Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 50(1): 28-43, mar. 2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1251418

ABSTRACT

O presente trabalho refere-se à introdução da psicanálise em São Paulo, a primeira cidade sul-americana a recebê-la. Seus introdutores entre nós foram o professor Franco da Rocha, precursor, e Durval Marcondes, realizador. O primeiro, professor de Psiquiatria na Faculdade de Medicina de São Paulo, em 1919 deu uma aula em que ressaltava a importância das ideias de Freud. Desta aula teve conhecimento Durval Marcondes, que iniciava seu curso médico e que, de imediato, se apaixonou pelas novas ideias apresentadas. Sua vida então se orientou no sentido de lutar para que germinasse o movimento psicanalítico em nosso país. Formado em 1924, Durval Marcondes começou a clinicar e viu confirmados, na prática, os primeiros achados da psicanálise da época. Em 1927, organizou o primeiro grupo de estudos de psicanálise. Neste mesmo ano, fundou-se a primeira Sociedade Brasileira de Psicanálise, com a satisfação de Freud, que a ela se referiu em carta a Ferenczi, de 4 de janeiro de 1928. Em 1928, Durval Marcondes foi ao Rio de Janeiro para lá organizar a Sociedade Brasileira de Psicanálise. Deste primeiro grupo, o único a persistir em seu interesse pela psicanálise foi Durval Marcondes. A primeira Sociedade Brasileira de Psicanálise foi reconhecida pela ipa em 1929. Esta Sociedade, que durou alguns anos e depois veio a desaparecer, chamou a atenção para a psicanálise em nosso meio, além de nos colocar em contato com o meio psicanalítico internacional. Paralelamente, Durval Marcondes trabalhava pela psicanálise, difundindo-a através de cursos, artigos para a imprensa e pela publicação, em português, de um trabalho de Freud, cuja tradução empreendeu juntamente com J. B. Correia. Acima de tudo, Durval Marcondes desejava que viessem analistas didatas para o Brasil, a fim de formarem devidamente nossos analistas, nos moldes exigidos pela ipa. Finalmente, em 1937, a doutora Adelheid Koch chegou a São Paulo e logo iniciou a preparação técnica de nossos candidatos para a análise. Fundou-se então a segunda Sociedade Brasileira de Psicanálise, graças aos esforços de Durval Marcondes e Adelheid Koch. Dessa forma, é São Paulo, historicamente, o centro pioneiro da formação sistemática de analistas na América Latina. Adelheid Koch, formada em Medicina pela Universidade de Berlim e membro da Sociedade Psicanalítica da mesma cidade, obtivera em 1936 o direito de trabalhar como analista didata no Brasil. Tal direito lhe fora conferido pelos doutores Jones e Fenichel. Durante anos foi ela a única analista professora, formando a geração de analistas que viria depois. Durval Marcondes foi um de seus primeiros candidatos. Em 1944, por intermédio da doutora Koch, a nova Sociedade Brasileira de Psicanálise foi reconhecida provisoriamente pela ipa. Seu reconhecimento em caráter definitivo deu-se em 1951, por ocasião do Congresso Psicanalítico Internacional realizado em Amsterdam. Hoje a psicanálise é estudada em várias de nossas escolas superiores, como na Escola de Sociologia e Política e em faculdades de medicina. Nessas notas, restringimo-nos apenas às figuras de Durval Marcondes e Adelheid Koch, pela sua obra pioneira e pelo muito que São Paulo lhes deve.


The author writes about the introduction of psychoanalysis in Sao Paulo, which was the first South American city to welcome it. We were introduced to psychoanalysis by Prof. Franco da Rocha (the precursor) and Durval Marcondes (the achiever). Franco da Rocha, who was a professor of psychiatry in the Medical School of Sao Paulo, in 1919 taught a class in which he emphasized the importance of Freud’s ideas. Durval Marcondes, who was a student in his first years of medical school, was informed about that class, and immediately became enchanted by those newly presented ideas. Since then, Marcondes’ life was devoted to fighting for a psychoanalytic movement to emerge in our country. Graduated from medical school in 1924, Durval Marcondes started his practice, which confirmed the first psychoanalytic findings at that time. In 1927, he organized the first psychoanalytic study group. In that same year, the first Brazilian Psychoanalytic Society was founded, with Freud’s satisfaction. Freud would have mentioned that foundation in a letter he wrote to Ferenczi on the 4th of January, 1928. In 1928, Durval Marcondes went to Rio de Janeiro in order to organize the Brazilian Psychoanalytic Society there. He was the only one (within that group) who kept his interest in psychoanalysis. The first Brazilian Psychoanalytic Society was recognized by IPA in 1929. That society, which lasted some years, drew attention to psychoanalysis in our environment, besides putting us in touch with the international psychoanalytic environment. Meanwhile, Durval Marcondes was working on behalf of psychoanalysis, by spreading those theories through classes, articles for newspapers and journals, and through publishing a Portuguese translation of a Freud’s work. Durval Marcondes and J. B. Correia worked together in that translation. First and foremost, Durval Marcondes wanted didact psychoanalysts to come to Brazil in order to duly train our psychoanalyst as required by IPA. Finally, in 1937, Adelheid Koch arrived in Sao Paulo, and soon started providing a technical training in psychoanalysis to our candidates. The second Brazilian Psychoanalytic Society was founded, therefore, because of Durval Marcondes’ and Adelheid Koch’s efforts. Sao Paulo has historically been the pioneer center of systematic psychoanalytic training in Latin America. Adelheid Koch, who had received her medical degree from the University of Berlin, and was a member of the Psychoanalytic Society of Berlin, had obtained, in 1936, from Jones and Fenichel, the right of working as a didact analyst in Brazil. She was the only professor analyst for years; she trained all the following generation of psychoanalysts. Durval Marcondes was one of her first candidates. In 1944, the new Brazilian Psychoanalytic Society was temporarily recognized by IPA through Koch’s work. The ne Brazilian Psychoanalytic Society was definitely recognized in 1951 at the International Psychoanalytic Congress in Amsterdam. Psychoanalysis today has been studied in different courses in colleges, such as politics and sociology schools and medical schools. In this paper, we kept focused on Durval Marcondes and Adelheid Koch because of their work and all their important legacy to Sao Paulo.


El presente trabajo hace referencia a la introducción del psicoanálisis en São Paulo, la primera ciudad sudamericana que lo recibió. Quienes lo introdujeron fueron el profesor Franco da Rocha, precursor, y Durval Marcondes, realizador. El primero, profesor de psiquiatría de la Facultad de Medicina de São Paulo, en 1919 impartió una clase en la que resaltaba la importancia de las ideas de Freud. Durval Marcondes, quien iniciaba su curso médico, tuvo conocimiento de esta clase y de inmediato se apasionó por las nuevas ideas que fueron presentadas. A partir de entonces su vida se orientó en el sentido de luchar para que el movimiento psicoanalítico germinara en nuestro país. Graduado en 1924, Durval Marcondes comenzó a ejercer la medicina y pudo confirmar, en la práctica, los primeros hallazgos del psicoanálisis de la época. En 1927 organizó el primer grupo de estudios de psicoanálisis. En este mismo año se fundó la primera Sociedad Brasileña de Psicoanálisis, con la satisfacción de Freud, que se refirió a ella en una carta enviada a Ferenczi, el 4 de enero de 1928. En 1928, Durval Marcondes fue a Rio de Janeiro para organizar la Sociedad Brasileña de Psicoanálisis. De este primer grupo, el único que persistió en su interés por el psicoanálisis fue Durval Marcondes. La primera Sociedad Brasileña de Psicoanálisis fue reconocida en 1929 por la IPA. Esta Sociedad, que estuvo activa durante algunos años y después desapareció, llamó la atención hacia el psicoanálisis en nuestro medio, además de ponernos en contacto con el medio psicoanalítico internacional. Paralelamente Durval Marcondes trabajaba por el psicoanálisis, difundiéndolo a través de cursos, artículos de prensa y con la publicación, en portugués, de un trabajo de Freud, cuya traducción llevó a cabo junto con J. B. Correia. Sobre todo, Durval Marcondes deseaba que analistas capacitados vinieran a Brasil, para preparar debidamente a nuestros analistas en los estándares exigidos por la IPA. Finalmente, en 1937, la doctora Adelheid Koch llegó a São Paulo y enseguida comenzó la preparación técnica de nuestros candidatos para el análisis. Se fundó entonces la segunda Sociedad Brasileña de Psicoanálisis, gracias al esfuerzo de Durval Marcondes y Adelheid Koch. De esta forma, São Paulo es, históricamente, el centro pionero de formación sistemática de analistas en América Latina. Adelheid Koch, graduada de medicina en la Universidad de Berlín y miembro de la Sociedad Psicoanalítica de la misma ciudad, obtuvo en 1936 el derecho de trabajar como analista didáctica en Brasil. Este derecho le fue concedido por los doctores Jones y Fenichel. Durante años ella fue la única analista profesora, formando a la generación de analistas que llegaría después. Durval Marcondes fue uno de sus primeros candidatos. En 1944, a través de la doctora Koch, la nueva Sociedad Brasileña de Psicoanálisis fue reconocida provisionalmente por la IPA. Su reconocimiento con carácter definitivo tuvo lugar en 1951, con motivo del Congreso Psicoanalítico Internacional realizado en Ámsterdam. Actualmente el psicoanálisis se estudia en varias de nuestras escuelas superiores, como en la Escuela de Sociología y Política y en facultades de medicina. En estas notas, nos restringimos solo a las figuras de Durval Marcondes y Adelheid Koch, por su obra pionera y por lo mucho que São Paulo les debe.

2.
Rev. bras. psicanál ; 50(1): 114-118, mar. 2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1251424

ABSTRACT

O autor trata dos percalços por que passou a Revista Brasileira de Psicanálise, desde que surgiu a ideia de se ter uma revista até os dias de hoje, em que ela se tornou um órgão oficial da Associação Brasileira de Psicanálise, após cumprir uma trajetória tumultuada, em que não faltaram obstáculos a vencer. Nascida a ideia de uma revista de psicanálise, com a finalidade de estimular a produção de trabalhos psicanalíticos, primeiramente de São Paulo e posteriormente de todas as Sociedades brasileiras, instalou-se um longo processo de amadurecimento do projeto, que permaneceu à espera de condições favoráveis que o fizessem vicejar. O primeiro passo para a concretização da ideia da revista foi dado quando passou a ser publicado o Jornal de Psicanálise. Com o apoio entusiasta de alguns colegas, a revista foi lentamente se tornando uma realidade. Nabantino Ramos, ligado à imprensa e à psicanálise, orientou todo o processo de estruturação da revista, que afinal foi lançada em 1967, por ocasião da I Jornada Brasileira de Psicanálise. O autor, que foi diretor editorial da revista por quatro anos e seu redator-chefe no biênio 1969-1970, relata as dificuldades econômicas que levaram à doação da revista, por parte da Sociedade de São Paulo, à abp. Sendo veículo de expressão de todos os psicanalistas brasileiros, ela vem cumprindo as finalidades que lhe foram atribuídas, até os dias de hoje.


The author writes about mishaps the Revista Brasileira de Psicanálise has gone through since the emerging idea of having a journal. After taking a tumultuous path with several obstacles to overcome, the Revista Brasileira de Psicanálise is today an official organization of the Brazilian Psychoanalytic Association. Once the idea of a psychoanalytic journal was introduced - a journal whose goal was to foment the production of psychoanalytic papers, at first in São Paulo and later in all the Brazilian Societies -, it was time to set up a long process to mature the project, which had to wait for propitious conditions to succeed. The first step to realize the idea of the journal was the publication of the Jornal de Psicanálise. With an enthusiastic support of some colleagues, the journal little by little turned to reality. Nabantino Ramos, who was related to Press and Psychoanalysis, guided the whole process for structuring the journal. The journal was finally launched in 1967, in the First Brazilian Meeting of Psychoanalysis. The author, who was the editorial director of the journal for four years, and its head writer for a two-year period (1969-1970), writes about economic challenges which resulted in the donation of the journal by the Psychoanalytic Society of São Paulo to the Brazilian Psychoanalytic Association. As a mean of expression for all Brazilian psychoanalysts, the Revista Brasileira de Psicanálise has fulfilled all its goals so far.


El autor aborda los percances por los que pasó la Revista Brasileira de Psicanálise, desde que surgió la idea de tener una revista hasta la actualidad, cuando pasó a ser órgano oficial de la Asociación Brasileña de Psicoanálisis, después de una trayectoria difícil en la que no faltaron obstáculos a ser vencidos. Nacida a partir de la idea de una revista de psicoanálisis, con el objetivo de estimular la producción de trabajos psicoanalíticos, inicialmente de São Paulo y posteriormente de todas las Sociedades brasileñas, tuvo lugar un largo proceso de preparación del proyecto, que permaneció en espera de condiciones favorables que lo hicieran prosperar. El primer paso para concretar la idea de la revista fue dado cuando pasó a ser publicado el Jornal de Psicanálise. Con el apoyo entusiasta de algunos colegas, lentamente la revista fue tornándose una realidad. Nabantino Ramos, relacionado con la prensa y el psicoanálisis, guio todo el proceso de estructuración de la revista, que finalmente fue lanzada en 1967, con motivo de la I Jornada Brasileña de Psicoanálisis. El autor, que fue director editorial de la revista durante cuatro años y su redactor jefe en el bienio 1969- 1970, narra las dificultades económicas que llevaron a la donación de la revista, por parte de la Sociedad de São Paulo, a la ABP. Como vehículo de expresión de todos los psicoanalistas brasileños, continúa cumpliendo las finalidades que le fueron atribuidas, hasta el día de hoy.

3.
Rev. bras. psicanál ; 46(2): 65-76, abr.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138220

ABSTRACT

O presente trabalho refere-se à introdução da Psicanálise em São Paulo, a primeira cidade sul-americana a recebê-la. Neste esboço que tracei em grandes linhas, coloquei em primeiro plano as figuras dos pioneiros da Psicanálise no Brasil: Durval Marcondes e Adelheid Koch. Ambos terão seus nomes indelevelmente gravados na história da Psicanálise brasileira, o primeiro como pioneiro no movimento psicanalítico do país, a segunda como pioneira do ensino da Psicanálise entre nós e na América Latina.


The present paper describes the arrival of Psychoanalysis in São Paulo, the first South American city where it was introduced. In this article, in broad lines, I initially present the pioneers of Psychoanalysis en Brazil: Durval Marcondes and Adelheid Koch. Both of them will have their names permanently engraved in the history of Brazilian Psychoanalysis, the first one as the pioneer of psychoanalytic movement in the country and the latter as pioneer in psychoanalytic training amongst us and in Latin America as a whole.


El presente trabajo se refiere a la introducción del Psicoanálisis en São Paulo, la primera ciudad suramericana en recibirlo. Este bosquejo trazado en grandes líneas coloca en primer plano las figuras de Durval Marcondes y Adelaide Koch. Ambos tendrán sus nombres indeleblemente grabados en la historia del psicoanálisis brasileño, el primero como pionero del movimiento psicoanalítico en el país, la segunda como pionera de la enseñanza del psicoanálisis entre nosotros y en Latinoamérica.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL