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1.
Acta méd. (Porto Alegre) ; 39(1): 315-322, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-911168

ABSTRACT

Objetivos: Descrever as características do choque séptico em pediatria, seus critérios diagnósticos e tratamento atual. Métodos: Revisão da literatura publicada entre 2013 e 2018 no banco de dados PubMed e LILACS, utilizando as palavras-chave "Shock", "Septic", "Child" e "Infant". Resultados: O choque séptico é uma sepse com disfunção cardiovascular. Seu diagnóstico requer a suspeita ou a confirmação de uma infecção além de sinais de choque, que apresenta sinais de disfunção cardiovascular após a reposição de 40 ml/kg de volume cristaloide. O atendimento na primeira hora após o choque é crucial para um bom prognóstico, devendo seguir os passos: monitorização, oxigenação e via aérea, circulação, antibioticoterapia, drogas vasoativas e o encaminhamento do paciente para uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Conclusão: Choque séptico é a uma das principais causas de morte em pediatria. Seu reconhecimento e tratamento adequado, feito de forma precoce, são cruciais para diminuir a chance de evolução para choque refratário e disfunção de múltiplos órgãos, condições de alta morbimortalidade.


Aims: To describe the characteristics of septic shock in pediatrics, diagnostic criteria and current treatment.Methods: Literature review between 2013 and 2018 in the PubMed and LILACS database, using the keywords "Shock", "Septic", "Child" and "Infant". Results: Septic shock is a sepsis with cardiovascular dysfunction. Its diagnosis requires the suspicion or confirmation of an infection in addition to signs of shock, which shows signs of cardiovascular dysfunction after the replacement of 40 ml / kg of crystalloid volume. The first hour after the shock is crucial for a good prognosis and should follow the steps: monitoring, oxygenation and airway, circulation, antibiotic therapy, vasoactive drugs and the referral of the patient to a Pediatric Intensive Care Unit. Conclusion: Septic shock is one of the leading causes of death in pediatrics. Its recognition and proper treatment early is crucial to decrease the chance of evolution to refractory shock and dysfunction of multiple organs, conditions of high morbidity and mortality.


Subject(s)
Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Shock, Septic/diagnosis , Shock, Septic/therapy
2.
Arq. gastroenterol ; 54(4): 271-280, Oct.-Dec. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888225

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists are two of the most commonly prescribed drug classes for pediatric gastroesophageal reflux disease, but their efficacy is controversial. Many patients are treated with these drugs for atypical manifestations attributed to gastroesophageal reflux, even that causal relation is not proven. OBJECTIVE: To evaluate the use of proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists in pediatric gastroesophageal reflux disease through a systematic review. METHODS: A systematic review was performed, using MEDLINE, EMBASE and Cochrane Central Register of Controlled Trials databases. The search was limited to studies published in English, Portuguese or Spanish. There was no limitation regarding date of publication. Studies were considered eligible if they were randomized-controlled trials, evaluating proton pump inhibitors and/or histamine H2 receptor antagonists for the treatment of pediatric gastroesophageal reflux disease. Studies published only as abstracts, studies evaluating only non-clinical outcomes and studies exclusively comparing different doses of the same drug were excluded. Data extraction was performed by independent investigators. The study protocol was registered at PROSPERO platform (CRD42016040156). RESULTS: After analyzing 735 retrieved references, 23 studies (1598 randomized patients) were included in the systematic review. Eight studies demonstrated that both proton pump inhibitors and histamine H2 receptor antagonists were effective against typical manifestations of gastroesophageal reflux disease, and that there was no evidence of benefit in combining the latter to the former or in routinely prescribing long-term maintenance treatments. Three studies evaluated the effect of treatments on children with asthma, and neither proton pump inhibitors nor histamine H2 receptor antagonists proved to be significantly better than placebo. One study compared different combinations of omeprazole, bethanechol and placebo for the treatment of children with cough, and there is no clear definition on the best strategy. Another study demonstrated that omeprazole performed better than ranitidine for the treatment of extraesophageal reflux manifestations. Ten studies failed to demonstrate significant benefits of proton pump inhibitors or histamine H2 receptor antagonists for the treatment of unspecific manifestations attributed to gastroesophageal reflux in infants. CONCLUSION: Proton pump inhibitors or histamine H2 receptor antagonists may be used to treat children with gastroesophageal reflux disease, but not to treat asthma or unspecific symptoms.


RESUMO CONTEXTO: Inibidores de bomba de prótons e antagonistas dos receptores H2 da histamina são duas das mais comumente prescritas classes de medicações para a doença do refluxo gastroesofágico pediátrica, mas sua eficácia é controversa. Muitos pacientes são tratados com essas drogas por manifestações atípicas atribuídas ao refluxo gastroesofágico, mesmo que uma relação causal não esteja comprovada. OBJETIVO: Avaliar os inibidores da bomba de prótons e os antagonistas dos receptores H2 da histamina na doença do refluxo gastroesofágico pediátrica através de uma revisão sistemática. MÉTODOS: Realizou-se uma revisão sistemática, utilizando as bases de dados MEDLINE, EMBASE e Cochrane Central Register of Controlled Trials. A pesquisa foi limitada a estudos publicados em inglês, português e espanhol. Não houve limitação quanto à data de publicação. Os estudos foram considerados elegíveis se fossem ensaios controlados randomizados que avaliassem inibidores da bomba de prótons e/ou antagonistas dos receptores H2 da histamina para o tratamento da doença do refluxo gastroesofágico pediátrica. Estudos publicados apenas como resumos, estudos que não avaliassem desfechos clinicamente relevantes e estudos que comparassem exclusivamente diferentes doses do mesmo fármaco foram excluídos. A extração de dados foi realizada por pesquisadores independentes. O protocolo do estudo foi registrado na plataforma PROSPERO (CRD42016040156). RESULTADOS: Após a análise das 735 referências identificadas, 23 estudos (1598 pacientes randomizados) foram incluídos na revisão sistemática. Oito estudos demonstraram que tanto os inibidores da bomba de prótons como os antagonistas dos receptores H2 da histamina eram eficazes contra as manifestações típicas da doença de refluxo gastroesofágico e que não havia evidências de benefício na combinação dessas classes de drogas ou na prescrição rotineira de tratamentos de manutenção de longo prazo. Três estudos avaliaram o efeito dos tratamentos em crianças com asma e, nem os inibidores da bomba de prótons, nem os antagonistas dos receptores H2 da histamina se mostraram significativamente melhores do que o placebo. Um estudo comparou diferentes combinações de omeprazol, betanecol e placebo para o tratamento de crianças com tosse, e não há uma definição clara sobre a melhor estratégia terapêutica. Outro estudo demonstrou que o omeprazol apresentou melhor desempenho do que a ranitidina para o tratamento de manifestações extraesofágicas da doença do refluxo gastroesofágico. Dez estudos não tiveram sucesso em demonstrar benefícios significativos dos inibidores da bomba de prótons ou dos antagonistas dos receptores H2 da histamina para o tratamento de manifestações inespecíficas atribuídas ao refluxo gastroesofágico em crianças menores de 1 ano de idade. CONCLUSÃO: Inibidores da bomba de prótons ou antagonistas dos receptores H2 da histamina podem ser utilizados para tratar crianças com doença de refluxo gastroesofágico, mas não para tratar asma ou sintomas inespecíficos.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Gastroesophageal Reflux/drug therapy , Proton Pump Inhibitors/therapeutic use , Histamine H2 Antagonists/therapeutic use , Randomized Controlled Trials as Topic , Proton Pump Inhibitors/adverse effects , Histamine H2 Antagonists/adverse effects
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