Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. reumatol ; 51(6): 554-557, dez. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624858

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente as alterações oftalmológicas de crianças e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) em um serviço de reumatologia pediátrica terciário. MÉTODOS: Avaliamos 117 pacientes com LESJ (85,5% do gênero feminino, 60,7% não caucasoides) com média de idade de 10,4 anos e média de tempo de evolução da doença de 5,4 anos que preenchiam no mínimo quatro critérios de classificação do LES de acordo com o American College of Rheumatology de 1997. Aplicamos um protocolo que continha dados clínicos e demográficos, queixas e alterações oftalmológicas, idade do início, tempo de uso e dose cumulativa das medicações. RESULTADOS: Dos 117 pacientes, 24 (20,5%) apresentaram alterações oftalmológicas. Destes, 16 apresentaram alteração de fundo de olho associada a hipertensão arterial sistêmica e/ou uso de cloroquina, quatro apresentaram catarata, dois apresentaram glaucoma e dois apresentaram catarata e glaucoma. A média de idade do aparecimento das alterações oftalmológicas foi de 14,1 anos. Os pacientes com alterações oftalmológicas receberam, estatisticamente, maiores doses e tempos de pulsoterapia de glicocorticoide em relação aos pacientes sem alterações oftalmológicas [1,5 (0,4-1,6) versus 1 (0,2-1,6) mg/kg, P = 0,003; 25,7 (2-99) versus 17,8 (1-114) meses, P = 0,0001; respectivamente]. CONCLUSÃO: Verificamos alta prevalência de alterações oftalmológicas relacionadas principalmente ao tratamento do LESJ, o que demonstra a necessidade de avaliações regulares mesmo em pacientes assintomáticos, visando ao diagnóstico e intervenção precoces e à diminuição da morbidade ocular relacionada a essa doença.


OBJECTIVE: To assess retrospectively the ocular changes in children and adolescents with juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) in a tertiary pediatric rheumatology service. METHODS: This study assessed 117 JSLE patients (85.5% female, 60.7% non-Caucasian), who met at least four criteria of the 1997 SLE classification of the American College of Rheumatology. Their mean age was 10.4 years, and their mean time of disease progression was 5.4 years. A protocol containing clinical and demographic data, ophthalmologic complaints and changes, age of onset, duration of medication use, and cumulative medication dose was applied. RESULTS: Of the 117 patients, 24 (20.5%) had ocular changes. Sixteen of them had abnormal fundoscopy associated with systemic hypertension and/or use of chloroquine; four had cataract; two had glaucoma; and two had cataract and glaucoma. The mean age of ocular change onset was 14.1 years. Patients with ocular changes received statistically higher and longer doses of glucocorticoid pulse therapy as compared with patients without ocular changes [1.5 (0.4 to 1.6) versus 1 (0.2 to 1.6) mg/kg, P = 0.003; 25.7 (2-99) versus 17.8 (1-114) months, P = 0.0001, respectively]. CONCLUSION: A high prevalence of ocular changes relating mainly to the treatment of JSLE was observed. This demonstrates the need for regular ophthalmologic examinations even in asymptomatic patients, aiming at the early diagnosis and intervention, and at decreasing the ocular morbidity related to that disease.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Eye Diseases/chemically induced , Lupus Erythematosus, Systemic/drug therapy , Eye Diseases/epidemiology , Retrospective Studies
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(5): 279-284, set.-out. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-415631

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar a eficácia da teleoftalmologia como auxílio diagnóstico nas doenças infecciosas e inflamatórias oculares, assim como avaliar os principais fatores limitantes para a realização e conclusão de consultoria em oftalmologia. MÉTODOS: Duzentas e trinta e três fotos (retinografias e/ou exames de biomicroscopia), em diapositivos 35-mm de 87 pacientes, foram digitalizadas e armazenadas em CD-ROM, para posterior análise, em monitor de computador, por dois consultores especialistas em uveítes, que responderam formulário e questionário indicando o diagnóstico provável, tratamento e/ou conduta e as dificuldades encontradas para a conclusão da consultoria. Teste estatístico Kappa foi utilizado para avaliação da concordância entre os observadores. Valores de Kappa acima de 0,7 indicam concordância excelente; valores entre 0,4 e 0,7 indicam concordância moderada/boa e valores menores que 0,4 indicam concordância ruim. RESULTADOS: A concordância diagnóstica observada na consultoria, em relação ao padrão ouro, foi de 73,5 por cento para ambos os consultores. Sugestão de tratamento e/ou conduta não foi possível em 8 por cento dos casos para o consultor A, e em 10,4 por cento para o consultor B. A falta de dados clínicos (Kappa: 0,8) e a má qualidade das imagens (Kappa: 0,74) foram os motivos com maior concordância em relação às dificuldades para conclusão da consultoria. CONCLUSÃO: A teleoftalmologia por meio de consultoria por método assíncrono foi eficaz para o diagnóstico de doenças infecciosas e inflamatórias oculares. A falta de dados clínicos detalhados e a má qualidade das imagens foram os principais fatores limitantes para a conclusão da consultoria.


Subject(s)
Humans , Diagnostic Techniques, Ophthalmological , Telepathology/methods , Uveitis/diagnosis , Observer Variation , Reproducibility of Results
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL