Concentraçäo analgésica mínima da bupicacaína durante infusäo peridural contínua após bloqueio subracnóideo no período pós-operatório de cirurgias ortopédicas da perna, tornozelo e pé / Minimum analgesic concentration of bupivacaine after continuous epidural infusion following spinal anesthesia in the postoperative period of leg, ankle and foot surgery

Justificativa e Objetivos: A concentraçäo analgésica mínima de um anestésico local (CAM-AL) corresponde à concentraçäo efetiva em 50 por cento das pacientes durante o primeiro estágio do trabalho de parto. Pode ser utilizada para determinar a potência relativa de diferentes agentes e estimar o efeito de drogas analgésicas co-administradas no espaço peridural. O objetivo deste estudo foi o de determinar a CAM-AL da bupivacaína para analgesia peridural de cirurgias ortopédicas. Método: Foi aplicada a técnica de alocaçäo seqüencial näo aleatória duplamente encoberta a 23 adultos submetidos a cirurgias ortopédicas sobre a perna, tornozelo ou pé. A anestesia constou de bloqueio subaracnóideo lombar com bupivacaína hiperbárica. Um cateter peridural colocado em L4-L5 foi avançado 3 a 5 cm em direçäo cefálica. No período pós-operatório imediato, foram administrados 20 ml de bupivacaína seguida de infusäo de 0,15 ml.kg-û.h-û, na concentraçäo apropriada. Escores analógicos visuais de dor e de Bromage foram registrados após 4, 8 e 12 horas. A concentraçäo foi considerada eficaz quando os escores de dor foram inferiores a 10 mm em todas as avaliaçöes. A concentraçäo inicial foi de 0,3 por cento e diminuiu ou aumentou 0,1 por cento caso a resposta do paciente anterior tenha sido ineficaz ou eficaz, respectivamente. A CAM-AL foi calculada pela fórmula de Massey e Dixon. Resultados: A CAM-AL da bupivacaína (limites de 95 por cento de confiança ) foi de 0,16 por cento (0,11 por cento e 0,21 por cento). Bloqueio motor intenso foi observado na maioria dos pacientes. Conclusöes: Para uma taxa de infusäo de 0,15 ml.kg-û, a CAM-AL da bupivacaína foi de 0,16 por cento. No entanto, o modelo utilizado pode näo ter sido adequado para a valiaçäo dos efeitos motores das concentraçöes testadas

Hipotensäo arterial em anestesia subaracnóidea para cirurgias sobre a próstata: Comparaçäo Retrospectiva entre bupivacaína 0.5 por cento e lidocaína 5 por cento hiperbáricas / Arterial hypotension during spinal anesthesia for prostate surgeries: a retrospective comparison between hyperbaric 0.5 per cents bupivacaine and 5 per cents lidocaine

Justificativa e objetivos - A anestesia subaracnóidea élargamente utilizada para cirurgias sobre a próstata, tanto com bupivacaína 0,5 por cento quanto com lidocaína 5 por cento hiperbáricas. Hipotensäo arterial é uma das mais freqüentes complicaçöes desta técnica anestésica. Pacientes idosos podem desenvolver sérias complicaçöes cardiovasculares e neurológicas quando submetidos a períodos de hipotensäo arterial, ainda que breve. Este estudo foi projetado para avaliar a prevalência de hipotensäo arterial durante postatectomias transvesicais e ressecçöes transuretrais de próstata, em pacientes submetidos a anestesias subaracnóideas com bupivacaína 0,5 por cento e lidocaína 5 por cento hiperbáricas. Também foi avaliada a prevalência de hipotensäo em pacientes com hipertensäo arterial sistêmica prévia, tratada ou näo. Método - Foram analisados os registros de anestesia de 119 pacientes submetidos a anestesia subaracnóideas para prostatectomia (P) ou ressecçäo transuretral de próstata (R), utilizando bupivacaína 0,5 por cento (B) e lidocaína 5 por cento (L) hiperbáricas. Os pacientes foram alocados em quatro grupos, de acordo com as combinaçöes de tipo de anestésico local e tipo de cirurgia realizada: BP (n = 35), BR (n = 23), LP (n = 16), LR (n = 45). Análise de variância, correlaçäo e regressäo linear, t de Student e testes näo paramétricos foram aplicados quando indicados, para tratamento estatístico dos parâmetros idade, peso, altura, dose de anestésico local utilizada, níveis tensionaios iniciais e mínimos, percentual de reduçäo tensional sistólica máxima nos primeiros trinta minutos de anestesia, uso e doses de efedrina, volume de cristalóides administrados durante o período estudado e bloqueio sensitivo máximo dentro de cada grupo e entre os grupos. Os pacientes foram também distribuidos segundo as categorias: näo hipertensos (N), HAS prévia tratada (T) e HAS prévia näo tratada (NT) e aplicada análise de variância entre os percentuais de reduçäo tensional sistólica máxima dos pacientes que receberam lidocaína e dos que receberam bupivacaína. Resultados - 1. Näo foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos percentuais de reduçäo tensional sistólica máxima entre os pacientes submetidos à anestesia com bupivacaína ou lidocaína; 2. entre os pacientes que foram submetidos à ressecçäo transuretral de próstata, a reduçäo dos níveis tensionais foi menor do que nos submetidos a prostatectomias...

Efeitos circulatórios da associaçäo de baixas doses de fentanil ao midazolam durante a induçäo anestésica e intubaçäo traqueal / Cardiovascular effects of the association of low dose fentanyl and midazolam during anesthetic induction and tracheal intubation

Foram estudadas, 30 pacientes pré-medicadas com diazepam 0,15 mg.kg elevado a menos um, as respostas circulatórias à induçäo anestésica e à intubaçäo traqueal após o uso da associaçäo fentanil (5 µg.kg elevado a menos um) e midazolam (0,3 mg.kg elevado a menos um), seguidos por succinilcolina (1 mg.kg elevado a menos um. Atropina 7,8 ñ 1,8 µg.kg elevado a menos um foi administrada por via venosa 3 minutos antes da seqüência de induçäo. Observaram-se aumentos significativos da freqüência cardíaca nos momentos que se seguiram a administraçäo de atropina, fentanil e succinilcolina. Durante e após a laringoscopia e a intubaçäo traqueal, os valores de FC mantiveram-se nos mesmos níveis que os iniciais. As pressöes arteriais sistólica e diastólica mostraram tendência à diminuiçäo a partir da administraçäo do midazolam, näo ocorrendo pico hipertensivo após a IOT. O produto FC x PAS mostrou comportamento igual ao da FC até após a injeçäo do fentanil, acompanhando a partir daí a evoluçäo decrescente da pressäo arterial sistólica. Conclui-se que a associaçäo utilizada nesse estudo abole as respostas circulatórias à hipotensäo arterial, devendo ser utilizada com cuidado em pacientes hipovolêmicos ou com reserva cardíaca limitada

Fazadínio: alteraçöes cardiovasculares / Fazadinium: cardiovascular disturbances

O efeito do Fazadínio sobre a pressäo arterial e a freqüência cardíaca foi investigado em 40 pacientes, ASA I e II. Os pacientes foram divididos em dois grupos. O bloqueador neuromuscular foi administrado aos pacientes de cada grupo nas doses de 0,8 e 1,0 mg.k-1, respectivamente. A pressäo arterial foi monitorizada pelo método auscultatório, e a freqüência cardíaca foi determinada por eletrocardiograma. Após o registro dos valores obtidos antes e depois da induçäo com Fentanil (2mcg.kg-1) e Tiopental Sódico (5mg.kg-1) o Fazadínio foi injetado I.V., e novas determinaçöes foram obtidas imediatamente, 2, 5 e 8 minutos após o término da injeçäo. Essa droga produziu aumento da freqüência cardíaca e diminuiçäo da pressäo arterial sistólica e diastólica, sendo o efeito máximo registrado no segundo minuto