ABSTRACT
OBJETIVO: avaliar o efeito da heparina liofilizada e da líquida sobre a medida do pH do sangue do cordäo umbilical. MÉTODOS: estudo prospectivo que incluiu cento e duas amostras de sangue arterial do cordäo umbilical de recém-nascidos no Serviço de Obstetrícia do Hospital Geral de Caxias do Sul. As amostras foram divididas em 51 seringas previamente preparadas com heparina liofilizada (seringa A) e 51 seringas preparadas com heparina líquida (seringa B) no momento da coleta sangüínea. A obtençäo das amostras foi realizada por duplo clampeamento do cordäo entre pinças, imediatamente após o desprendimento fetal. O pH arterial do sangue obtido foi analisado em no máximo 20 minutos, em analisador de pH da marca AVL OMNI (Viena, Austria). RESULTADOS: a média dos valores de pH no sangue contido nas seringas dos grupos A e B foi de 7,246±0,086 e 7,244±0,084, respectivamente. A análise estatística demonstrou näo haver diferença significante entre os valores de pH entre as amostras de sangue contidas em ambos os conjuntos de seringas. CONCLUSÄO: as duas formas de heparinizaçäo de seringas assemelham-se quanto aos efeitos sobre o pH do sangue dos vasos umbilicais, o que permite a escolha daquela de menor custo
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Acid-Base Equilibrium , Fetal Blood , Heparin , Umbilical Cord , Blood Gas AnalysisABSTRACT
Os autores realizaram estudo prospectivo, aleatório e randomizado entre farmácias de Caxias do Sul objetivando determinar a proporçao de compra de medicamentos sem receita médica e, destes, os grupos farmacológicos adquiridos, totalizando 316 pessoas entrevistadas. Determinou-se que, no período e horários de realizaçao da pesquisa, 64,87 por cento dos entrevistados nao dispunham de receita médica ao adquirirem medicamentos e, dos que a possuíam, 16,21 por cento tiveram sua prescriçao alterada. Os grupos farmacológicos mais adquiridos foram os analgésicos e antipiréticos, antiinflamatórios nao-esteróides, anticoncepcionais orais e descongestionantes orais e nasais. Os autores alertam para o risco da automedicaçao e denunciam o descaso das autoridades competentes quanto à fiscalizaçao da venda de medicamentos.