ABSTRACT
Recentemente os hidrogéis tem sido investigados no sentido de manterem a umidade das feridas e assim facilitarem a cicatrizaçäo. Este estudo tem por objetivo comparar, macroscópica e bacteriologicamente, os efeitos do ágar com os da soluçäo salina isotônica em feridas infectadas. Foram utilizadas 32 cobais. As bactérias usadas foram Staphylococcus aureus. Foi realizada a incisäo com 2 cm de extensäo e 1 cm de profundidade. Foi inoculado 1 ml da soluçäo no tecido subcutâneo, e 1 ml na regiäo central da mesma, foi imediatamente suturada com pontos de "Prolene 2-0". No 5§ dia, os animais foram aleatoriamente divididos em 2 grupos. Concluiu-se que em cobaia, a cicatrizaçäo de feridas infectadas com Staphylococcus aureus e tratadas com Agarol, processou-se, mais eficientemente do que as tratadas com soluçäo salina Isotônica
Subject(s)
Animals , Guinea Pigs , Agar/therapeutic use , Sodium Chloride/therapeutic use , Surgical Wound Infection/drug therapy , Surgical Wound Infection/microbiology , Staphylococcus aureus , Statistics, NonparametricABSTRACT
Apesar dos recentes avanços terapêuticos, a doença de Crohn continua sendo um desafio para o médico e para o paciente, visto as complicaçöes e a controvérsia existente nos vários esquemas de tratamento. Esta controvérsia se agrava quando se trata de doenças de Crohn perianal, onde a dificuldade de cicatrizaçäo das lesöes e as recidivas frequentes fazem com que a eficácia das medidas terapêuticas sejam questionadas. Foram avaliados 12 pacientes com doença de Crohn perianal, atendidos no serviço no período de janeiro de 93 a maio de 96. Dez foram do sexo masculino e 2 do feminino. As queixas intestinais precederam as perianais numa média de 5 anos. As operaçöes consistiram em: reparo esfincteriano em 55,5 por cento (5/9) dos doentes operados, drenagem de abcesso perianal em 4,4 por cento (4/9), ileostomia em alça em 22,2 por cento (2/9), e em frequencia menor, realizou-se fistulotomia, colostomia e fistulectomia. As drogas utilizadas foram: metronidazol em 83,3 por cento (10/12) dos pacientes, corticosteróides em 50 por cento (6/12), 5-ASA em 50 por cento (6/12) e, menos frequentemente, sulfassalazina, tetraciclina e cloranfenicol