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1.
Saúde Soc ; 21(2): 302-313, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-641724

ABSTRACT

Em 2009, o aparecimento de casos da gripe A(H1N1) - a chamada gripe suína - em 207 países indicou o registro da primeira pandemia do século XXI, como já previam os informes dos órgãos sanitários há alguns anos. No Brasil, foram confirmados 27.850 casos de suína, dos quais 1.632 evoluíram a óbito, representando 18,6 por cento das mortes mundiais e 27,7 por cento no continente americano, segundo dados do Ministério da Saúde (2009). Os meios de comunicação brasileiros bem como os de outros países vincularam o surgimento da gripe suína como uma "reedição" diferenciada da gripe espanhola, devido à identificação de um novo subtipo de vírus da gripe que podia ser tão letal quanto a antiga. Um temor semelhante havia sido vivenciado também com a gripe aviária, em 1997, que levou autoridades a permanecerem em estado de alerta. Este artigo tem por objetivo avaliar a produção das notícias sobre a gripe A(H1N1) nas três principais revistas de circulação nacional do Brasil. Para tanto, escolhemos as oito capas de Veja, IstoÉ e Época em que a doença foi destaque nos primeiros meses da pandemia, em 2009. Tomando como base noções ligadas à Análise do Discurso e às Teorias do Jornalismo, as análises indicam que o noticiário se divide em duas fases, enfatizando, inicialmente, o alarme provocado pelo medo diante do novo vírus e das mortes registradas e, em seguida, o controle pela constatação de que a moléstia representava menos risco do que se imaginava, além das ações para combatê-la.


Subject(s)
Influenza, Human , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Journalism/trends
2.
Rev. bras. epidemiol ; 15(1): 63-74, mar. 2012. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618266

ABSTRACT

O objetivo deste artigo é compreender o tratamento dado pela imprensa pernambucana à dengue, doença que vem afetando cada vez mais os brasileiros. Tendo como ponto de partida a epidemia explosiva registrada no Brasil em 2002, buscamos compreender os efeitos de sentido produzidos, avaliando as estratégias discursivas utilizadas em 2002, 2004, 2006 e 2008. Para tanto, selecionamos as 291 matérias e notas veiculadas no Jornal do Commercio do Recife (Brasil) nesses anos, abordando a situação da dengue em Pernambuco, além dos registros da virose realizados pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. De forma complementar à análise, propomos a elaboração do diagrama midialógico, que busca estabelecer uma relação entre os textos da imprensa e os casos notificados da doença. Os resultados indicam que o noticiário costuma acompanhar, em geral, a curva epidemiológica da moléstia, com algumas diferenças em determinados períodos do ano, conforme o agendamento da imprensa, indicando o apelo da dengue como fenômeno midiático.


The aim of this paper was to understand how the media in the state of Pernambuco portrays dengue fever, a disease that is affecting more and more Brazilians. Taking the explosive epidemic of 2002 as the starting point, we tried to understand the effects of meaning produced by the press in a comparative discourse strategy analysis used in 2002, 2004, 2006 and 2008. We selected 291 articles and notes published in the Jornal do Commercio (Recife-Brazil), on the situation of this viral disease in the state of Pernambuco in the four years. We also analysed dengue fever surveillance reports published by the health department of Pernambuco. To complement discourse analysis, we proposed the construction of a medialogy diagram, a graphic representation that tries to establish a relationship between newspaper texts and number cases of dengue reported. Results indicate that media coverage generally followed the development of dengue fever cases, with more news published during the epidemic periods and showing the appeal of the illness as a mass media phenomenon despite its risk to the Brazilian people.


Subject(s)
Humans , Dengue , Periodical , Brazil , Journalism
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