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1.
Rev. baiana saúde pública ; 45(3): 129-144, 20213112.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1393092

ABSTRACT

A maioria dos indivíduos com diabetes mellitus também apresenta obesidade, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e dislipidemia. Por esse motivo, preconiza-se a Estratificação de Risco de Framingham (ERF), de modo a identificar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV) em dez anos. Este estudo analisa a prevalência de diabetes mellitus para determinar o risco cardiovascular pelo ERF na Estratégia de Saúde da Família (ESF), visando um cuidado integral para a prevenção de DCV. Trata-se de uma pesquisa de corte transversal com população (n = 746) dividida em 150 indivíduos diabéticos (apenas quatro do tipo 1) e 596 não diabéticos a partir de 3.325 prontuários. Foi identificado 57,9% (n = 432) de indivíduos com baixo risco (ERF < 10%); 24,7% (n = 185) em médio risco (ERF 10-20%), e 17,2% (n = 129) em alto risco (ERF > 20%). Os diabéticos de baixo risco representam 23,3% (n = 35/150); 36,6% (n = 55/150) com médio risco e 40% (n = 60/150) com alto risco. Os grupos são significativamente distintos entre si quanto ao ERF (P < 0, 0001) ao comparar os subgrupos de risco (baixo, médio, alto), assim como as taxas de glicemia (P < 0,0001). A prevalência de médio e alto risco aumenta a partir dos 48 anos de idade; o sexo feminino prevalece em todos os níveis de risco e faixas etárias. O risco cardiovascular para diabéticos é 2,5 vezes maior; há impacto aumentado se concomitante com hipertensão, tabagismo, obesidade, sedentarismo e etilismo. O panorama do risco cardiovascular, determinado pelo ERF, é relevante para o uso clínico pela equipe de saúde básica ao lidar com pacientes diabéticos.


Most individuals with diabetes mellitus also present obesity, hypertension and dyslipidemia. Hence, the Framingham Risk Stratification (ERF) is recommended to identify the risk of developing cardiovascular diseases (CVD) in 10 years. This study analyzes the prevalence of diabetes mellitus to determine cardiovascular risk using the ERF in the Family Health Strategy, aiming at comprehensive care for CVD prevention. Cross-sectional research was conducted with 746 patients divided into 150 diabetic individuals (only four with type 1) and 596 non-diabetic individuals, identified from 3,325 medical records. Of the total, 57.9% (n = 432) were low-risk individuals (ERF < 10%), 24.7% (n = 185) medium risk (ERF 10-20%), and 17.2% (n = 129) high risk (ERF > 20%). Among diabetics, 23.3% (n = 35/150) were at low risk, 36.6% (n = 55/150) at medium risk, and 40% (n = 60/150) at high risk. The groups are significantly different regarding ERF (P < 0.0001), and when comparing risk subgroups (low, medium, high) and blood glucose rates (P < 0.0001). The prevalence of medium and high risk increases from 48 years of age. Women prevails at all risk levels and age groups. Diabetics have a 2.5 times higher cardiovascular risk, presenting an increased impact if concomitant with hypertension, smoking, obesity, sedentary lifestyle, and alcoholism. The panorama of cardiovascular risk determined by the ERF is relevant for clinical use by primary care staff when treating diabetic patients.


La mayoría de las personas que padecen diabetes mellitus también tiene obesidad, hipertensión arterial sistémica (HAS) y dislipidemia. Por este motivo, se recomienda la Estratificación de Riesgo de Framingham (ERF) para identificar el riesgo de desarrollar enfermedades cardiovasculares (ECV) en 10 años. Este estudio busca analizar la prevalencia de la diabetes mellitus para determinar el riesgo cardiovascular utilizando la ERF en la Estrategia de Salud Familiar, con el objetivo de proporcionar una atención integral para la prevención de las ECV. Este es un estudio de corte transversal con una población (n = 746) dividida en 150 individuos diabéticos (solo 4 de tipo 1) y 596 individuos no diabéticos desde 3.325 historias clínicas. Se identificaron un 57,9% (n = 432) de individuos de bajo riesgo (ERF <10%); el 24,7% (n = 185) de riesgo medio (ERF 10-20%) y el 17,2% (n = 129) de alto riesgo (ERF > 20%). Los diabéticos de bajo riesgo constituyen el 23,3% (n = 35/150); con riesgo medio el 36,6% (n = 55/150) y con riesgo alto el 40% (n = 60/150). Los grupos son significativamente diferentes entre sí con respecto a la ERF (P < 0,0001) al comparar subgrupos de riesgo (bajo, medio, alto) y las tasas de glucosa en sangre (P < 0,0001). La prevalencia de riesgo medio y alto aumenta a partir de los 48 años; el género femenino predomina en todos los niveles de riesgo y grupos de edad. El riesgo cardiovascular para los diabéticos es 2,5 veces mayor; hay un mayor impacto si es concomitante con hipertensión, tabaquismo, obesidad, inactividad física y alcoholismo. El panorama de riesgo cardiovascular, determinado por la ERF, es relevante para el uso clínico por parte del equipo básico de salud cuando se trata de pacientes diabéticos.


Subject(s)
Primary Health Care , Cardiovascular Diseases , Risk Factors , Diabetes Mellitus , Disease Prevention , Obesity
2.
ABCS health sci ; 39(3): 186-193, set.-dez. 2014. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-746726

ABSTRACT

Cardiovascular diseases represent the main cause of morbidity and mortality in the world and are epidemic events involving the atherosclerosis and coronary artery disease in particular. There are a wide variety of factors and markers associated with the development and aggravation of these diseases, including atherosclerosis. Subclinical Atherosclerosis can bedetermined by serum inflammatory markers present in the atherogenic process. Such markers can take a direct or indirect indicator role on atherosclerotic cardiovascular disease. The extracellular matrix metalloproteinases are biomarkers closely related into modifying and remodeling of vascular wall and other tissues and can represent predictive value patterns to support diagnosis. This review discusses the function and types of matrix metalloproteinases and its use as an indicator of support for the diagnosis of atherosclerosis.


As doenças cardiovasculares compreendem a maior prevalência de morbidade e mortalidade no mundo, sendo uma epidemia da qual se destacam a aterosclerose e a doença arterial coronária. Há grande diversidade de fatores e marcadores associados ao desenvolvimento e agravo dessas doenças, incluindo a aterosclerose, que subclinicamente pode ser evidenciada pela determinação de marcadores inflamatórios séricos participantes do processo aterogênico. Tais biomarcadores são considerados medidas diretas ou indiretas de doença cardiovascularaterosclerótica. As metaloproteinases estão relacionadas com amodificação/remodelamento da parede vascular e outros tecidos, podendo representar parâmetros com valor preditivo para o apoio diagnóstico. Esta revisão aborda o mecanismo de ação e os tipos de metaloproteinases de matriz, bem como seu uso como indicador de apoio no diagnóstico da aterosclerose.


Subject(s)
Humans , Atherosclerosis , Metalloproteases , Plaque, Atherosclerotic
3.
Salvador; s.n; 2012. 93 p. ilus, graf, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-710724

ABSTRACT

As doenças cardiovasculares são a maior causa de morbimortalidade nos países emergentes, consistindo em doença arterial central, cerebral e periférica, em especial, a coronária e a carotídea. Dentre os diversos fatores e marcadores de risco que atuam no desenvolvimento e no agravo dessas doenças, encontram-se os relacionados com a aterosclerose. Este estudo avaliou a concentração sérica e a atividade de metaloproteinases de matriz (MMP-1, 2, 8, 9 e 12), a incorporação de colesterol livre na HDL, a atividade da paraoxonase e associação com outros fatores em pacientes com doença carotídea aterosclerótica. Métodos. Este estudo de corte transversal avaliou, em população de 65 indivíduos portadores (32) e não (34) de DCA (doença carotídea aterosclerótica), determinada por ecografia vascular com doppler, ambos os sexos, idade média de 51,1 (± 6,7) anos, a existência de diferenças entre de fatores associados à aterogênese, sua relação com o remodelamento do endotélio vascular e transporte reverso do colesterol. Foram padronizados e utilizados métodos com marcadores isotópicos, ELISA e zimografia por SDS-PAGE para determinação, identificação e verificação da atividade proteolítica. Resultados. Foi constatado que as amostras de soro dos pacientes portadores de DCA incorporaram menos colesterol livre triciado (CL-3H) quando comparados aos pacientes NDCA (não portadores de DCA) e, também, que os índices e demais parâmetros de avaliação do metabolismo lipídico corroboram o fenômeno (HDL-C, r=-0,330; p=0,0606, Pearson), mostrando uma tendência (HDL-C/apoA, r=0,511; p=0,0254) e relação positiva no grupo NDCA. Foram observadas correlações positivas entre MMP-1 e HDL-C (r=0,6175; p=0,002, Pearson) e MMP-1 com MMP-9 (r=0,5109; p=0,0215; Pearson) e MMP-1 com CMV-IgG (r=0,619; p=0,0012; Pearson) e correlação negativa entre MMP-9 e apoB no grupo DCA. Por ELISA foram evidenciadas, no grupo DCA, menores densidades ópticas (DO) de MMP-2 e MMP-9. Contudo, essas mesmas MMP (2 e 9) apresentaram maior atividade proteolítica no zimograma do grupo DCA. Conclusão. A menor incorporação de CL-3H no grupo DCA indica deficiência no transporte reverso do colesterol, essa alteração prejudica os mecanismos de proteção contra a aterogênese. Aliado a isso, observou-se redução das mensurações séricas das MMP no grupo DCA, a qual pressupõe a participação dessas MMP no remodelamento vascular, principalmente, nas placas e/ou lesões ateroscleróticas. As MMP e outros marcadores avaliados nos DCA mostraram que o evento não tem participação somente de moléculas relacionadas ao transporte lipídico, mas também, aquelas relacionadas à infecção por CMV (citomegalovirus), evidenciadas pela presença de correlação positiva entre MMP-1 e CMV-IgG. A menor incorporação de CL-3H, baixa DO de MMP-2 e 9, maior atividade proteolítica no zimograma e a MMP-1 associada à infecção por CMV são fatores a serem avaliados para utilização na predição de risco cardiovascular em pacientes com DCA. As menores DO de MMP-2 e 9 nos DCA em contraposição à maior atividade dessas proteinases suscita a participação de fatores reguladores (e.g. TIMP) da atividade dessas proteinases, atuando de forma distinta daquela dos NDCA.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Coronary Artery Disease/pathology , Carotid Artery Diseases/pathology , Cholesterol, HDL/blood , Matrix Metalloproteinases/metabolism
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