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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(2): 199-206, abr.-jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596444

ABSTRACT

OBJETIVOS: Entre 10 por cento e 20 por cento das crianças submetidas a ventilação mecânica na unidade de terapia intensiva terão falha da extubação. Foram discutidos diversos índices ventilatórios para prever falha da extubação. O objetivo deste estudo foi analisar a acurácia destes índices para prever extubação bem sucedida em crianças e avaliar estas variáveis segundo a idade e doença específica. MÉTODOS: Este foi um estudo prospectivo observacional que incluiu todas as crianças submetidas a ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva pediátrica de referência no Brasil realizado entre agosto de 2007 e agosto de 2008. Foram medidos antes da extubação o volume corrente, máxima pressão inspiratória negativa, índice de respiração rápida e superficial e outros índices ventilatórios. Estas variáveis foram analisadas segundo o desfecho da extubação (sucesso ou falha) assim como em relação à idade e doença específica (pós-cirurgia cardíaca e bronquiolite viral aguda). RESULTADOS: Foram incluídos 100 pacientes (idade mediana de 2,1 anos). Foi observada falha da extubação em 13 por cento, que foi associada a baixo peso (10,3 ± 8,1 kg versus 5,5 ± 2,4 kg; p=0,01) e com a principal causa para indicação de ventilação mecânica: crianças em pós-operatório de cirurgia cardíaca (n=17) tiveram um índice de falha da extubação de 29,4 por cento, com um risco relativo de 4,6 (1,2-17,2) em comparação com crianças com bronquiolite aguda (n=47; taxa de falha da extubação de 6,4 por cento). A pressão inspiratória máxima foi a única variável fisiológica independentemente associada com o desfecho. Entretanto, esta variável demonstrou uma ampla dispersão e falta de acurácia para prever o sucesso da extubação (sensibilidade de 82 por cento e especificidade de 55 por cento para um ponto de corte de -37,5 cmH2O para prever sucesso). A mesma ampla dispersão foi observada para os demais índices ventilatórios. CONCLUSÃO: Os índices disponíveis para prever o sucesso da extubação em crianças submetidas a ventilação mecânica não são acurados; eles têm uma ampla variabilidade que depende da idade, doença de base e outros aspectos clínicos. Devem ser desenvolvidas novas fórmulas que incluam variáveis clínicas para melhor previsão da extubação em crianças submetidas a ventilação mecânica.


OBJECTIVES: Between 10 percent and 20 percent of children submitted to mechanical ventilation in the pediatric intensive care unit present extubation failure. Several ventilatory indexes have been proposed to predict extubation failure. The aim of this study was to analyze the accuracy of these indices in predicting successful extubation in children and to evaluate these variables according to the age of the patient and the specific disease. METHODS: A prospective observational study including all children submitted to mechanical ventilation in a Brazilian referral pediatric intensive care unit was conducted between August 2007 and August 2008. The tidal volume, maximal negative inspiratory pressure, rapid shallow breathing index and other ventilatory indexes were measured before extubation. These variables were analyzed according to the extubation outcome (success or failure) as well as age and specific disease (post cardiac surgery and acute viral bronchiolitis). RESULTS: A total of 100 patients were included (median age of 2.1 years old). Extubation failure was observed in 13 percent and was associated with lower weight (10.3+8.1 Kg vs. 5.5+2.4 Kg; p=0.01). We also evaluated the relationship between extubation failure and the main cause indicating mechanical ventilation: children who had received cardiac surgery (n=17) presented an extubation failure rate of 29.4 percent with a relative risk of 4.6 (1.2-17.2) when compared to children with acute viral bronchiolitis (n=47, extubation failure rate of 6.4 percent). The maximal inspiratory pressure was the only physiologic variable independently associated with the outcome. However, this variable showed a wide dispersion and lack of accuracy for predicting extubation success (sensitivity of 82 percent and specificity of 55 percent for a cut point of -37.5 cmH2O predicting successful extubation). The same wide dispersion was observed with other ventilatory indexes. CONCLUSION: The indexes ...

2.
Sci. med ; 18(2): 87-91, abr.-jun. 2008.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-492760

ABSTRACT

Objetivos: apresentar os tipos de umidificadores mais utilizados em circuitos de ventilação mecânica, principalmente em pacientes pediátricos, e analisar suas vantagens e desvantagens. Fonte de dados: revisão da literatura científica através de artigos pertinentes incluídos na base de dados PubMed/Medline, enfatizando as palavras umidificação, ventilação mecânica, crianças, umidificadores aquecidos e trocadores de calor e umidade. Também foram incluídos capítulos de livros sobre o assunto. Síntese dos dados: durante a ventilação mecânica, a umidificação e o aquecimento dos gases inspirados são necessários para prevenir os efeitos do frio e dos gases secos no epitélio traqueobrônquico. Os dispositivos mais utilizados são os Umidificadores Aquecidos e os Filtros Trocadores de Calor e Umidade.Conclusões: não existe consenso quanto ao melhor dispositivo para aquecimento e umidificação dos gases inspirados, principalmente em pediatria, porém observamos a tendência ao uso de filtros trocadores de calor e umidade, pela facilidade e menor custo. Novas pesquisas são necessárias para otimizar os filtros trocadores de calor e umidade, diminuindo a resistência e o espaço morto e aumentando a eficácia dos mesmos.


Aims: To present the more utilized types of humidifiers in mechanical ventilation circuits, mainly in pediatric patients, and to analyze their advantages and disadvantages. Source of data: Review of the scientific literature through a PubMed/Medline search, emphasizing the words humidification, mechanical ventilation, children, heated humidifiers and heat and moisture exchangers. Also included were book chapters about the subject. Summary of the findings: During mechanical ventilation, humidification and warming of inspired gases are required to prevent the effects of cool and dry gases on the tracheobronquial epithelium. The most used devices are heated humidifiers and heat and moisture exchangers. Conclusions: There are no consensus about the better device to humidification and warming of gases, mainly in pediatrics, but we observed the trend to use the heat and moisture exchangers, because of simplicity and low expense. New research is needed to optimize the heat and moisture exchangers, reducing the resistance and dead-space and ncreasing their efficacy.

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