Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(8): e00072915, 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952299

ABSTRACT

Resumo: Descrição dos diferentes tipos de vitimização registrados oficialmente para as 5.249 crianças da coorte de nascimento da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Dados oficiais foram obtidos na Secretaria de Segurança Pública e no Juizado da Infância e Juventude. A vitimização ocorreu em 1.150 membros, com 1.396 ocorrências registradas até 31 de dezembro de 2012. A taxa de incidência da vitimização total foi 15,7 por 1.000 pessoas/ano, sendo a maioria por vitimização violenta (12,7 por 1.000 pessoas/ano). A vitimização aumentou gradualmente na infância e rapidamente ao longo da adolescência. As maiores incidências foram entre mulheres (p < 0,05), mais pobres (p < 0,05), com mães adolescentes (p < 0,001) e sem companheiro (p < 0,05). Vitimização violenta mais incidente foi por crimes com lesões corporais, roubo e crimes contra a liberdade individual; a não violenta foi por crimes de furto. Estudos como o presente permitiriam identificar fatores de risco e protetores ao longo da vida do indivíduo, salientando a importância da implementação de medidas de vigilância e controle da violência.


Resumen: Descripción de los diferentes tipos de victimización registradas oficialmente en 5.249 niños de la cohorte de nacimientos de la ciudad de Pelotas, Río Grande do Sul, Brasil. Los datos oficiales fueron obtenidos en la Secretaría de Seguridad Pública y en el Juzgado de la Infancia y Juventud. La victimización se produjo en 1.150 miembros, con 1.396 casos registrados hasta el 31 de diciembre de 2012. La tasa de incidencia de la victimización total fue 15,7 por 1.000 personas-año, siendo la mayoría por victimización violenta (12,7 por 1.000 personas-año). La victimización aumentó gradualmente en la infancia y rápidamente a lo largo de la adolescencia. Las mayores incidencias fueron entre mujeres (p < 0,05), pobres (p < 0,05), con madres adolescentes (p < 0,001) y sin compañero (p < 0,05). La victimización violenta más incidente fue debida a crímenes con lesiones corporales, robo y crímenes contra la libertad individual; la no violenta por delitos de hurto. Estudios como el actual permitirían identificar factores de riesgo y protectores a lo largo de la vida del individuo, resaltando la importancia de la implementación de medidas de vigilancia y control de la violencia.


Abstract: This article describes different types of officially recorded victimization among 5,249 children in the 1993 birth cohort in the city of Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Official data were obtained from the Secretariat for Public Security and the Special Court for Children and Youth. Victimization was registered for in 1,150 cohort members, with 1,396 incidents recorded as of December 31, 2012. The total incidence of victimization was 15.7 ocorrences per 1,000 person-years, with the majority involving violent victimization (12.7 per 1,000 person-years). Victimization increased gradually in childhood and rapidly throughout adolescence. The highest incidence rates were among females (p < 0.05), the poor (p < 0.05), children of adolescent mothers (p < 0.001), and children of single mothers (p < 0.05). The most common violent victimization types were physical injuries, robbery, and crimes against personal freedom; non-violent victimization mainly involved theft. Studies like this help identify lifetime risk and protective factors for victimization, highlighting the importance of surveillance and control measures against violence.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Crime Victims/classification , Crime Victims/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Violence/classification , Violence/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Risk Factors , Cohort Studies , Age Factors , Aggression/classification
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 17(5): 1267-1274, maio 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625547

ABSTRACT

The scope of this article was to describe the urban work patterns among 14 to 15-year-old youths from Southern Brazil. Child labor was characterized as any activity that resulted in retribution in the form of goods, services or money. The analyses were stratified by sex and economic level. Of the 4325 adolescents interviewed, the proportion of labor in the last year was 22.2%, namely 27.7% for the male sex, and 17% for the female sex. This proportion was also higher among the poorer strata of the population (30.0%) than the more affluent (14.3%). The majority of adolescents worked away from home and approximately half of them began working before 14 years of age, and around 80.0% reported that they worked by choice. Only 1.0% had a labor contract or work booklet, 30.0% worked more than six hours per day, and the average income was less than US$85/month. Domestic work predominated among the poorest teenagers. There is a need for greater surveillance of child labor and of interventions seeking to enforce prevailing legislation.


O objetivo deste artigo foi descrever os padrões de trabalho urbano em jovens de 14-15 anos do Sul do Brasil. O trabalho infantil foi caracterizado como qualquer atividade que resultasse em retribuição na forma de bens, serviços ou dinheiro. As análises foram estratificadas por sexo e nível econômico. Dos 4325 adolescentes entrevistados, a proporção de trabalho no último ano foi de 22,2%, sendo 27,7% para o sexo masculino e 17,0% para o sexo feminino. Essa proporção também foi maior para as classes D/E (30,0%) do que para as classes A/B (14,3%). A maioria dos adolescentes trabalhava fora de casa, aproximadamente metade começou a trabalhar antes dos 14 anos e cerca de 80,0% referiram trabalhar por interesse próprio. Apenas 1,0% tinha contrato ou carteira de trabalho, 30,0% trabalhavam mais de seis horas por dia, e a renda média foi menor do que R$ 150/mês. Os serviços domésticos predominaram entre os mais pobres. Existe a necessidade de maior monitoramento do trabalho infantil e de intervenções que busquem o cumprimento da legislação vigente.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Employment/statistics & numerical data , Urban Population , Brazil
3.
Cad. saúde pública ; 27(8): 1622-1632, ago. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596974

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the association between size at birth and mental health problems at 11 years of age in the 1993 Pelotas (Brazil) Birth Cohort Study. Newborns were weighed and measured, and anthropometric indices were calculated. At 11 years of age, mental health problems were assessed using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ). Prevalence of mental health problems was 32 percent (95 percentCI: 31-33). After adjusting for potential confounders, newborns with weight and body mass index (BMI) for age z-scores < -2 SD were at 27 percent (95 percentCI: 7-49) and 29 percent (95 percentCI: 10-51) greater risk, respectively, of developing mental health problems at age 11 years than those born with normal scores. Newborns with BMI and head circumference for age z-scores > +2 SD were at 34 percent (95 percentCI: 6-71) and 19 percent (95 percentCI: 1-40) greater risk, respectively, of developing mental health problems than those with normal scores. The results suggest that early factors that are reflected as size measurements at birth can cause mental health problems later in life.


O objetivo foi avaliar a associação entre tamanho ao nascer e problemas de saúde mental aos 11 anos na Coorte de Nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 1993. Foram pesados e medidos ao nascer 4.358 recém-nascidos. Avaliou-se problemas de saúde mental com o questionário de capacidades e dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ). A prevalência de problemas de saúde mental foi de 32 por cento (IC95 por cento: 31-33). Na análise ajustada, os 291 (6,7 por cento) recém-nascidos com escorez de peso/idade e os 268 (6,2 por cento) com índice de massa corporal (IMC)/idade < -2 DP tiveram, respectivamente, 27 por cento (IC95 por cento: 7-49) e 29 por cento (IC95 por cento: 10-51) maior risco de apresentar problemas de saúde mental aos 11 anos quando comparados com aqueles com escore normal. Os 102 (2,43 por cento) recém-nascidos com escorez de IMC e os 279 (6,4 por cento) com perímetro cefálico/idade > +2 DP tiveram, respectivamente, 34 por cento (IC95 por cento: 6-71) e 19 por cento (IC95 por cento: 1-40) maior risco de apresentar esses problemas se comparados com aqueles com escore normal. Os resultados sugerem que fatores ocorridos na gestação e refletidos nas medidas de tamanho ao nascer podem ocasionar problemas de saúde mental em etapas tardias.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Infant, Newborn , Male , Birth Weight , Body Height , Mental Health , Mental Disorders , Body Mass Index , Brazil , Cohort Studies , Fetal Development/physiology , Infant, Low Birth Weight/psychology , Multivariate Analysis , Risk Factors , Sex Distribution
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL