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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 27(4): 290-293, out.-dez. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-879466

ABSTRACT

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos. No Brasil, a hipertensão arterial atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos, mais de 60% idosos, contribuindo direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular. A HAS é uma das comorbidades mais frequentemente observadas em pacientes com câncer. Algumas drogas são diretamente relacionadas ao desenvolvimento ou piora da HAS como os agentes alquilantes e os inibidores do fator de crescimento endotelial. O controle adequado dos níveis de pressão arterial (PA) em pacientes com câncer visa aumentar a tolerância dos doentes à quimioterapia, reduzir a incidência de lesões em órgãos-alvo e, em última análise, reduzir a mortalidade geral. A PA deve ser aferida semanalmente durante o primeiro ciclo e a cada duas a três semanas após. O diagnóstico e tratamento da HAS devem seguir as recomendações atuais da 7aDiretriz Brasileira de Hipertensão e, quando possível, realizados antes do tratamento oncológico. Os IECA e BRA são anti-hipertensivos usados com maior frequência para o tratamento da HAS associada aos inibidores de fator de crescimento endotelial (iVEGF). Os bloqueadores de canal de cálcio não diidropiridínicos, como o verapamil e o diltiazem, são contraindicados com o uso concomitante de iVEGF. A descontinuação definitiva deve ser o último recurso. Os oncologistas e cardiologistas devem desenvolver abordagens em conjunto para manejar a HAS de forma eficaz e segura, com objetivo de manter o benefício do tratamento oncológico e de diminuir a morbidade e mortalidade cardiovascular


Systemic arterial hypertension (SAH) is a multifactorial condition, characterized by a sustained elevation in blood pressure. In Brazil, arterial hypertension affects 32.5% (36 million) adult individuals, more of 60% of whom are elderly, directly or indirectly contributing to 50% of deaths due to cardiovascular disease. SAH is one of the most commonly observed comorbidities in people with cancer. Some drugs are directly related to the development or worsening of SAH, such as alkylating agents and endothelial growth factor inhibitors. Adequate control of blood pressure (BP) in patients with cancer aims to increase patients' tolerance to chemotherapy, reduce the incidence of target organ damage and, ultimately, reduce overall mortality. BP must be measured every week in the first cycle and every two-three weeks after. The diagnosis and treatment of SAH should follow the current recommendations of the VII Brazilian Guideline on Hypertension, and where possible, should be performed before the oncological treatment. ACE inhibitors and ARBs are the most commonly used antihypertensive drugs for the treatment of SAH associated with vascular endothelial growth factor inhibitors (VEGFI). Non-dihydropyridine calcium channel blockers, such as Verapamil and Diltiazem, are contraindicated with the concomitant use of VEGFI. Definitive suspension should be the final resort. Oncologists and cardiologists must develop joint approaches to manage the SAH effectively and safely, with the objective of maintaining the benefit of the oncological treatment and reducing cardiovascular morbidity and mortality


Subject(s)
Humans , Male , Female , Drug Therapy/methods , Hypertension , Neoplasms/therapy , Prognosis , Protein-Tyrosine Kinases , Cardiovascular Diseases/mortality , Guidelines as Topic/standards , Adrenal Cortex Hormones , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/methods , Diagnosis , Alkylating Agents , Calcineurin Inhibitors/therapeutic use
2.
Arq. bras. cardiol ; 97(5): 402-407, nov. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-608936

ABSTRACT

FUNDAMENTO: Os avanços no tratamento da insuficiência cardíaca (IC) resultaram em redução da taxa de mortalidade e de hospitalização. Por outro lado, quando hospitalizados, os pacientes apresentam alto risco de óbito. OBJETIVO: Como são poucos os estudos com esse grupo de pacientes no Brasil, analisamos os números de internação e óbito por IC no SUS do município de São Paulo. MÉTODOS: Estudo prospectivo histórico realizado entre 1992 e 2010. Os dados foram obtidos no DATASUS. Utilizamos os testes qui-quadrado e T para a comparação entre os períodos 1992-1993 e 2008-2009 e modelos de regressão logística quando apropriado. O nível de significância considerado foi de 5 por cento. RESULTADOS: Houve redução de 32 por cento no número de internações por IC entre 1992-1993 e 2008-2009 (p = 0,002). A taxa de mortalidade hospitalar por IC foi de 15 por cento, com aumento de 15 por cento no período (p = 0,004). Entre 1992-1993, o tempo médio de hospitalização por IC foi de 8,8 dias. Entre 2008-2009, 11,3 dias (p = 0,001). Agosto foi o mês com maior incidência de internações por IC, 20 por cento maior do que fevereiro, mês de menor incidência (p = 0,041). CONCLUSÃO: Este estudo apresentou as modificações nas tendências de hospitalização e mortalidade hospitalar por IC ao longo das duas últimas décadas. Ressaltamos importantes implicações: 1º: redução em 32 por cento no número de internações por IC em hospitais do SUS no município de São Paulo; 2º: aumento de 25 por cento no tempo de hospitalização; e 3º: padrão sazonal de internação por IC, com pico no terceiro trimestre.


BACKGROUND: Advances in the treatment of heart failure (HF) have resulted in reduced mortality and hospitalization rates. On the other hand, when hospitalized, patients are at high risk of death. OBJECTIVE: As there are few studies in this group of patients in Brazil, we analyzed the numbers of hospitalization and deaths due to HF in the Brazilian Public Health System (SUS) in the city of São Paulo. METHODS: Historical prospective study carried out between 1992 and 2010. The data were obtained from DATASUS. We used Chi-square and t tests for comparison between the periods 1992-1993 and 2008-2009 and logistic regression models when appropriate. The level of significance was set at 5 percent. RESULTS: There was a 32 percent decrease in the number of hospitalizations for HF between 1992-1993 and 2008-2009 (p = 0.002). The in-hospital mortality rate for HF was 15 percent, with a 15 percent increase in the period (p = 0.004). Between 1992 and 1993, the mean time of hospitalization for HF was 8.8 days. Between 2008 and 2009, it was 11.3 days (p = 0.001). August was the month with the highest incidence of hospitalizations for HF, 20 percent higher than in February, the month with the lowest incidence (p = 0.041). CONCLUSION: This study showed changes in trends of hospitalization for HF and mortality over the last two decades. We emphasize important implications: 1: 32 percent decrease in the number of hospitalizations for HF in SUS hospitals in São Paulo; 2: 25 percent increase in hospitalization time, and 3: seasonal pattern of hospitalization for HF, with a peak in the third quarter.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Heart Failure/mortality , Hospital Mortality/trends , Hospitalization/trends , Hospitals, Public/trends , Seasons , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Hospitalization/statistics & numerical data , Hospitals, Public/statistics & numerical data
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 18(1): 2-7, jan.-mar 2008. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-483568

ABSTRACT

A insuficiência cardíaca é a doença cardiovascular mais prevalente na prática clínica e carreia altos índices de morbidade e mortalidade. Na sua evolução, merece grande atenção o elevado risco de morte súbita decorrente de arritmias ventriculares complexas. Na etiopatogenia da disfunção ventricular, merece grande destaque a ativação do sistema neuro-hormonal, particularmente a ativação adrenérgica exacerbada, envolvida nos processos de remodelação tanto estrutural como eletrofisiológica do coração insuficiente, criando substratos anatômicos e estímulos funcionais para a ocorrência de arritmia ventricular complexa e consequente morte súbita. O tratamento moderno com betabloqueadopres, inibidores do sistema renina-angiotensina e antagonistas dos receptores da aldosterona exerce grande impacto na redução da morbidade e da mortalidade decorrentes da insuficiência cardíaca, merecendo destaque os betabloqueadores pelo seu alto impacto da redução do risco de morte súbita.


Subject(s)
Humans , Heart Failure/complications , Heart Failure/mortality , Death, Sudden/prevention & control , Adrenergic beta-Antagonists/therapeutic use , Cardiovascular Diseases/diagnosis
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