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1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 19(3): 340-352, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-723782

ABSTRACT

A dificuldade de muitos analisandos de entrar em contato com suas vivências afetivas e poder transmitir seus sentimentos e percepções nos convoca a buscar outras formas de acesso àquilo que não pôde ser nomeado, decorrente de vivências traumáticas e desestruturantes. A escuta analítica da dimensão não verbal, fundamental para a clínica contemporânea, pode nos ajudar no processo analítico desses pacientes, não somente como via de acesso ao processo de simbolização, mas sobretudo como possibilidade de uma vivência integradora no processo analítico. Com base em uma perspectiva teórico-clínica proposta por Ferenczi e desenvolvida por autores como Winnicott e McDougall, procuramos refletir sobre a especificidade da relação transferencial/ contratransferencial diante da impossibilidade do livre associar do analisando...


The difficulty of many of those analyzed to get in touch with their emotional experiences seems to be a result of traumatic and fragmented early experiences which prevents them from being able to share their feelings and perceptions, resulting from traumatic and destabilizing experiences confronts the psychoanalyst with the need to find new forms of working within the clinical setting. Listening to the non-verbal communication (related to bodily sensations and feelings) one can help some patients not only to have access to the symbolization processes, but to have an experience of integrating aspects of their psychic reality that have remained dissociated. Based on the contributions of Ferenczi, Winnicott and J. McDougall, this paper intends to reflect on the transference- counter-transference aspects of the analytic relationship...


La dificultad que muchas personas analizadas tienen para entrar en contacto con sus vivencias afectivas y poder así trasmitir sus sentimientos y percepciones, nos convoca a buscar otras formas de acceso a aquello que no puede ser nombrado, consecuencia de vivencias traumáticas y deconstructivas. La escucha analítica de la dimensión no verbal, fundamental para la clínica contemporánea, puede ayudarnos en el proceso analítico de estos pacientes, no solamente como vía de acceso al proceso de simbolización, sino principalmente, como posibilidad de una experiencia de vivencia integradora en el proceso analítico. Desde una perspectiva teórico-clínica propuesta por Ferenczi y desarrollada por autores como Winnicott y McDougall, intentamos, en ese texto, reflexionar sobre lo específico de la relación trasferencial/ contratrasferencial ante la imposibilidad del libre asociar del analizado...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Affect , Countertransference , Kinesics , Transference, Psychology , Psychoanalysis
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