ABSTRACT
Este artigo discute os problemas encontrados até agora pela prática tradicional de reintegraçäo na comunidade das pessoas portadoras de distúrbios psiquiátricos graves e persistentes e as resultantes rehospitalizaçöes frequentes ou fenômenos da porta giratória . Diante desta problemática, descreve-se o desenvolvimento dos programas de acompanhamento intensivo dos pacientes na comunidade como uma resposta à ineficácia da abordagem tradicional e como uma alternativa à hospitalizaçäo. Partindo do conceito de "case management" e da discussäo de suas lacunas, o modelo de Madison é descrito em detalhes, assim como o modelo Bridge que inspirou da abordagem desenvolvida em Madilson. As principais diferenças entre estes modelos de interveçäo säo discutidas. A avaliaçäo do impacto dos programas de acompanhamento intensivo sobre o funcionamento dos pacientes é apresentada, através da descriçäo e discusäo das principais pesquisas avaliativas publicadas nesta área