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1.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 101(1): e-187494, jan.-fev. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1381869

ABSTRACT

A cirurgia de hérnia inguinal (HI) é um dos procedimentos mais comuns na prática do cirurgião geral. Estima-se que 20 milhões dessas operações sejam realizadas no mundo anualmente. Com o advento da técnica sem tensão e implante de tela sintética, as taxas de recidiva caíram expressivamente e a recidiva deixou de ser a principal complicação tardia após o reparo da hérnia inguinal. Hoje a principal complicação pós-operatória tardia da cirurgia de HI é a dor crônica inguinal pós-operatória (DCIP). A definição de DCIP é a dor pós-operatória da região inguinal após 3-6 meses da cirurgia. Relatamos o caso de um jovem paciente do sexo masculino que se apresentou com DCIP após ter sido previamente submetido a duas herniorrafias inguinais. Inicialmente apresentava dor inguinal a esquerda sem abaulamento evidente e na ocasião foi submetido a herniorrafia inguinal esquerda pela técnica de Lichtenstein. Não houve resolução da dor após a cirurgia. Após 1 ano foi novamente operado, dessa vez bilateralmente e infelizmente evoluiu com piora da dor apresentava dor predominantemente neuropática (em queimação e com irradiação para região testicular bilateralmente) e intensidade moderada (escala visual analógica 6), sem melhora com anti-inflamatórios não esteroidais ou analgésicos. Apresentava dor ao toque do anel inguinal externo bilateralmente, hiperestesia no teritório de nervos genito-femoral, ílio-hipogástrico e ílio-inguinal do lado esquerdo e hipoestesia no território dos três nervos do lado direito. Apresentou alívio temporário da dor após bloqueio anestésico inguinal bilateral. Paciente foi então submetido a triplo-neurectomia bilateral com remoção das telas de polipropileno. Em seguimento um ano após o tratamento cirúrgico, o paciente permanece sem dor inguinal. [au]


Inguinal hernia (IH) surgery is one of the most common procedures in the practice of the general surgeon. With adoption of tension-free technique and synthetic mesh implantation, recurrence rates decreased and recurrence is no longer the main late complication after IH repair. Currently, the main late postoperative complication of IH repair is chronic postoperative inguinal pain (CPIP). CPIP is defined as postoperative pain in the inguinal region persisting 3-6 months after surgery. We report the case of a young male patient who presented with CPIP after having undergone two inguinal hernia repairs. Initially, he had left inguinal pain without evident bulging and underwent left inguinal herniorrhaphy using the Lichtenstein technique. There was no relief of pain after surgery. After 1 year, he underwent surgery again, this time bilaterally and unfortunately the pain got worse. He had predominantly neuropathic pain (burning and irradiated to the testicular region bilaterally) and moderate intensity (visual analogue scale 6) refractory to medical management. He had hyperesthesia on the territory of the genitofemoral, iliohypogastric and ilioinguinal nerves on the left side and hypoesthesia in the territory of the three nerves on the right side. A local anesthetic inguinal block provided temporary relief. We performed a bilateral triple neurectomy with removal of the polypropylene mesh. Followed up one year after surgical treatment, the patient remains without inguinal pain. [au]

2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(3): 275-283, Mar. 2020. tab, graf
Article in English | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136210

ABSTRACT

SUMMARY Malignant liver tumors are the fourth leading cause of cancer death worldwide. Hepatocellular carcinoma (HCC) accounts for 75-85% of these. Most patients are diagnosed at incurable stages. Palliative care is the appropriate treatment course in these circumstances (chemoembolization and sorafenib). There are few national studies on sorafenib. The objective is to evaluate survival predictors of HCC patients treated with sorafenib and evaluate the compliance of its indication in relation to BCLC recommendations. METHODS A total of 88 patients with an indication of sorafenib from 2010 to 2017 at the ISCMSP were retrospectively analyzed. Univariate and multivariate analyzes were performed in the search for predictors of survival. RESULTS The mean age was 61.2 years, 70.5% were men, most were classified as Child-Pugh A (69.3%), and BCLC C (94.3%). Cirrhosis was present in 84.6% and portal hypertension in 55.7%. Hepatitis C virus was the most common etiology (40.9%). Sixty-nine (78.4%) patients received the medication, with the average duration of treatment being 9.7 months. The mean overall survival was 16.8 months. Significant differences were observed in the multivariate analysis: ECOG PS (p = 0.024): Child-Pugh (p = 0.013), time of medication use (p <0.001), clinical worsening (p = 0.031) and portal thrombosis (p = 0.010). CONCLUSION Absence of portal thrombosis, Child-Pugh A, longer time of medication use, ECOG PS 0, and absence of suspension due to clinical worsening were predictors of better overall survival in the study. The drug's indication complies with BCLC guidelines in 94% of patients.


RESUMO Tumores malignos do fígado são a quarta maior causa de morte por câncer, sendo que o carcinoma hepatocelular (CHC) corresponde a 85-90% desses casos. A maioria dos doentes apresenta-se, ao diagnóstico, sem possibilidade de tratamento curativo, restando apenas as opções paliativas (quimioembolização e sorafenibe). Há poucos estudos nacionais acerca do sorafenibe. OBJETIVO Avaliar fatores preditivos de sobrevida em pacientes com CHC que tiveram indicação de tratamento com sorafenibe na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP) e avaliação da conformidade da indicação da medicação em relação às recomendações do BCLC. MÉTODOS Foram analisados retrospectivamente os dados de 88 pacientes que tiveram indicação de tratamento com sorafenibe no período de 2010 a 2017 na ISCMSP. Análises univariada e multivariada foram realizadas na busca de preditores de sobrevida global nos pacientes que receberam a medicação. RESULTADOS Idade média de 61,2 anos, sendo 70,5% homens. A maioria (69,3%) foi classificada como Child Pugh A e BCLC C (94,3%). A cirrose esteve presente em 84,6% e a hipertensão portal em 55,7% desses. O vírus da hepatite C foi a etiologia mais comum (40,9%) do CHC. Sessenta e nove (78,4%) pacientes receberam a medicação, sendo o tempo médio de duração do tratamento 9,7 meses e a sobrevida global média, 16,8 meses. Diferenças significativas foram observadas na análise multivariada: Ecog PS (p=0,024), CP (p=0,013), tempo de uso de medicação (p<0,001), suspensão por piora clínica (p=0,031) e trombose portal (p=0,010). CONCLUSÃO Ausência de trombose portal, Child Pugh A, Ecog PS 0, tempo maior de uso de medicação e ausência de suspensão por piora clínica foram fatores preditores de melhor sobrevida global e a indicação da medicação esteve em conformidade com as orientações do BCLC em 94% dos pacientes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Carcinoma, Hepatocellular/drug therapy , Sorafenib/therapeutic use , Liver Neoplasms/drug therapy , Antineoplastic Agents/therapeutic use , Palliative Care , Epidemiologic Methods , Treatment Outcome , Carcinoma, Hepatocellular/mortality , Carcinoma, Hepatocellular/pathology , Liver Neoplasms/mortality , Liver Neoplasms/pathology , Middle Aged , Neoplasm Staging
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 30(4): 184-185, out.-dez. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-678930

ABSTRACT

O hemangioma é uma proliferação benigna dos vasos sanguíneos. São diferenciados pela formação de grandes espaços vasculares com sangue. Há predileção pela pele, mas também são encontrados em vísceras, principalmente no fígado. São assintomáticos na maioria das vezes, porém podem se manifestar com sinais e sintomas de massa abdominal, ruptura, trombocitopenia e hipofibrinogenemia. É mais frequente em mulheres multíparas e podem ocorrer em qualquer faixa etária, predominando na idade avançada.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Hemangioma, Cavernous , Gastric Fundus
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