação global, foi observado pior impacto no grupo de pacientes com disfonia de grau grave e moderado. Conclusão: Constatamos disfonia de grau severo, porém, com impacto discreto nos domínios avaliados pelo VHI. Esses resultados reforçam a indicação de avaliações com múltiplos enfoques, onde o diagnóstico não seja apenas do clínico especialista, mas, também, do paciente. O VHI é uma ferramenta utilizada internacionalmente que viabiliza a avaliação do ponto de vista do paciente.


Introduction: the vocal changes resulting from the frontolateral laryngectomy (FLL) can cause impact on the quality of life. Objective: to evaluate the vocal characteristics and the voice handicap (VHI) self-perception after FLL with reconstruction with sternumhyoid muscle flap. Patients and methods: we performed the prospective analysis of 12 patients, whose average age was 66.5 years-old, undergoing FLL with reconstruction with sternumhyoid muscle flap. Six patients (50%) were submitted to adjuvant radiation therapy whose average dose was 6006cGy. The vocal evaluation of the patients was done through the perceptual analysis with the GIRBAS scale, whereas the voice handicap was measured through the VHI questionnaire. The higher the score, the worse the voice handicap. The vocal samples were presented in a blind way to 3 Speech-Language Pathologists with experience longer than 3 years in dysphonia due to the oncological treatment. Results: a rate of 83% of the patients presented dysphonia, being 42% in severe grade. The roughness was observed in 100% of the cases. The pitch was considered adequate in 58% and the resonance was laryngopharyngeal in 67% of the patients. The impact of the voice handicap self-perception was considered mild in the three domains. Regarding the global score, the worst impact was observed in the group of patients with moderate to severe dysphonia. Conclusion: The dysphonia grade was severe. However, its impact on the domains evaluated by the VHI was mild. Those results indicate the evaluation under multiple enfoques. Thus, the diagnosis should not be performed exclusively by the specialist clinician, but by the patient himself, as well. The VHI is a toll internationally employed that allows performing the evaluation under the patient point of view.

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