Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(3): 327-332, May-June 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135032

ABSTRACT

Abstract Objective: To assess the prevalence, mortality and risk factors associated with the birth of very low birth weight preterm infants over a period of 33 years. Methods: Four cross-sectional studies were analyzed, using data from perinatal interviews of birth cohorts in the city of Pelotas collected in 1982, 1993, 2004, and 2015. Based on perinatal questionnaires, anthropometric measurements of newborns and death certificates were analyzed to obtain the prevalence rate, neonatal mortality, and risk factors (maternal age, income and type of delivery) for very low birth weight. Results: A total of 19,625 newborns were included in the study. In the years 1982, 1993, 2004, and 2015, there were, respectively, 5909, 5232, 4226, and 4258 births. The prevalence of very low birth weight was, respectively, 1.1% (n = 64), 0.9% (n = 46), 1.4% (n = 61), and 1.3% (n = 54). There was no statistical evidence of an increasing trend over time (p = 0.11). Among the risk factors, family income in the three poorest quintiles was associated with prevalence rates that were approximately twice as high as in the richest quintile (p = 0.003). Mortality per 1000 live births for neonates weighing <1500 g decreased from 688 to 259 per thousand from 1982 to 2015 (p < 0.001), but still represented 61% of neonatal deaths in the latter year. Conclusion: Although mortality in very low birth weight decreased by more than 60% in recent years, this group still contributes with more than half of neonatal deaths. Low family income remains an important risk factor in this scenario.


Resumo Objetivo: Verificar a prevalência, mortalidade e fatores de risco associados aos nascimentos de prematuros de muito baixo peso ao nascer (MBPN) ao longo de 33 anos. Métodos: Série de quatro estudos transversais com o uso de dados das entrevistas perinatais das coortes de nascimento da cidade de Pelotas coletados em 1982, 1993, 2004 e 2015. A partir de questionários perinatais, medidas antropométricas dos recém-nascidos e certidões de óbito, foram analisadas a prevalência, a mortalidade neonatal e os fatores de risco (idade materna, renda e tipo de parto) para prematuros de muito baixo peso ao nascer. Resultados: Foram incluídos no estudo 19.625 recém-nascidos. Em 1982, 1993, 2004 e 2015 ocorreram, respectivamente, 5.909, 5.232, 4.226 e 4.258 nascimentos. A prevalência de prematuros de muito baixo peso ao nascer naqueles anos foi, respectivamente, de 1,1% (n = 64), 0,9% (n = 46), 1,4% (n = 61) e 1,3% (n = 54). A tendência de aumento durante o período não alcançou significância estatística (p = 0,11). Entre os fatores de risco, a renda familiar nos três quintis mais pobres esteve associada a prevalências cerca de duas vezes mais altas do que no quintil mais rico (p = 0,003). A mortalidade por 1.000 nascidos vivos para os neonatos com peso < 1500 g caiu de 688 para 259 por mil ao longo dos anos (p < 0,001), mas ainda representa 61% dos óbitos neonatais em 2015. Conclusão: Embora a mortalidade nos prematuros de muito baixo peso ao nascer tenha diminuído em mais de 60% nos últimos anos, esse grupo ainda contribui com mais da metade dos óbitos neonatais. A baixa renda familiar continua a ser fator de risco importante nesse cenário.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant, Very Low Birth Weight , Birth Weight , Infant Mortality , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 65(6): 839-844, June 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1012996

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: To verify the association between prone position, increased diuresis, and decreased cumulative fluid balance in critically ill pediatric patients who underwent mechanical ventilation (MV) for pulmonary causes and describe adverse events related to the use of the position. METHODS: This is a retrospective observational study. Patients aged between 1 month and 12 years who underwent MV for pulmonary causes, between January 2013 and December 2015, were selected and divided between those who were put on prone position (PG) and those who were not (CG) during the hospitalization at the Pediatric Intensive Care Unit (PICU). Data were analyzed longitudinally from D1 to D4. RESULTS: A total of 77 patients (PG = 37 and CG = 40) were analyzed. The general characteristics of both groups were similar. In the comparison between the groups, there was no increase in diuresis or decrease in cumulative fluid balance in the prone group. In the longitudinal analysis of D1 to D4, we saw that the PG presented higher diuresis (p = 0.034) and a lower cumulative fluid balance (p = 0.001) in D2. Regarding the use of diuretics, there was greater use of furosemide (P <0.001) and spironolactone (P = 0.04) in the PG. There was no increase in adverse events during the use of the prone position. CONCLUSION: The prone position was not associated with increased diuresis or decreased cumulative fluid balance in critically ill pediatric patients who underwent to MV for pulmonary causes.


RESUMO OBJETIVO: Verificar a associação entre posição prona, aumento da diurese e diminuição do balanço hídrico em pacientes pediátricos criticamente enfermos e submetidos à ventilação mecânica (VM) por causa pulmonar, além de descrever eventuais intercorrências relacionadas à aplicação dessa posição. MÉTODOS: Estudo observacional retrospectivo. Pacientes submetidos à VM por causa pulmonar, com idade entre 1 mês e 12 anos no período entre janeiro de 2013 e dezembro de 2015, foram selecionados e divididos entre os que receberam posição prona (GP) e os que não receberam (GC) durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (Utip). Os dados foram analisados longitudinalmente de D1 a D4. RESULTADOS: Foram analisados77 pacientes (GP=37 e GC=40). Em termos de características gerais, os grupos foram semelhantes entre si. Na comparação entre os grupos, não houve aumento da diurese ou diminuição do balanço hídrico cumulativo no grupo prona. Na análise longitudinal de D1 a D4, evidenciou-se que o GP apresentou maior diurese (p=0,034) e menor balanço hídrico cumulativo (p = 0,001) no D2. Com relação ao uso de diuréticos, houve maior uso de furosemida (P<0,001) e de espironolactona (P=0,04) no GP. Não houve aumento de eventos adversos durante a utilização da posição prona. CONCLUSÃO: A posição prona não demonstrou associação com aumento da diurese ou diminuição de balanço hídrico cumulativo em pacientes críticos pediátricos submetidos à VM por causa pulmonar.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Respiration, Artificial/adverse effects , Water-Electrolyte Balance/physiology , Prone Position/physiology , Diuresis/physiology , Respiration, Artificial/mortality , Time Factors , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Critical Illness , Length of Stay/statistics & numerical data
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(3): 301-307, May.-June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-841354

ABSTRACT

Abstract Objective: The aim of this study was to verify the association of echocardiogram, ferritin, C-reactive protein, and leukocyte count with unfavorable outcomes in pediatric sepsis. Methods: A prospective cohort study was carried out from March to December 2014, with pediatric critical care patients aged between 28 days and 18 years. Inclusion criteria were diagnosis of sepsis, need for mechanical ventilation for more than 48 h, and vasoactive drugs. Serum levels of C-reactive protein, ferritin, and leukocyte count were collected on the first day (D0), 24 h (D1), and 72 h (D3) after recruitment. Patients underwent transthoracic echocardiography to determine the ejection fraction of the left ventricle on D1 and D3. The outcomes measured were length of hospital stay and in the pediatric intensive care unit, mechanical ventilation duration, free hours of VM, duration of use of inotropic agents, maximum inotropic score, and mortality. Results: Twenty patients completed the study. Patients with elevated ferritin levels on D0 had also fewer ventilator-free hours (p = 0.046) and higher maximum inotropic score (p = 0.009). Patients with cardiac dysfunction by echocardiogram on D1 had longer hospital stay (p = 0.047), pediatric intensive care unit stay (p = 0.020), duration of mechanical ventilation (p = 0.011), maximum inotropic score (p = 0.001), and fewer ventilator-free hours (p = 0.020). Conclusion: Cardiac dysfunction by echocardiography and serum ferritin value was significantly associated with unfavorable outcomes in pediatric patients with sepsis.


Resumo Objetivo: Verificar a associação do ecocardiograma, da ferritina, da proteína C reativa (PCR) e da contagem de leucócitos com desfechos desfavoráveis na sepse pediátrica. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, de março a dezembro de 2014, com pacientes críticos pediátricos entre 28 dias e 18 anos. Critérios de inclusão foram diagnóstico de sepse, necessidade de ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas e uso de drogas vasoativas. Avaliaram‐se os níveis séricos PCR, ferritina, contagem de leucócitos, no recrutamento (D0), 24 horas (D1) e 72 horas (D3) após o recrutamento. No D1 e no D3 todos os pacientes foram submetidos a ecocardiograma transtorácico para determinação da Fração de Ejeção (FE) do ventrículo esquerdo. Os desfechos avaliados foram tempo de internação hospitalar e na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP); duração da VM; horas livres de VM; duração do uso de inotrópicos; escore de inotrópicos máximo e mortalidade. Resultados: Vinte pacientes completaram o estudo. Ferritina elevada no D0 associou‐se com menor tempo livre de ventilação (p = 0,046) e maior escore de inotrópicos máximo (p = 0,009). A disfunção cardíaca pelo ecocardiograma no D1 relacionou‐se com maior tempo de internação hospitalar (p = 0,047), de UTIP (p = 0,020), VM total (p = 0,011), escore de inotrópicos máximo (p = 0,001) e menor tempo livre de VM (p = 0,020). Conclusão: A disfunção cardíaca pelo ecocardiograma e o valor de ferritina sérica associaram‐se significativamente com desfechos desfavoráveis nos pacientes pediátricos com sepse.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , C-Reactive Protein/analysis , Echocardiography, Doppler , Sepsis/diagnosis , Ferritins/metabolism , Ferritins/blood , Heart/physiopathology , Echocardiography , Biomarkers/blood , Intensive Care Units, Pediatric , Prospective Studies , Sepsis/complications , Sepsis/physiopathology , Sepsis/blood , Length of Stay , Leukocyte Count
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(1): 57-62, jan.-fev. 2011. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-576130

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar a pressão arterial pelos métodos do flush, da oximetria de pulso e da oscilometria utilizando o Doppler em neonatos. MÉTODOS: Foram realizadas medidas de pressão arterial não invasiva utilizando três métodos distintos (flush, oximetria de pulso e oscilometria automática) em três grupos de recém-nascidos selecionados por sorteio: 15 a termo e normais, 16 prematuros estáveis e 14 doentes. Todas as medidas foram filmadas, editadas separadamente, codificadas e analisadas independentemente por três neonatologistas. RESULTADOS: Realizaram-se 57 medidas por cada método. Os métodos do flush e da oximetria de pulso mostraram melhor correlação com o Doppler do que a oscilometria (coeficiente de correlação 0,89, 0,85 e 0,71, respectivamente, p < 0,01). A diferença entre as médias das medidas, seus respectivos desvios padrão e o intervalo de confiança de 95 por cento quando comparados com Doppler foram: -5,2±7,9 (-21,1:10,7) mmHg com o método do flush; 0,4±8,9 (-17,5:18,2) mmHg com a oximetria de pulso; e 6,4±16,1 (-25,8:8,6) mmHg com a oscilometria. O método do flush mostrou melhor concordância com o Doppler para diagnóstico de hipotensão do que os métodos da oximetria e da oscilometria. CONCLUSÕES: Os métodos do flush e da oximetria de pulso mostraram-se úteis para medir a pressão arterial sistólica de recém-nascidos, sendo que o método oscilométrico mostrou-se o menos concordante com o Doppler para detectar hipotensão.


OBJECTIVE: To compare blood pressure measurements in newborn infants using the flush method, pulse oximetry and oscillometry according to Doppler findings. METHODS: Noninvasive blood pressure measurements were made using three techniques (flush method, pulse oximetry and oscillometry) in three groups of newborns: 15 normal term infants, 16 stable preterm infants, and 14 critically ill infants. All measurements were video recorded, edited separately, coded and analyzed independently by three neonatologists. RESULTS: Fifty-seven measurements were made using each method. The flush method and pulse oximetry had a better correlation with Doppler findings than oscillometry (correlation coefficients: 0.89, 0.85, 0.71; p < 0.01). The difference between measurement means, their standard deviations and the 95 percent confidence intervals when compared with Doppler findings were: -5.2±7.9 (-21.1:10.7) mmHg for the flush method; 0.4±8.9 (-17.5:18.2) mmHg for pulse oximetry; and 6.4±16.1 (-25.8:8.6) mmHg for oscillometry. The flush method had a better agreement with Doppler findings for the diagnosis of hypotension than oximetry and oscillometry. CONCLUSIONS: The flush method and pulse oximetry seem to be useful techniques to measure systolic blood pressure in newborn infants; oscillometry had the poorest agreement with Doppler findings to detect hypotension.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Blood Pressure Determination/methods , Hypotension/diagnosis , Case-Control Studies , Critical Illness , Cross-Sectional Studies , Infant, Premature , Oscillometry/methods , Oximetry/methods
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(4): 277-284, jul.-ago. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-391639

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a freqüência de utilização de corticosteróide antenatal e a evolução clínica dos recém-nascidos pré-termo. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo tipo coorte de todos os neonatos com idade gestacional entre 23 e 34 semanas nascidos na Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais entre agosto e dezembro de 2001. Os prontuários médicos foram revistos, as mães entrevistadas e os pré-termos acompanhados. A análise dos dados foi realizada com o teste do qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Avaliaram-se 463 gestantes e seus 514 recém-nascidos. As gestantes tratadas tiveram mais gestações prévias, consultas de pré-natal, hipertensão arterial e maior uso de tocolíticos. Suas crianças apresentaram melhores escores de Apgar no 1º e 5º minutos, menor necessidade de intervenção na sala de parto e menor SNAPPE II. Nasceram com maior peso e idade gestacional, receberam menos surfatante exógeno, ventilação mecânica e oxigenoterapia. Após regressão logística, o uso pré-natal de corticosteróides manteve de forma independente o efeito protetor para as condições de nascimento e para a diminuição do tempo de ventilação mecânica e esteve associado com aumento na ocorrência de sepse neonatal. CONCLUSAO: O uso do corticosteróide antenatal foi associado a melhor atendimento pré-natal. As crianças nasceram em melhores condições e tiveram melhor evolução, porém com maior risco de infecção.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Infant, Premature , Prenatal Care , Apgar Score , Cohort Studies , Infections/blood , Logistic Models , Multicenter Studies as Topic , Prospective Studies , Quality of Health Care , Respiratory Therapy
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 77(1): 23, jan.-fev. 2001. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-283075

ABSTRACT

Objetivo: Sabe-se, de longa data que infecções dentogengivais podem ter repercussões orgânicas a distância. Recentemente, foi sugerido que a doença periodontal na gravidez seja uma causa determinante de baixo peso ao nascer. Objetivo: avaliar a influência da doença periodontal na gravidez sobre o peso de nascimento dos recém-nascidos. Pacientes e Métodos: Mães de recém-nascidos (RNs) com peso <2500 gramas selecionadas na forma de amostra de conveniência (Grupo I - GI; n=13). Para cada mãe do GI, era selecionada, como controle, a mãe do próximo recém-nascido (RN) a termo, com peso > ou = a 2500g (Grupo II - GII;n=13). As mães eram examinadas por um periodontistas não informado do peso da criança, o qual utilizou uma sonda milimetrada para medir a perda de inserção do osso alveolar. Os índices de extensão (IE) e severidade (IS) da doença periodontal foram determinados usando-se fórmulas descritas por Carlos et al. Resultados: Ambos os grupos de mães eram similares no que se refere a idade, paridade, raça, estastura, nutrição, tabagismo, uso de álcool, situação socioeconomica, pré-natal, rotura prematura de membranas, corioamnionite, bacteriúria, placenta prévia, descolamento de placenta, hipertenção prévia, pré-eclampsia e cardiopatia. As características dos recém-nascidos eram as seguintes: peso ao nascer - GI=1804ñ675g x GII=3030ñ516g; idade gestacional (DUM) - GI = 33ñ5 sem. x GII=39ñ2 sem.; tempo em UTI - GI = 128 dias x GII=0 dias. O IE médio foi de GI = 89,788ñ18,355 x GII=72,420ñ20,717; P=0,033. O IS médio foi de GI= 1,377ñ0,626 x GII=0,754ñ0,413;("Odds ratio" - OP=18,3; IC95 por cento: 2,5 a 133,3; P=0,006). Após ajuste para diversos fatores de risco para baixo peso incluindo fumo, estatura materna, bacteriúria e hipertensão prévia, o OR do IS caiu para 7,2 (0,4 a 125,4; P=0,176). Conclusões: a análise multivariada mostrou uma forte associação entre doença periodontal, marcada pelo escore IS, e baixo peso ao nascer. Os dados sugerem a possibilidade de que a doença periodontal na gravidez seja um fator de risco para o nascimento com baixo peso


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Periodontal Diseases
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL