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Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436693

ABSTRACT

Introduction: In Brazil, interventions during labor and childbirth are harmful and, for the most part, unnecessary. In addition, there is a high prevalence of abuse and disrespect for women and babies during this period. Objective: To describe the prevalence of maternal and neonatal harm and harm-free care in a Brazilian maternity setting. Methods: Pilot application of the Portuguese version of Maternal Safety Thermometer (MST) by a cross-sectional study in a public setting. Data collection was made at two timepoints. Results: 140 women were included. Over 84% of women had a postpartum sutured wound, resulting from a caesarean section, an episiotomy, or a perineal trauma. Puerperal infection, especially on a caesarean wound, was the most frequent physical harm. Women's perception of safety, including being left alone in labour, and feeling their safety concerns were not taken seriously, decreased from 80.6% to 43.3% in the second timepoint. Using the MST helped to improve the quality of medical records since critical information about a patient's health status was not properly recorded, or even absent. Conclusion: MST is a concise tool and includes indicators related to harm-free care in a short time range. However, this study suggests that the MST can underestimate harm if it is used alone to assess harm-free care in maternities with excessive levels of intervention, and poor reporting of harms (i.e., blood loss), as in most Brazilian settings.


Introdução: No Brasil, as intervenções durante o parto e o nascimento são prejudiciais e, em sua maioria, desnecessárias. Além disso, é alta a prevalência de abusos e desrespeito à mulher e ao bebê neste período. Objetivo: Descrever a prevalência dos danos maternos e neonatais, e do cuidado livre de danos em uma maternidade brasileira. Método: Estudo transversal, com aplicação piloto, em português, do Termômetro de Segurança da Maternidade (TSM) em uma instituição pública. A coleta de dados foi realizada em dois momentos. Resultados: 140 mulheres foram incluídas. Mais de 84% delas deixaram a maternidade com algum tipo de ferida suturada, resultante de cesariana, episiotomia ou outro trauma perineal. Infecção puerperal, principalmente na incisão da cesariana, foi o dano físico mais frequente. A percepção de segurança das mulheres ­ incluindo ficar sozinha no trabalho de parto e sentir que suas preocupações com relação à segurança não foram consideradas ­ diminuiu de 80,6% para 43,3% no segundo momento. O uso do TSM ajudou a melhorar a qualidade dos registros em prontuário, dado que, informações importantes sobre a condição das pacientes não eram registradas adequadamente ou estiveram ausentes. Conclusão: O TSM é uma ferramenta concisa que possibilita descrever o cuidado livre de danos rapidamente. No entanto, este estudo sugere que, se usado isoladamente, o TSM pode subestimar danos em serviços com níveis excessivos de intervenção e com registros inadequados de danos (exemplo, perda sanguínea), como é o caso da maioria das maternidades brasileiras.

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