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Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 9(1): 32-7, jan.-abr. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-278374

ABSTRACT

A necessidade e a forma de seguimento de pacientes com câncer da mama é assunto controverso. Há enorme variaçäo, entre profissionais, sobre quais exames solicitar e periodicidade das consultas. Alguns procedimentos, hoje feitos de rotina, näo têm o suporte da evidência científica. Do ponto de vista de controle loco-regional, orientar a paciente para auto-exame das mamas e consultas a cada 4 a 6 meses com mamografia anual, formam um conjunto de orientaçöes bastante consensual e eficiente. O aspecto menos definido refere-se à pesquisa, de rotina, de metástases hematogênicas em pacientes assintomáticas e tratadas com intençäo curativa. Este assunto tem sido recentemente discutido com opiniöes bem antagônicas. Aparentemente a solicitaçäo de vários exames de laboratório e radiológicos, de rotina, possibilita fazer diagnóstico de falha a distância um pouco mais precocemente, mas näo há evidências que isso mude a sobrevida global. Pelo enorme número de pacientes, a solicitaçäo de exames de rotina tem um alto custo. Além disso, em geral, estes exames deixam as pessoas ansiosas. Pelo menos dois estudos prospectivos e randomizados europeus, comparando a sobrevida de pacientes assintomáticas seguidas com exames usuais de rotina, versus seguimento mais orientado por queixas, mostram igualdade de sobrevida. O mesmo cabe para os atuais marcadores inespecíficos. Para pacientes que näo participam de estudos prospectivos, o que significa a maioria dos casos, seguimento com exame clínico e solicitaçäo de exames basicamente quando os sintomas exigirem, é uma boa alternativa quando se considera custo/benefício.


Subject(s)
Humans , Female , Breast Neoplasms/prevention & control , Follow-Up Studies
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