ABSTRACT
Utilizou-se o Inquérito Nacional de Saúde (INS) para o cálculo da porcentagem de populaçäo com seguro privado de saúde, conforme o sexo, a faixa etária e o tipo de cobertura, em relaçäo à populaçäo pesquisada em Portugal, na porçäo continental e em âmbito regional. Para o cálculo da populaçäo com seguro privado de saúde conforme o nível de renda, utilizou-se o grau de escolaridade e a profissäo como indicadores indiretos. Além disso, procedeu-se à análise dessa populaçäo de acordo com a existência ou näo de doenças crônicas. A análise comparada do INS 1995/1996 e INS 1998/1999 demonstra um crescimento, em três anos, respectivamente de 1 por cento e 0,7 por cento, na porcentagem de populaçäo com seguro-saúde em relaçäo à populaçäo pesquisada dos sexos masculino e feminino. Existe, ainda, uma clara associaçäo do nível de renda com a procura por seguros-saúde. Os especialistas das profissöes intelectuais säo os que mais adquirem seguros privados de saúde. Quanto ao grau de escolaridade, a populaçäo com ensino médio ou superior é, de longe, a que apresenta as porcentagens mais elevadas. As doenças crônicas afetam a aquisiçäo de seguros privados de saúde. A análise regional do INS 1998/1999 evidencia que a regiäo de Lisboa e Vale do Tejo apresenta uma porcentagem superior à média da porçäo continental de Portugal
Subject(s)
Insurance, Health , Social ClassABSTRACT
Pode ser eventualmente mais adequado corrigir desigualdades no domínio da educaçäo, estilos de vida ou nutriçäo do que no domínio da saúde. Propöe-se medir as desigualdades existentes, em países da Uniäo Européia, em áreas sócio-econômicas com impacto na saúde da populaçäo. Utilizou-se o coeficiente de Gini para quantificar as desigualdades entre países da Uniäo Européia no que respeita a educaçäo e atividades culturais, estilos de vida, nutriçäo, desemprego, utilizaçäo de serviços de saúde e despesa em saúde. Os indicadores que apresentam coeficientes de Gini mais elevados säo a percentagem da populaçäo com ensino secundário elevado, o consumo per capita de manteiga e o consumo per capita de embalagens de medicamentos. Consiste motivo de preocupaçäo para o setor saúde que a área da educaçäo apresente uma täo grande desigualdade em relaçäo à personagem de inscritos no ensino secundário elevado, em países da Uniäo Européia. A desigualdade que existe no consumo per capita de manteiga é igualmente de salientar por causa do impacto que a nutriçäo tem, por exemplo, na incidência de doenças cárdio e cerebrovasculares e do peso que essas doenças têm na estrutura de mortalidade.
Subject(s)
European Union/economicsABSTRACT
Análise das duas formas de redistribuição de recursos no sistema público de saúde: uma, baseada na eqûidade (distribuição de recursos para rede de centros de saúde), e outra, na eficiência (hospitais) no contexto português.