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1.
Distúrb. comun ; 20(2): 267-278, ago. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-532785

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é visitar para apreender seu estatuto, sua particularidade em relação à criança e aos sintomas de linguagem, bem como sua articulação ao método clínico-fonoaudiológico. O método de pesquisa adotado foi o da exploração. As primeiras publicações, assentadas sobre paradigmas advindos da Pedagogia, consideram o brincar um meio estimulante para a criança passar de um estágio primitivo de desenvolvimento a um mais complexo. Por sua vez, pesquisas emergentes a partir da aproximação aos campos da Lingüística e da Psicanálise possibilitaram outras tomadas de posição do fonoaudiólogo frente à linguagem e outro. Psicanálise instaura um campo clínico que reconhece o sujeito do inconsciente constituído na e pela linguagem e pelo desejo do Outro (tesouro de insignificantes). Assume-se que essas áreas permitem à Fonoaudiologia estruturar um desejo específico sobre a clínica e seu funcionamento, no interior da qual se pode problematizar o brincar. Esse entendimento permite redefinir o brincar como atividade que põe em circulação o funcionamento da criança na língua, ganhando estatuto de atividade clínica, posto que elevado à posição de técnica terapêutica. Finaliza-se afirmando que o brincar na clínica fonoaudiológica é uma atividade que propicia a emergência da linguagem e, por essa razão, permite ao outro/terapêutica manejar as produções discursivas sintomáticas da criança, atribuindo-lhes sentido, interpretação e escuta via a própria linguagem.


Subject(s)
Child , Language , Linguistics , Psychoanalysis , Speech, Language and Hearing Sciences
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