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1.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(11): 1090-1096, Nov. 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429870

ABSTRACT

Abstract Background Lacosamide (LCM) is a third-generation anti-seizure drug approved in Europe and the United States, either as a monotherapy or adjunctive therapy, to treat partial-onset seizures in adults, adolescents, and children. In Brazil, LCM is licensed for treatment only in patients older than 16 years of age. Objective To evaluate a cohort of children presenting with refractory epilepsy who received LCM as an add-on therapy and observe the response and tolerability to the LCM treatment. Methods A retrospective cohort study conducted in a tertiary health care facility, which included 26 children, aged up to 16 years, who presented with refractory epilepsy and received LCM as an add-on treatment. The follow-up visits were scheduled every 3 months until 9 months of treatment with LCM. Results After 3 months of LCM administration, in 73.1% of the children, there was a reduction of > 50% in the frequency of seizures, and this clinical improvement was maintained in most patients (73.9%) for the following 9 months. Mild (such as, somnolence and behavioral changes) or severe (seizure worsening) adverse effects were observed in two and three children respectively. Among responders to LCM, there was a higher prevalence of males, fewer concomitant anti-seizure drugs, and lower percentage of patients using sodium channel blockers. Conclusions Lacosamide should be considered as an early treatment option in pediatric patients with refractory epilepsy, mainly focal seizures.


Resumo Antecedentes Lacosamida (LCM) é um fármaco anticrise de terceira geração aprovado na Europa e nos Estados Unidos, utilizado como monoterapia ou terapia adjuvante para tratar crises epilépticas focais em adultos, adolescentes e crianças. No Brasil, a LCM só é aprovada para tratamento em pacientes com mais de 16 anos de idade. Objetivo Avaliar uma coorte de crianças com epilepsia refratária que receberam LCM como terapia adjuvante e observar a resposta e tolerabilidade ao tratamento. Métodos Um estudo de coorte retrospectivo conduzido em uma unidade terciária de saúde, que incluiu 26 crianças de até 16 anos de idade que apresentavam epilepsia refratária e receberam um tratamento complementar com LCM. As visitas de acompanhamento foram agendadas a cada 3 meses, até 9 meses de tratamento com LCM. Resultados Após 3 meses de administração de LCM, em 73,1% das crianças, a frequência das crises teve uma redução maior do que 50%, e essa melhora clínica foi mantida na maioria dos pacientes (73,9%) pelos 9 meses seguintes. Efeitos adversos leves (como, sonolência e alterações comportamentais) ou graves (agravamento das crises) foram observados em duas e três crianças, respectivamente. Entre as crianças que responderam ao tratamento com LCM, houve uma maior prevalência do sexo masculino, o uso de um menor número de medicações anticrise associadas e o uso de bloqueadores dos canais de sódio. Conclusões A LCM deve ser considerada uma opção de tratamento precoce em pacientes pediátricos com epilepsia refratária, principalmente aqueles que apresentam crises focais.

2.
Arq. neuropsiquiatr ; 65(1): 134-137, mar. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-446695

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar a prevalência de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em crianças de quatro escolas públicas brasileiras. MÉTODO: Estudo de prevalência. A população consistiu em todos os alunos de 1ª à 4ª séries do ensino fundamental com idades entre 6 e 12 anos de quatro escolas públicas (CIEPs). Na primeira etapa do estudo, os professores efetuaram triagem para TDAH utilizando os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais - IV Edição (DSM-IV). A triagem resultou em dois grupos de crianças: suspeitos e não suspeitos. Na segunda etapa, os pais das crianças suspeitas foram convidados a comparecerem à escola para entrevista com os pesquisadores e preenchimento dos critérios diagnósticos de TDAH, anamnese e exame físico pediátrico e neurológico. Ao final desta etapa, as crianças foram classificadas em "casos" de TDAH e crianças "indeterminadas" (crianças que preenchiam parcialmente os critérios diagnósticos). RESULTADOS: De uma população de 602 alunos, 461 fizeram parte do estudo. A prevalência de TDAH considerando o conjunto das 4 escolas foi 13 por cento. A proporção masculino: feminino foi 2:1. O subtipo de TDAH mais freqüente foi o misto com 61,7 por cento dos casos. CONCLUSÃO: A prevalência de TDAH nestes escolares brasileiros (13 por cento) é mais elevada que a prevalência tradicionalmente mencionada (3-5 por cento). O sexo masculino foi mais acometido que o feminino e o subtipo de TDAH mais prevalente foi o misto, ambos de acordo com estudos anteriores.


OBJECTIVE: To define the prevalence of attention-deficit/hyperactivity disorder (ADHD) in children from four Brazilian public elementary schools. METHOD: Study population consisted of all students from the first through fourth grades, age range 6-12 years, who attended four public elementary schools (CIEPs). This prevalence study comprised two steps. During the first step, school teachers screened their own pupils for ADHD using diagnostic criteria from the Diagnostic and Statistic Manual of Mental Disorders - Fourth Edition (DSM-IV). Screening resulted in two groups of children: suspects and non-suspects. In the second step, parents of suspect children were invited for an interview with the researchers, during which they filled ADHD symptoms questionnaire, and in addition a complete history, pediatric physical exam, and neurological exam were performed. At the end of this step, students were classified as "cases" or "undetermined", i.e., those who partially met ADHD diagnostic criteria. RESULTS: From a population of 602 students, 461 were recruited. Considering all four elementary schools, ADHD prevalence was 13 percent. Male to female ratio was 2:1. The most frequent ADHD subtype was the combined one, accounting for 61.7 percent of all cases. CONCLUSION: ADHD prevalence in a sample of school-aged children (13 percent) was higher than the rate that traditionally has been mentioned (3-5 percent). Boys were more frequently affected than girls and the most prevalent ADHD subtype was the combined subtype, and the latter two findings are concordant with previous studies.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Male , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/epidemiology , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/diagnosis , Brazil/epidemiology , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Prevalence , Psychiatric Status Rating Scales , Schools/statistics & numerical data
3.
Niterói; s.n; 2005. 108 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-682604

ABSTRACT

Avaliar a prevalência de transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em crianças de quatro escolas públicas e analisar a associação de violência comunitária e depressão maior a este distúrbio. Estudo de prevalência seguido de casos-controles. A população consistiu em todos os alunos de primeira à quarta séries do ensino fundamental de 6 a 12 anos de idade das quatro escolas públicas estudadas...A prevalência de TDAH na amostra estudada foi elevada (13%). A violência comunitária e a depressão maior estiveram associadas ao TDAH, o que justifica a implementação de medidas preventivas específicas. As crianças expostas a assassinato de familiar correram um risco 3,37 vezes mais alto de receber o diagnóstico de TDAH (intervalo de confiança 95% = 1,394-8, 154; p=0,007).


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity , Biological Factors , Cost of Illness , Depression , Diagnosis, Differential , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/diagnosis , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/epidemiology , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/etiology , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/genetics , Attention Deficit Disorder with Hyperactivity/therapy , Child , Prevalence , Violence
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