ABSTRACT
O potencial farmacológico de espécies do gênero Uppia no tratamento de infecções é conhecido popularmente, assim foi considerado o estudo da atividade da Uppia salviaefolia nativa do cerrado brasileiro. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de extratos de Uppia salviaefolia Chamo e sua citotoxicidade, visando aplicação como conservante natural em formulações cosméticas. O ensaio antimicrobiano foi realizado através do método de difusão em placa e determinação do CMI por de microdiluição em microplacas, utilizando os microrganismos: P. aeruginosa A TCC 9027, S. aureus A TCC 6538, E. coli ATCC 8739, C. albicans ATCC 10231. Desenvolveu-se e avaliou-se a estabilidade acelerada de cremes, geis e xampus contendo o extrato de Uppia salviaefolia. As formulações de melhor desempenho quanto à estabilidade foram submetidas ao teste de eficácia de conservante. Avaliou-se segurança das formulações in vitro, em substituto cutâneo dermo-epidérmico por meio de estudos: histológicos e o teste de citotoxicidade em cultura de queratinócitos humanos. No teste de atividade antimicrobiana verificou-se que a fração de acetato de etila e a fração de clorofórmio foram frações mais ativas com CMI de ´0,2 POR CENTO´para bactérias ,e fungos. Os testes de eficácia de conservante das formulações contendo fr. ac. etila de L salviaefolia apresentaram atividade antimicrobiana para bactérias e C. albicans em creme, gel e xampu, para A niger apresentaram atividade adequada somente em xampu. No teste de citoxicidade foi verificado segurança em concentrações a partir de ´0,05 POR CENTO. Sendo que na concentração de ´0,2.POR CENTO´, correspondente ao CMI, se atinge a faixa de segurança apenas com meia hora de contato. Os resultados sugerem que a fração de acetato de etila da Uppia salviaefolia Chamo pode ser utilizada como conservante natural em produtos cosméticos.
Subject(s)
Additives in Cosmetics , Cosmetic Stability , Cosmetics/analysis , Plant Extracts , Technology, Pharmaceutical , Microbial Sensitivity Tests/methodsABSTRACT
Atualmente, a maioria dos fármacos apresenta grupamento amínico. Estes quando associados a açúcares redutores ou a outros adjuvantes farmacêuticos contendo carbonila, frequentemente produzem problemas de estabilidade, comprometendo a idoneidade do produto. A Reação de Maillard pode explicar tal ocorrência. Neste trabalho estudou-se o comportamento de xarope contendo amina aromática, tendo em vista a associação de açúcares e aminas, a Reação de Maillard e problemas de estabilidade. O protótipo escolhido foi o cloridrato de metoclopramida, benzamida com atividade farmacológica antiemética. Amostras dos xaropes de cloridrato de metoclopramida foram mantidas em estufa a 40° C por seis meses. Em intervalos regulares de tempo alíquotas foram retiradas e submetidas à análise pelo método de Bratton-Marshall, seguida de leitura espectrofotométrica...