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Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(8): 420-426, ago. 2008. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-496156

ABSTRACT

A neoplasia intraepitelial da vulva (VIN) é uma denominação que foi introduzida incialmente pela International Society for Study of Vulvo-vaginal Diseases (ISSVD) e reconhecida posteriormente pela International Society of Gynaecological Pathology (ISGYP) e Organização Mundial da Saúde. É uma entidade patológica a que correspondem as VIN de tipo usual (verrucoso, basalióide e misto) e as VIN de tipo diferenciado. A incidência das lesões de VIN tem aumentado progressivamente, principalmente em mulheres jovens. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) de alto risco, pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o tabagismo e a neoplasia intraepitelial do colo do útero, da vagina e região anal são factores de risco estabelecidos para as VIN. Não existem sintomas e sinais característicos das VIN, mas a doença se traduz sempre por lesões clinicamente identificáveis. A biópsia com o auxílio do colposcópio permite o diagnóstico. O tratamento da doença está sempre justificado pelo elevado risco de progressão para cancro invasivo. A excisão alargada das lesões ou a sua destruição com laser CO2 têm sido os métodos mais populares de tratamento. Independentemente do método terapêutico utilizado, as taxas de recidiva são elevadas, pelo que está aconselhada a vigilância apertada das doentes após tratamento. A terapêutica tópica com imiquimod se afigura promissora no tratamento das VIN. As vacinas profiláticas contra os tipos de HPV de alto risco prometem se tornar armas poderosas na prevenção primária da doença.


Vulvar intraepithelial neoplasia (VIN) is a pathological denomination coined by the International Society for Study of Vulvo-vaginal Diseases (ISSVD) and adopted by the International Society of Gynaecological Pathology (ISGYP) and by the World Health Organization. VIN is a heterogeneous pathological entity with a usual type (warty, basaloid and mixed) and a differentiated type. The incidence of the disease is increasing, especially in young women. The high-risk human papilomavirus (HR-HPV) infection, human immunodeficiency virus (HIV) infection, smoking, cervical, vaginal and rectal intraepithelial neoplasia are considered to be high risk factors for development of VIN. There are no specific symptoms or vulvar macroscopic aspects of VIN. However, a clinical lesion is always present. Liberal vulvar biopsies under colposcopy guidance should be done. Patients with diagnosis of VIN harbor an increased risk for vulvar invasive cancer. Surgical excision and laser CO2 vaporization are the most popular therapeutic modalities for VIN treatment, both with high rates of recurrence. A close follow-up of the patients is advised. Topical imiquimod seems to be a promising treatment option. Probably, prophylactic vaccination against HR-HPV will be an important tool for VIN prevention.


Subject(s)
Female , Humans , Carcinoma in Situ , Vulvar Neoplasms , Carcinoma in Situ/diagnosis , Carcinoma in Situ/therapy , Vulvar Neoplasms/diagnosis , Vulvar Neoplasms/therapy
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