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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(4): 188-195, abr. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596283

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a prevalência de sintomas urinários e a associação da função muscular do assoalho pélvico com sintomas urinários de primíparas com 60 dias pós-parto vaginal com episiotomia e cesariana depois do trabalho de parto. MÉTODOS: análise tipo corte transversal da função muscular do assoalho pélvico 60 dias pós-parto de mulheres atendidas ambulatorialmente. Foi avaliada a função muscular (tônus basal, contração voluntária máxima e contração sustentada média) por eletromiografia de superfície e por graduação de força (graus 0-5). Em entrevista, foram identificados os sintomas urinários e excluídas as mulheres com dificuldade de compreensão, déficit motor/neurológico de membros inferiores, cirurgia pélvica prévia, diabetes, contraindicação para palpação vaginal e praticantes de exercícios para musculatura do assoalho pélvico. Foram utilizados os testes do χ2 e Exato de Fisher para comparar proporções e o teste Mann-Whitney para comparar médias. RESULTADOS: foram avaliadas 46 puérperas, com média de 63,7 dias pós-parto. Os sintomas mais prevalentes foram noctúria (19,6 por cento), urgência (13 por cento) e aumento de frequência urinária diurna (8,7 por cento). Puérperas obesas e com sobrepeso tiveram 4,6 vezes mais queixa destes sintomas (RP=4,6 [IC95 por cento 1,2-18,6; valor p=0.0194]). A perda urinária aos esforços foi a mais prevalente das incontinências (6,5 por cento). Os valores médios encontrados para tônus de base, contração voluntária máxima e contração sustentada média foram 3µV, 14,6µV e 10,3µV e a maioria (56,5 por cento) apresentou grau 3 de força muscular. Não se observou associação entre sintomas urinários e função muscular do assoalho pélvico. CONCLUSÃO: a prevalência de sintomas urinários foi baixa aos 60 dias pós-parto e não houve associação entre função muscular do assoalho pélvico e sintomas urinários.


PURPOSE: to evaluate the prevalence of urinary symptoms and association between pelvic floor muscle function and urinary symptoms in primiparous women 60 days after vaginal delivery with episiotomy and cesarean section after labor. METHODS: a cross-sectional analysis was conducted on women from an out patient clinic in São Paulo state, Brazil, 60 days after delivery. Pelvic floor muscle function was assessed by surface electromyography (basal tone, maximal voluntary contraction and mean sustained contraction) and by a manual muscle test (grades 0-5). In an interview, the urinary symptoms were identified and women with difficulty to understand, with motor/neurological impairment, pelvic surgery, diabetes, restriction for vaginal palpation and practicing exercises forpelvic floor muscles were excluded. The χ2 and Fisher Exact test were used to compare proportions and the Mann-Whitney test was used to analyze mean differences. RESULTS: 46 primiparous were assessed on average 63.7 days postpartum. The most prevalent symptoms were nocturia (19.6 percent), urgency (13 percent) and increased daytime urinary frequency (8.7 percent). Obese and overweight women had 4.6 times more of these symptoms (PR=4.6 [95 percentCI; 1.2-18.6; p value=0.0194]). Stress urinary incontinence was the most prevalent incontinence (6.5 percent). The mean values found for the basic tone, maximal voluntary contraction and sustained contraction were: 3 µV, 14.6 µV and 10.3 µV. Most of the women (56.5 percent) had grade 3 muscular strength. There was no association between urinary symptoms and pelvic floor muscle function. CONCLUSION: the prevalence of urinary symptoms was low 60 days postpartum and there was no association between pelvic floor muscle function and urinary symptoms.


Subject(s)
Humans , Female , Electromyography , Postpartum Period , Pelvic Floor , Urinary Incontinence
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 32(5): 234-240, maio 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557339

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar o efeito do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) sobre as disfunções sexuais femininas. MÉTODOS: para esse ensaio clínico com abordagem antes e depois, foram incluídas 26 mulheres que apresentavam diagnóstico de disfunção sexual (transtorno de desejo sexual, de excitação, orgástico e/ou dispareunia). As participantes foram avaliadas antes, na metade (após cinco sessões) e ao final do tratamento (após dez sessões), por meio da palpação vaginal bidigital (avaliação da força dos músculos do assoalho pélvico-MAP), eletromiografia (EMG) intravaginal (captação das amplitudes de contração dos MAP) e Female Sexual Function Index (FSFI), questionário de avaliação da função sexual. As mulheres foram submetidas ao TMAP em diferentes posições, por dez sessões (uma ou duas vezes na semana). Para análise estatística, utilizou-se frequências absolutas e relativas para características clínicas e força dos MAP. Empregou-se teste de Friedman para comparação dos escores dos domínios do FSFI e valores da EMG, t de Student para associação entre esses valores e características das mulheres e Wilcoxon para modificação percentual da EMG. O teste Mann-Whitney permitiu comparar esses valores com características clínicas. Para correlacionar os valores da EMG com escore total médio, utilizou-se teste de correlação de Spearman. Adotou-se nível de significância de p<0,05. RESULTADOS: foi observada melhora significativa (p<0,0001) dos escores do FSFI ao final do tratamento quando comparado às avaliações inicial e intermediária. Em relação à EMG, as amplitudes das contrações fásicas e tônicas aumentaram significativamente (p<0,0001) ao longo do tratamento. Houve aumento na força do assoalho pélvico, com 69 por cento das mulheres apresentando grau 4 ou 5 na avaliação final e melhora total das queixas sexuais. CONCLUSÕES: o TMAP resultou na melhora da força muscular e amplitudes de contração pela EMG, com melhora na função sexual, o que indica que essa abordagem terapêutica pode ser utilizada com sucesso no tratamento das disfunções sexuais femininas.


PURPOSE: to evaluate the effect of pelvic floor muscle training (PFMT) on female sexual dysfunctions. METHODS: twenty-six women with a diagnosis of sexual dysfunction (sexual desire, arousal, orgasmic disorders and/or dyspareunia) were included in a clinical trial with a before/after approach . The assessment was carried out before, during (after five sessions) and at the end of the treatment (after ten sessions) by two-digit palpation (assessment of pelvic floor muscle, PFM, strength), intravaginal electromyography (EMG) (capture of PFM contraction amplitudes) and Female Sexual Function Index (FSFI, a questionnaire for the evaluation of sexual function). The women underwent PFMT in different positions for ten sessions (once or twice a week). For statistical analysis, absolute and relative frequencies were used for clinical characteristics and PFM strength. The Friedman test was used to compare the FSFI domain scores and EMG values, the Students t-test was used to determine the association between these values and the characteristics of the women, and the Wilcoxon test for percent modification of the EMG. The Mann-Whitney test permitted us to compare these values with clinical characteristics. The Spearman correlation test was used to correlate the EMG values with mean total score. Results were considered statistically significant if p<0.05. RESULTS: a significant improvement (p<0.0001) of FSFI scores was observed at the end of treatment compared to the values observed before and in the middle of treatment. Regarding the EMG, the amplitudes of tonic and phasic contractions increased significantly during treatment (p<0.0001). Pelvic floor strength increased, which 69 percent of the women presenting grade 4 or 5 at the end of treatment, with a total improvement of sexual complaints. CONCLUSIONS: the PFMT improved muscle strength and electromyography contraction amplitudes, with improved sexual function, indicating that this physiotherapy approach may be successfully used for the treatment of female sexual dysfunctions.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Exercise Therapy , Pelvic Floor , Sexual Dysfunction, Physiological/therapy
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