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Arq. bras. cardiol ; 58(2): 107-112, fev. 1992. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-120711

ABSTRACT

Objetivo - Análise da febre como parâmetro indicativo da antibioticoterapia e do prognóstico dos pacientes durante o tratamento da endocardite infecciosa (EI). Métodos - Estudaram-se retrospectivamente 58 casos de EI no período de janeiro de 1980 a dezembro de 1989. Deu-se enfoque à história clínica e evoluçäo febril. Os pacientes foram divididos em três grupos, segundo o número de picos febris semanais. A temperatura foi analisada pela média ponderada do pico mais alto de cada paciente, semanalmente. Resultados - Na primeira consulta, 52 pacientes (86,2%) apresentaram febre, sendo que todos vieram a tê-la durante algum momento da internaçäo. Observou-se que um maior número de picos febris semanais está relacionado com valores da temperatura corpórea mais elevados, independentemente do tempo de antibioticoterapia. Após a segunda semana de tratamento, os pacientes que apresentaram até dois picos febris tiveram uma sobrevida de 93,1% e tempo médio de internaçäo de 35,5 dias, contra 72,7% e 47,5 dias, respectivamente, naqueles com mais de dois picos febris. Conclusäo - A febre é um sinal bastante útil para a avaliaçäo da eficácia do tratamento. Assim, nos casos em que houver persistência de três ou mais picos febris após a segunda semana de antibioticoterapia, o esquema terapêutico deve ser reavalidado, considerando-se mesmo a cirurgia. Portanto a intensidade da febre pode traduzir complicaçöes, prognosticando maior letalidade e um tempo de internaçäo mais longo


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Endocarditis, Bacterial/drug therapy , Fever , Anti-Bacterial Agents/therapeutic use , Body Temperature , Retrospective Studies , Endocarditis, Bacterial/physiopathology
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