ABSTRACT
Os autores relatam as formas de atendimento medico a que foram submetidos um adolescente portador de epilepsia e seu pai,com problemas clinicos,que tentou suicidio,sendo atendido em pronto-socorro .Fazem consideracaoes ante o despreparo do medico geral para lidar com as angustias surgidas na relacao medico-paciente.Para defender-se destas angustias,o relacionamento se faz so com a doenca organica.O caso exposto mostra as consequencias desta relacao parcial que culmina no suicidio do pai do garoto.Por fim resaltam os possiveis beneficios para o medico geral se em sua formacao fosse dedicada maior atencao tambem aos aspectos psicossociais envolvidos na relacao medico-pacientepossibilitando a compreensao das angustias que o proprio caracter do trabalho faz emergir.A partir dai creem que o atendimento possa se dirigir tanto a ferida do homem quanto ao homem da ferida.