ABSTRACT
O cenário das organizações públicas de saúde vem passando por grandes mudanças nos últimos anos pela busca da melhoria do seu sistema de gestão. Esse contexto depara-se com a inexistência de uma área responsável pelo uso estratégico da informação na estrutura organizacional do Ministério da Saúde ao nível do Gabinetedo Ministro ou da Secretaria Executiva capaz de buscar mecanismos e instrumentos, metodologias e formas de organização que possam garantir a inovação da gestão de saúde, respondendo com flexibilidade e rapidez o requerimento de informaçõesestratégicas, tempestivas e confiáveis, construídas a partir de dados de diferentes origens, que auxiliem no sucesso e êxito das decisões dos gestores. O objetivo central deste estudo é identificar e explorar no âmbito da literatura e de algumas experiênciasde organizações da administração indireta na área da gestão da informação os limites e as possibilidades da adoção das tecnologias Business Intelligence - BI e InteligênciaCompetitiva - IC para a área da saúde e, particularmente, para o DATASUS. Arevisão da literatura revelou que há experiências concretas de incorporação da IC e do BI em várias áreas de atuação, com resultados expressivos e maior eficiência para as empresas. Nas organizações da administração indireta brasileira visitadas, verificou-seuma construção ainda incipiente desta área, contudo com forte direcionamento para sua incorporação. Na área da saúde foram encontradas poucas experiências.