Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(10): 4071-4080, nov. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-722749

ABSTRACT

O fenômeno da globalização e o crescimento do neoextrativismo na periferia global intensificam a demanda por novos territórios e recursos naturais à economia, resultando em significativos impactos sobre os ecossistemas e a vida das populações vulnerabilizadas. Consideramos que a crise socioambiental impõe novos desafios e exige uma reatualização das bases teórico-metodológicas da saúde coletiva e dos determinantes sociais da saúde. O objetivo deste artigo é apresentar aportes teóricos para a construção de um enfoque socioambiental crítico a partir de uma revisão bibliográfica orientada por experiências anteriores de mapeamento de conflitos ambientais e pela realização de estudos empíricos em áreas conflituosas. Apresentamos contribuições de disciplinas como a sociologia, a ecologia política, os estudos pós-coloniais e a geografia, para a discussão da determinação socioambiental da saúde, bem como experiências de construção de conhecimentos emancipatórios que integram sujeitos políticos, resistências e alternativas para a sociedade.


The phenomenon of globalization and the increase in neo-extractivism in the global periphery intensify the search for new territories and natural resources for the economy, resulting in significant impacts on ecosystems and on the lives of vulnerable populations. It is considered that the environmental crisis imposes new challenges and requires an updating of the theoretical and methodological foundations of collective health and the social determinants of health. The scope of this paper is to present theoretical contributions to the construction of a critical socio-environmental approach from a review of the literature structured around previous work on the mapping of environmental conflicts, and conducting empirical studies in conflicting areas. The contributions of sociology, political ecology, postcolonial studies and geography is summarized for the discussion of the socio-environmental determinants of health, as well as experiences that integrate emancipatory knowledge, political subjects, resistances and alternatives for society.


Subject(s)
Humans , Environmental Health , Public Health , Social Environment , Conflict, Psychological
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(6): 1493-1501, jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS, BDS | ID: lil-626673

ABSTRACT

É discutida a participação das comunidades em situações de injustiça ambiental na produção de conhecimentos, as quais são decorrentes de desigualdades e de discriminações na distribuição de riscos e benefícios do desenvolvimento econômico. São destacados os limites epistemológicos e políticos para a produção de conhecimentos e de alternativas que possibilitem o avanço na construção de sociedades mais justas e sustentáveis. A partir de uma visão ampliada de saúde são discutidos os limites das abordagens científicas em reconhecer a importância do saber local, seja para analisar riscos ambientais ou seus efeitos à saúde, incluindo os estudos epidemiológicos. Tais limites relacionam-se basicamente ao ocultamento de conflitos e incertezas, à falta de contextualização da exposição aos riscos e efeitos sobre a saúde, assim como às dificuldades de diálogo com as comunidades. O artigo apresenta ainda contribuições e avanços decorrentes de movimentos por justiça ambiental. Concluiu-se que uma perspectiva construtivista, processual e democrática de confrontação de saberes e práticas poderá orientar a produção científica em prol da justiça ambiental.


This article discusses the role of populations affected by environmental injustice situations in the production of knowledge about environmental health stemming from inequalities and discrimination in the distribution of risks and benefits of economic development. Special attention is given to the epistemological and political limits to producing knowledge and alternatives that enable advances in building more just and sustainable societies are highlighted. Based on a broader view of health, the limits of scientific approaches are called into question by acknowledging the importance of local knowledge are discussed, either to analyze environmental risks or their effects on health, including epidemiological studies. These limits are linked primarily to the concealment of conflicts and uncertainties, the lack of contextualization of exposure to risk and effects on health, as well as the difficulties of dialogue with the communities. The article also presents contributions and advances presented by environmental justice movements. The conclusion is that a constructivist, procedural and democratic perspective of confronting forms of knowledge and practices can guide the scientific production to benefit of environmental justice.


Subject(s)
Humans , Environmental Health , Knowledge , Social Justice , Epidemiologic Studies , Public Health , Risk , Risk Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL