Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. USP ; 28(2)maio-ago. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-875595

ABSTRACT

Este artigo investiga a hipótese de que o sistema democrático como modelo de organização de grupos instituídos tem a função intersubjetiva de manter o vínculo social, ao transferir para o representante eleito o mal-estar da convivência, mas sem permitir ao representante o poder absoluto. O representante ocupa, portanto, a posição de tabu, que mantém o desejo narcísico e onipotente rejeitado entre os membros. Do ponto de vista do representante, significa submeter seu ideal de Eu aos ideais do grupo, num movimento contrário ao do líder descrito por Freud em Psicologia das massas e análise do eu. Essa hipótese foi usada para analisar a história de vida de um representante sindical e retratar seu sofrimento psíquico durante sua atuação e após a saída do sindicato. A psicanálise e a psicossociologia são as principais teorias de base utilizadas, em destaque os textos de S. Freud, R. Kaës, J. Barus-Michel e E. Enriquez.


L'article étude l'hypothèse que le système démocratique, que les groupes mis en place comme modèle d'organisation, il y a la fonction inter-subjective de garder le lien social, pour transférer à l'élu le malaise de vivre ensemble, mais sans permettre au représentant le pouvoir absolu. Le représentant maintient ainsi la position de tabou, qui maintient le désir narcissique et omnipotent rejeté par les membres. Du point de vue du représentant, signifie la soumission de l'idéal du Moi aux idéaux du groupe dans un mouvement opposé du leader décrit par S. Freud en Psychologie des foules et analyse du moi. Cette hypothèse a été utilisée pour analyser l'histoire de la vie d'un représentant syndical et présenter leur souffrance psychique au cours de son jeu et après avoir quitté le syndicat. La psychanalyse et la psychosociologie sont les principales bases théoriques utilisés, mis en évidence les écrits de S. Freud, R. Kaës, J. Barus-Michel et E. Enriquez.


Este texto investiga la hipótesis de que el sistema democrático como modelo de organización grupal tiene la función intersubjetiva para mantener el vínculo social, por transferir el malestar de la convivencia al representante electo, pero sin permitir que el representante tenga poder absoluto. Así, el representante ocupa el papel de tabú, manteniendo el deseo narcisista y omnipotente rechazado por los miembros. Del punto de vista del representante, significa someter su ideal del Yo a los ideales del grupo, un movimiento opuesto al líder descrito por Freud en Psicología de las masas y análisis del yo. Esta hipótesis se utilizó para analizar la historia de vida de un representante sindical y retratar su sufrimiento psíquico durante su actuación y después de salir del sindicato. El psicoanálisis y la psicosociología son la base principal de las teorías utilizadas, y destacan los escritos de S. Freud, R. Kaës, J. Barus-Michel y E. Enriquez.


The article examines the hypothesis that the democratic system as a model for organizing established groups has an intersubjective function of maintaining social bonds by transferring the discomfort of coexistence to the chosen representative, all without endowing the representative with absolute power. The representative therefore holds the taboo position, maintaining the narcissistic and omnipotent desire rejected by members. From the representative's point of view, this means subjugating his/her ego ideal to group ideals in a movement contrary to that of the leader; as described by Freud in Group psychology and the analysis of the ego. This hypothesis was used to analyze the life story of a union representative and to depict his psychological suffering during his mandate and after leaving the union. Psychoanalysis and psychosociology are the primary underlying theories used in particular texts by S. Freud, R. Kaës, J. Barus-Michel and E. Enriquez.


Subject(s)
Democracy , Labor Unions , Psychoanalysis , Leadership , Object Attachment
2.
Cad. psicol. soc. trab ; 14(1): 31-41, jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-603243

ABSTRACT

No presente artigo buscamos comparar, a partir de uma revisão bibliográfica, as teorias de Louis Le Guillant e Christophe Dejours em relação ao controle sobre o trabalho e seu impacto sobre a saúde mental dos trabalhadores. Para tanto, utilizamos as análises de pesquisas, realizadas por esses dois autores, tendo as telefonistas de Paris como universo. A principal categoria de análise para entender as semelhanças e diferenças entre eles foram suas teorias de base, a saber, o marxismo, no caso de Le Guillant, e a psicanálise, no caso de Dejours. Dessa forma, pudemos concluir que o controle sobre o trabalho tem importantes impactos sobre a saúde mental das telefonistas nas duas opções teóricas. Porém, o papel do contexto organizacional e a centralidade do trabalho como campo de estudo parece diferir, dependendo da teoria de base utilizada.


This paper reviewed and compared the theories of Louis Le Guillant and Christophe Dejours related to control over work and its impacts on worker's mental health. To do so, we used the researches these two authors had conducted among telephone operators in Paris. The main analysis category we have used to understand similitudes and differences between them was their base theory - marxism, to Le Guillant, and psychoanalysis, to Dejours. We could infer from our study that control over work has important impacts over telephone operators' mental health in both conceptions, but the role of organizational context and the centrality of control as a study field seems to differ, depending on the base theory used.


Subject(s)
Workforce , Mental Health , Work
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL