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RBM rev. bras. med ; 62(1/2): 10-16, jan.-fev. 2005. ilus
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-414755

ABSTRACT

As ações deletérias do álcool são extensamente relatadas para o fígado e para o pâncreas, o mesmo não ocorrendo com o tubo digestório. É, portanto, apresentada revisão de literatura sobre as alterações morfológicas e funcionais desencadeadas pela ingestão de bebidas alcoólicas. No esôfago, o consumo de etanol pode levar à doença do refluxo esofágico, já que reduz o tono do esfíncter inferior do esôfago (EIE), aumenta a freqüência de relaxamentos espontâneos do EIE e reduz a depuração esofágica. O consumo de álcool eleva ainda o risco de câncer epidermóide de esôfago, pois prolonga o contato desse com carcinógenos. O abuso de bebidas alcoólicas eleva também o risco de adenocarcinoma em pacientes com esôfago de Barrett já estabelecido, mas não predispõe ao desenvolvimento de metaplasia colunar no esôfago. O alcoolismo predispõe ao desenvolvimento da síndrome de Mallory-Weiss e, portanto, à hemorragia de trato digestivo. O etanol prejudica também os mecanismos de defesa da mucosa gástrica. Ele pode ser considerado um agente potencializador de úlceras pépticas, mas há controvérsias quanto sua ação como agente causador. Estudos recentes não têm demonstrado correlação entre o consumo de álcool e câncer de estômago. Bebidas com baixo teor alcoólico estimulam a motilidade gástrica, além de estimular a secreção ácida do estômago, efeito contrário ao produzido à ingestão de bebidas com elevado teor alcoólico. O consumo de álcool pode promover alterações morfológicas e disfunções absortivas no intestino delgado. O câncer colorretal foi associado ao consumo crônico de álcool em diversos estudos.(au)


Subject(s)
Alcoholic Beverages/adverse effects , Intestines , Stomach , Esophagus
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