Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Sci. med ; 24(2): 142-149, abr-jun. 2014. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-742481

ABSTRACT

Objetivos: Investigar a correlação entre quantidade de veneno produzido por uma cobra coral verdadeira e o tamanho da mesma, e avaliar a produção e o uso do soro antielapídico, levando em conta tamanho, capacidade inoculatória e variabilidade de espécies dessas cobras nasdiversas regiões do Brasil.Métodos: Para avaliação da diversidade e distribuição geográfica, foi realizada pesquisa bibliográfica e eletrônica no site oficial da SociedadeBrasileira de Herpetologia. Para obtenção de dados sobre epidemiologia dos acidentes elapídicos, foi pesquisado o Sistema de Informação de Agravos a Notificação do Ministério da Saúde. Dados de quantidade de veneno e tamanho das cobras das quais o mesmo foi extraído foram obtidos em trabalho de campo realizado entre os anos de 1986 e 2010, que estavam armazenadas no banco de venenos do Centro de Estudos e Pesquisas Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.Resultados: A maior diversidade de espécies de cobras corais verdadeiras está na região Norte e a maior casuística de acidentes elapídicos na região Nordeste. A análise de regressão linear mostrou forte correlação entre tamanho corporal e quantidade de veneno extraído. A maioria das espécies de cobras corais apresenta tamanho pequeno ou médio. Foi identificada uma diversidade de 35 táxons de cobras corais no Brasil, enquanto o soro antielapídico em uso no País é produzido a partir de três espécies.Conclusões: Devido ao porte reduzido, que resulta em baixa capacidade inoculatória, a recomendação de altas doses de soro antielapídico na ocorrência de acidentes com cobras corais deveria ser revista. Entretanto, a especificidade do veneno de cada espécie gera preocupação sobre a eficácia do soro antielapídico produzido a partir de um número reduzido de espécies de cobras corais.


Aims: To investigate the correlation between the amount of venom produced by a true coral snake and its size, and to evaluate the production and use of antielapidic serum, taking into account size, innoculatory power, and variability of these species in different regions of Brazil.Methods: To assess the diversity and geographic distribution we conducted a bibliographic review and electronic search in the official site of the Brazilian Herpetological Society. Diseases Report Information System of the Ministry of Health was consulted to obtain data on the epidemiology of elapidic accidents. Data on amount of extracted venom and size of the snakes were obtained from work conducted between 1986 and 2010, which data were stored in the venom database of the Centre for Studies and Biological Research of the Catholic University of Goiás.Results: The greatest diversity of species of coral snakes are in the Northern region and the largest sample of Micrurus accidents in the Northeast region. Linear regression analysis showed a strong correlation between body size and amount of venom extracted. Most species of coral snake have small or medium size. A diversity of 35 taxa of coral snakes in Brazil has been identified, while the antielapidic serum in use in this country is produced from three species.Conclusions: Due to the small size, which results in low innoculatory capacity, recommending high doses of antielapidic serum in accidents with coral snakes should be revised. However, the specificity of the venom of each species raises concerns about the effectiveness of antielapidic serum produced from a small number of species of coral snakes.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL