Fotopletismografia no terço superior da perna no estudo de pacientes com varizes tronculares do MMI: uma nova técnica / Photoplethysmography of the upper third of the leg in the investigation of patients with varicose veins of the lower limbs - a new technique

Os autores apresentam uma nova metodologia para o exame realizado com fotopletismografia, utilizando para diagnosticar o refluxo venoso dos pacientes, além da sonda do aparelho posicionada na parte distal da perna como padronizado, a avaliação com a mesma colocada no terço superior da perna, numa amostragem em 36 membros de 20 pacientes. Comparando os dados obtidos com o Duplex Scan, método Gold Standard não invasivo, verificamos uma maior compatibilidade entre os resultados verificados com a fotoplestimografia realizada no terço superior da perna. Quando o sensor foi colocado ao nível do maleolo obtivemos uma sensibilidade de 65,5 'por cento' e com o sensor 'um terço' superior da perna a sensibildade foi de 86,2 'por cento'. Com o sensor nas duas posiçöes a sensibilidade foi de 89,66 'por cento'.

II Fórum Nacional da SBACV recentes avanços em cirurgia de varizes tronculares primárias dos MMII: uma nova visäo / Recent advances in the surgical treatment of primary varicose veins

No presente artigo säo apresentados os resultados do II Fórum Nacional da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, que versou sobre: "Recentes avanços em cirurgia de varizes tronculares primárias do MMII", compilados por uma Comissäo de Síntese, a partir de discussöes realizadas em 8 Regionais da SBACV. As principais conclusöes foram: 1. Existe, atualmente, um consenso sobre o valor de se preservar a veia safena magna, sem prejuízo do resultado cirúrgico funcional e estético, devendoe avaliar a capacidade de recuperaçäo da sefena em direçäo à normalidade, informando o paciente sobre a técnica utilizada. 2. Que talvez a técnica CHIVA seja muito complicada para tal preservaçäo e que ainda necessite de melhores estudos para justificar seu emprego, podendo ser substituídas por outras técnicas, sendo sugerida como uma alteranativa a técnica de Hammarsten et al. 3. Foi considerado de grande importância o uso de Duplex Scan pré e pós operatório na cirurgia de varizes, sendo entretanto umatcnica observador e aparelho dependente, podendo ainda, encarecer o custo do tratamento. 4. A cirurgia ambulatorial dentro de critérios aprovados no I Fórum Nacional da SBACV pode ter um melhor custo/benefício no tratamento das varizes e tem melhor aceitaçäo por parte do doente. 5. Näo existe ainda um consenso sobre a melhor técnica para tratamento da veia safena parva insuficiente, (com ou sem fleboextraçäo) e no tratamento das varizes relacionadas às veias pudendas. 6. Existe a necessidade de um maiornúero de publicaçöes e divulgaçäo dos trabalhos que estäo sendo realizados no Brasil sobre o assunto.

Revascularizacao dos membros inferiores por ponte femoro-tibial com veia safena autologa. Tecnica cirurgica e resultados a longo prazo. / Revascularization of lower extremities by femorotibial bypass with autologous saphenous vein. Surgical technic and long-term results

De 16 pacientes portadores de isquemia severa da extremidade inferior, devido a oclusao da arteria poplitea e arterias distais, com risco iminente de uma amputacao, 15 (94%) receberam pontes femoro-tibiais de veia safena autologa, na tentativa de salvar suas extremidades e o periodo de observacao se estende de 17 a 66 meses. Os autores descrevem a tecnica cirurgica e estudam os resultados a longo prazo. Das 15 pontes efetuadas, 11 (73%) permaneceram patentes por mais de 2 meses.Estudaram 14 pacientes quanto a patencia a longo prazo das pontes: tiveram 8 (57%) ocluidas (4 pacientes com oclusoes precoces que necessitaram amputacao e 4 pacientes com oclusoes tardias que tiveram suas extremidades preservadas) e 6(43%) pacientes com pontes patentes a longo prazo por periodos de 36 a 66 meses e que estao presentemente vivos e com as pontes patentes e as extremidades preservadas ou que faleceram com as pontes pervias e as extremidades preservadas. Dez pacientes (62,5% do total de 16) tiveram suas extremidades preservadas e sao os 4 pacientes com oclusoes tardias e os 6 pacientes com as pontes patentes a longo prazo