Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 70(3): 113-127, set./dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-982034

ABSTRACT

Considerando a problemática clínico-política concernente ao autismo, nosso objetivo é discutir como o sujeito autista representa uma das figuras da segregação do nosso tempo. Partimos de uma contextualização sobre a nova racionalidade tecnocientífica da medicina contemporânea e seus efeitos sobre os critérios estatísticos de diagnóstico/classificação no campo da saúde mental, para, em seguida, situarmos as questões relativas ao que vem configurando uma batalha política acerca do tratamento do autismo. Assim, observamos que o autismo atualiza a noção de criança generalizada, com a qual Lacan se referia ao sujeito-objeto da ciência, aquele cuja verdade está nas mãos dos especialistas. Concluímos que a contribuição de Lacan permanece atual, e - se em 1967, ele desenvolveu suas ideias sobre a segregação como resposta à psiquiatria da criança - interrogamos o que ele teria dito hoje, 50 anos depois, com relação ao cenário atual, ordenado em torno das políticas de saúde mental infantil


Considering the clinical-political problematic related to autism, our objective is to discuss how the autistic subject represents one of the figures of the segregation of our time. We start from a contextualization about the new techno-scientific rationality of contemporary medicine and its effects on the diagnostic criteria/ classification in the field of mental health, and then we situate the questions related to what has been forming a political battle about the treatment of autism. Thus, we observe that autism actualizes the notion of generalized child, with which Lacan referred to the subject-object of science, the one whose truth is in the hands of specialists. We conclude that Lacan's contribution remains current, and - if in 1967 he developed his ideas about segregation in response to the child's psychiatry - we question what he would have said today, 50 years later, in relation to the current scenario of mental health policies


Considerando la problemática clínico-política concerniente al autismo, nuestro objetivo es discutir cómo el sujeto autista representa una de las figuras de la segregación de nuestro tiempo. Partimos de una contextualización sobre la nueva racionalidad tecnocientífica de la medicina contemporánea y sus efectos sobre los criterios estadísticos de diagnóstico/ clasificación en el campo de la salud mental, para luego situar las cuestiones relativas a lo que viene configurando una batalla política acerca del tratamiento del autismo. Así, observamos que el autismo actualiza la noción de niño generalizado, con la que Lacan se refería al sujeto-objeto de la ciencia, aquel cuya verdad está en las manos de los especialistas. Concluimos que la contribución de Lacan sigue siendo actual, y - se en 1967, desarrolló sus ideas sobre la segregación como respuesta a la psiquiatría del niño - interrogamos lo que él habría dicho hoy, 50 años después, con relación al escenario actual, ordenado en torno de las políticas de salud mental infantil


Subject(s)
Humans , Child , Psychoanalysis , Autistic Disorder , Public Health , Child Health , Social Segregation/psychology
2.
Psicol. clín ; 30(3): 493-505, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-976604

ABSTRACT

Em 2017 completaram-se cinquenta anos desde que Lacan mencionou a noção de segregação pela primeira vez em seu ensino. Trata-se de um tema importante, que nos permite pensar acerca dos modos de operação e das consequências das práticas e discursos sociais. Partindo de uma revisão apurada da própria obra lacaniana e de alguns de seus comentadores, pretendemos apresentar a definição de segregação para Lacan, demarcando suas diferenças das ideias de discriminação e exclusão, pondo também em pauta os efeitos dessubjetivantes disparados sobre as ditas "figuras da segregação" a partir do discurso totalitário da ciência, que as situa sempre à margem de sua prática. Concluímos que a segregação pode ser interpretada como uma questão central da crise da civilização moderna, científica, a qual revela e acentua o mal-estar inerente a si mesma; daí a importância de discuti-la a partir do que a psicanálise propõe, pois esta, ainda que nascida em tal civilização, nunca pretendeu suprimir o mal-estar, mas tenciona subverter seus efeitos.


In 2017 it has been fifty years since Lacan mentioned the notion of segregation for the first time in his teaching. It is an important theme that allows us to think about the modes of operation and consequences of social practices and discourses. Based on an accurate review of Lacanian works and of some of his commentators, we aim to arrive at a definition of segregation for Lacan, demarcating its differences from the ideas of discrimination and exclusion, and putting into focus the desubjectivant effects aimed at the "figures of segregation" from the totalitarian discourse of science, which always lies at the margins of its practice. We conclude that segregation can be interpreted as a central question in the crisis of modern, scientific civilization, which reveals and stresses the malaise inherent in itself; hence the importance of discussing it from what psychoanalysis proposes, since, although born from such a civilization, psychoanalysis never intended to suppress the malaise, but to subvert its effects.


En 2017 hace cincuenta años desde que Lacan mencionó la noción de segregación por primera vez en su enseñanza. Se trata de un tema importante que nos permite pensar acerca de los modos de operación y consecuencias de las prácticas y discursos sociales. A partir de una revisión apurada de la propia obra lacaniana y de algunos de sus comentadores, intentamos presentar la definición de segregación para Lacan, demarcando sus diferencias con las ideas de discriminación y exclusión, y poniendo en pauta los efectos desubordinantes disparados sobre las "figuras de la segregación" a partir del discurso totalitario de la ciencia, que les sitúa siempre al margen de su práctica. Concluimos que la segregación puede ser interpretada como una cuestión central de la crisis de la civilización moderna, científica, la cual revela y acentúa el malestar inherente a ella misma; de ahí la importancia de discutirla a partir de lo que el psicoanálisis propone, ya que esta, aunque nació en tal civilización, nunca pretendió suprimir el malestar, sino que pretende subvertir sus efectos.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL