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1.
Acta amaz ; 32(3)2002.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454903

ABSTRACT

Information on larval fish feeding is essential for understanding their trophic relations, including the management in conditions totally or partially controlled by humans. An experiment was designed to evaluate the larval diets of three commercially important species. Four varzea-lakes and the adjacent river were sampled with bongo and hand nets from January 1993 to November 1995. Larval diets were evaluated by length-classes and capture sites, and were tested by two factor ANOVA. The larvae were feeding in all habitats, except in the flooded forests. The three species had different diets, which varied with their length and lake. The rotifers were the main initial food item of the three species, replaced by fish larvae in Brycon cephalus, cladocerans in Triportheus elongatus and detritus in Semaprochilodus insignis. The increase of the ingestion limit, as the larvae grew, was higher than the increase in the consumed prey size for the three species.


Informações sobre a alimentação das larvas de peixes são essenciais para entender suas relações tróficas, incluindo o manejo em condições controladas parcial ou totalmente pelo homem. Um experimento foi desenhado para avaliar a dieta das larvas de três espécies de importância comercial. Quatro lagos de várzea e o rio adjacente foram amostrados com rede de ictioplâncton de Janeiro de 1993 a Novembro de 1995. A dieta das larvas foi avaliada por classes de comprimento e locais de captura, e foram testadas por ANOVA com dois fatores. As larvas estavam alimentando-se em todos os habitats, exceto na floresta inundada. As três espécies apresentaram dietas diferentes, que variaram com o comprimento e com o lago. Os rotíferos foram o principal item alimentar para as três espécies no início da alimentação exógena, e depois substituídos por por larvas de peixes em Brycon cephalus, cladóceros em Triportheus elongatus e detritos em Semaprochilodus insignis. O aumento do limite de ingestão das larvas com o crescimento, foi maior que o aumento no tamanho da presa consumida para as três espécies.

2.
Acta amaz ; 30(1)2000.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1454741

ABSTRACT

Mylossoma aureum and M. duriventre are two abundant species in the Amazon floodplain, but little is known about their larval ecology. Here, it is described the diet of 4,5 to 16mm long larvae sampled in the river and in five lakes along the Amazon. The larvae were caught with ichthyoplankton net and hand net in the main mesohabitats of the river and flood-plain. The stomach content of both species were analyzed by lake and larval size, and the contribution of the food particles accessed by their dry weight (µg). It was found that the fish fed primarily under the floating grass mats and rarely in river mesohabitats. The foremost food of both species were, initially, ciclopoid copepods and later chironomid larva. The main sources of variation in the proportion of food items in the diets were the lakes and larval length. Both species consumed particles smaller than 50% of their mouth gap. Great lenght food ingestion result in smaller amount of preys in the larva alimentary tract.


Mylossoma aureum e M. duriventre são duas espécies abundantes na várzea do rio Solimões/Amazonas, entretanto, pouco se conhece sobre a ecologia de suas larvas. Aqui, são descritas as dietas de larvas de 4,5 a 16 mm de comprimento padrão, no rio e em cinco lagos de várzea. As capturas foram feitas com rede de ictioplâncton e rede de mão nos principais mesohabitats do rio e da sua planície de inundação. A contribuição relativa dos alimentos foi analisada pelos seus pesos secos no conteúdo estomacal. Os mesohabitats e o comprimento das larvas foram considerados na avaliação da dieta. Verificou-se que as duas espécies alimentaram-se com maior intensidade nas áreas inundadas, principalmente nos capins aquáticos, e raramente no canal do rio. Os alimentos que mais contribuíram nas dietas foram os copépodos ciclopóidos e os quironomídeos. As principais fontes de variação na composição da dieta foram os locais de captura e o comprimento da larva. Tanto as larvas de M. aureum como as de M. duriventre consumiram alimentos cujas larguras não ultrapassaram 50% do diâmetro de abertura bucal e larvas que ingerem alimentos maiores apresentam uma menor quantidade de presas no trato alimentar.

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