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1.
Rev. polis psique ; 12(2): 71-86, 2022-12-21.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517501

ABSTRACT

O texto discute a implantação da estratégia de acolhimento para crianças e adolescentes, protagonizada por três psicólogas, entre 2014 e 2018, em um município do norte do Paraná. Valendo-se do acolhimento em grupo, foi possível distinguir a demanda direcionada à Psicologia, traçar estratégias adequadas a cada caso e identificar outros profissionais e setores importantes para um cuidado integral. Com isso, extinguiu-se a fila de espera para atendimento psicológico, fornecendo-se uma resposta imediata a todos os casos e possibilitando desdobramentos, inclusive no âmbito da rede intersetorial. Conclui-se que a experiência relatada aponta caminhos para a efetivação do cuidado em saúde mental, bem como indica o desafio de intervir de forma contextualizada e territorializada ante o público infantojuvenil.

2.
Psicol. rev ; 30(1): 54-75, jun. 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1395783

ABSTRACT

No Brasil, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços de saúde mental que visam, junto a outros dispositivos de atendimento da rede de atenção, garantir o cuidado de base comunitária para as pessoas em sofrimento psíquico. Este texto apresenta um relato de experiência de práticas implementadas por um CAPS I, entre 2011 e 2014, e reflete sobre elas à luz do processo de desinstitucionalização e da Política Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas brasileira. Tendo como base as práticas desenvolvidas no CAPS em questão, discutem-se: a noção de Projeto Terapêutico Singular, oferecendo uma proposta para guiar suas atualizações; as oficinas terapêuticas como possibilidade de concretizar espaços coletivos de cuidado; e, ações possíveis de serem desenvolvidas no território visando a consolidação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Assim, ao revisitar as práticas do CAPS, o texto aponta caminhos e dificuldades para que as mesmas possam tornar-se coerentes e eficazes ante ao desafio da desinstitucionalização.


In Brazil, the Psychosocial Care Centers (CAPS) are mental health services that aim, together with other care services, to ensure community-based treatment for people with mental disorders. This text presents an experience report about practices implemented in CAPS I, between 2011 and 2014, and makes reflections about them considering the deinstitutionalization process and the Brazilian National Mental Health Policy. Based on the practices developed in the CAPS in question, it discusses: the notion of Singular Therapeutic Project, offering a proposal to guide its updates; therapeutic workshops as a possibility to create collective spaces of care; and, possible actions to be developed in the territory aiming the consolidation of the Psychosocial Care Network (RAPS). Therefore, revisiting CAPS practices, the text points out ways and difficulties so that it become s coherent and effective in the face of deinstitutionalization challenge.


En Brasil, los Centros de Atención Psicosocial (CAPS) son servicios de salud mental que tienen como objetivo, en conjunto con otros dispositivos de asistencia de la red de atención, garantizar el cuidado de base comunitaria para las personas en sufrimiento psíquico. Este texto presenta un relato de experiencia de algunas prácticas implementadas por un CAPS I, entre 2011 y 2014, y refleja sobre ellas a la luz del proceso de desinstitucionalización y de la Política Nacional de Salud Mental, Alcohol y Otras Drogas brasileñas. Teniendo como base las prácticas desarrolladas en el CAPS en cuestión, son discutidas: la noción de Proyecto Terapéutico Singular, ofreciendo una propuesta para guiar sus actualizaciones; los talleres terapéuticos como posibilidad de concretar espacios colectivos de cuidado; y, acciones posibles de ser desarrolladas en el territorio con vistas a la consolidación de la Red de Atención Psicosocial (RAPS). De esta forma, al revisar las prácticas del CAPS, el texto apunta caminhos y dificultades para que ellas puedan tornarse coherentes y eficaces ante el desafío de la desinstitucionalización.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Mental Health Services , National Health Strategies , Deinstitutionalization , Psychiatric Rehabilitation/methods
3.
Physis (Rio J.) ; 29(3): e290315, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1056939

ABSTRACT

Resumo Este estudo apresenta os organismos comunitários em saúde mental (OCSM) do Quebec, Canadá. Especificamente, traça reflexões considerando sua origem, inserção no sistema público de saúde, princípios, características e formatos. Os OCSM são serviços autônomos, originados na comunidade, que oferecem atividades sem fins lucrativos no setor da saúde e assistência social. Realizou-se estudo descritivo, de abordagem qualitativa, com revisão não sistemática da literatura. Os resultados apontaram o surgimento dos OCSM no contexto de desospitalização de pacientes, mas com déficit de recursos substitutivos ao hospital psiquiátrico. Apontaram também sua consolidação como alternativa à psiquiatria tradicional, reconhecimento e financiamento parcial, pelo governo, como parte da assistência à saúde mental. Constatou-se que os OCSM compartilham certos princípios, mas concretizam-se em vários formatos, destacando-se por estimular a defesa dos direitos e a convivência em comunidade de pessoas em sofrimento psíquico. Contudo, observaram-se limitações quanto ao alcance e à interação entre OCSM e estabelecimentos públicos, e questiona-se o papel do Estado frente a tais organismos. Conclui-se apontando aproximações e distanciamentos entre características da assistência em saúde mental promovida pelos OCSM no Quebec e pelo Brasil; e indica-se a continuidade das discussões, visando à sedimentação de políticas e práticas em saúde mental, que garantam o cuidado na comunidade.


Abstract This study presents the Mental Health Community Organizations (MHCO) from Quebec (Canada). The authors draw up reflections considering its origin, insertion into the public health system, principles, characteristics and formats. The MHCO are autonomous, community-based services that provide nonprofit activities in health and social service fields. A descriptive, qualitative study based on a non-systematic review of the literature was done. The results point to the emergence of the MHCO in a context of dehospitalization of patients, but without enough resources replacing the psychiatric hospital. They were consolidated as an alternative to traditional psychiatry, recognized by the government as part of mental health care, and partially financed by the State. The MHCO share some principles, but they materialize in several formats. They stand out for encouraging the defense of rights, and socially reintegrating people in psychological distress. However, there are limitations considering their reach and interaction with public establishments, and the role of the State over these institutions is questioned. We conclude by pointing out similarities and differences between mental health assistance promoted by the MHCO from Quebec and by Brazil. It is necessary to continue dialoguing, aiming to establish policies and practices in mental health that guarantee community-based care.


Subject(s)
Humans , Review Literature as Topic , Mental Health , Community Mental Health Centers , Community Participation , Community Networks , Mental Health Assistance , Quebec , Stress, Psychological , Brazil , Health Policy
4.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 19(4): 737-750, out.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-845359

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é apresentar considerações de alguns médicos higienistas sobre os serviços abertos de saúde mental desenvolvidos no Brasil no início do século XX. Analisamos publicações dos Archivos Brasileiros de Hygiene Mental e outros materiais (1925-1955) e verificamos que a possibilidade de cuidar em liberdade (defendida pela atual Reforma Psiquiátrica) já era vislumbrada pelos higienistas, em um período no qual a assistência era, hegemonicamente, pautada no isolamento em instituições psiquiátricas.


This study aims to present considerations from hygienists about the open services for mental health developed in Brazil at the beginning of the twentieth century. We analyze publications from the Archivos Brasileiros de Hygiene Mental and other materials (1925-1955), and find that the possibility of treating people in psychic suffering in freedom (defended by the current psychiatric reform) was already glimpsed by hygienists, however, in a period during which mental health assistance was hegemonically based on isolation within psychiatric institutions.


Le but de cette étude est de présenter les réflexions de quelques médecins hygiénistes sur les services ouverts de santé mentale développés au Brésil au début du XXème siècle. On a analysé des publications des Archives Brésiliennes d’Hygiène Mentale ainsi que d’autres documents (1925-1955) et on a vérifié que la possibilité d’un traitement en liberté (soutenu par l’actuelle réforme psychiatrique) était déjà envisagée par les hygiénistes lors d’une période pendant laquelle les soins de santé mentale était basés, de façon hégémonique, sur l’isolement des patients dans les établissements psychiatriques.


El objetivo de esta investigación es presentar las consideraciones de algunos médicos higienistas sobre los servicios abiertos de salud mental desarrollados en Brasil a comienzos del siglo XX. Analizamos publicaciones de los Archivos Brasileños de Higiene Mental y otros materiales (1925-1955), y verificamos que la posibilidad del cuidado en libertad (principio defendido por la actual Reforma Psiquiátrica( ya había sido vislumbrado por los higienistas, en un período en el que la asistencia estaba, en su gran mayoría, fundamentada en el aislamiento en instituciones psiquiátricas.


Ziel der vorliegenden Studie ist es, die Ansichten einiger „Hygienebeauftragter Ärzte“ zur ambulanten psychiatrischen Pflege zu Beginn des zwanzigsten Jahrhunderts in Brasilien zu erläutern. Wir analysierten Publikationen der 'Archivos Brasileiros de Hygiene Mental' und andere Quellen aus jener Zeit (1925-1955) und stellten fest, dass einige „Hygienebeauftragte Ärzte“ die Möglichkeit der ambulante Pflege (welche heute von der psychiatrischen Reform vertreten wird) bereits in Erwägung zogen, zu einer Zeit in der die psychiatrische Pflege ausschliesslich auf die Absonderung der Patienten in psychiatrischen Anstalten basierte.

5.
Psicol. estud ; 18(2): 257-267, abr.-jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-695218

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo conhecer as histórias de ex-"moradores" de hospital psiquiátrico na visão de seus familiares. Por meio de uma pesquisa de campo de caráter exploratório entrevistamos alguns familiares de ex-"moradores" de hospital psiquiátrico, os quais descreveram o trajeto percorrido. As histórias possibilitaram delinear os caminhos que levaram essas pessoas a se tornarem "moradoras" de hospital psiquiátrico, o que esse fato lhes acarretou e o que lhes possibilitou retornar ao lar. A recorrência e longevidade da internação psiquiátrica dos "moradores" provocaram perda de papéis sociais e de laços afetivos, além de sinais de cronificação do transtorno mental, reforçando que o modelo manicomial acarreta agravos que poderiam ser evitados com o tratamento em consonância com os preceitos da atenção psicossocial. Neste modelo não há lugar para o "morar" em um hospital psiquiátrico tradicional, mas leitos em hospital geral para permanência pelo menor tempo possível, como determinam a Lei 10.216, de 06 de abril de 2001, e a Portaria 3.088, de 23 de dezembro de 2011.


This study aimed at getting to know stories of the ex-"residents" of psychiatric hospital in their families'view. Through a field research of exploratory character, families of ex-"residents" of psychiatric hospital were interviewed and they described the route taken by them. The stories allowed to trace the path that led these people to become "residents" of psychiatric hospital, what this fact caused to them and what allowed them to return home. The recurrence and longevity of psychiatric hospital admission of "residents" caused loss of social roles and of affective bonds, and also cronicity signs of mental disorders, reinforcing that the asylum model entails in aggravations that could be avoided with treatment in accordance with the precepts of psychosocial care. In this model, there is no place to "reside" in traditional psychiatric hospital, but in general hospital beds and in the shortest time possible, as determined by Law 10216 of April 6, 2001 and by Decree 3088 of 23 December 2011.


Esta investigación tuvo como objetivo conocer las historias de ex "habitantes" de hospital psiquiátrico según la visión de sus familiares. Por medio de una investigación de campo de carácter exploratorio, entrevistamos tales familiares cuyos relatos permitieron delinear los caminos que hicieron que estas personas se convirtieran en "habitantes" de hospital psiquiátrico, las consecuencias de este hecho y lo que les posibilitó el retorno a sus casas. La recurrencia y la longevidad de la internación psiquiátrica generaron la pérdida de papeles sociales y de lazos afectivos, además de señales de cronificación del trastorno mental, reforzando que el modelo manicomial conduce a agravantes que podrían evitarse con el tratamiento de acuerdo con los principios de atención psicosocial. En este modelo no hay lugar para el "vivir" en hospital psiquiátrico tradicional, pero en los lechos de los hospitales generales y en el menor tiempo posible, según lo determinado por la Ley 10.216 de 6 de abril de 2001 y el Decreto 3088 de 23 de diciembre de 2011.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Family , Mental Health , Psychiatry/legislation & jurisprudence
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