ABSTRACT
Abstract Introduction: The persistence of mineral metabolism disorders after renal transplant (RT) appears to possess a negative impact over graft and patient's survival. Objectives: To evaluate the parameters of mineral metabolism and the persistence of hyperparathyroidism (HPT) in transplanted patients for a 12-month period after the procedure. Methods: Retrospective analysis of 41 transplants (18 women- 44%, mean age of 39 ± 15 years) performed in a University Hospital, evaluating changes of calcium (Ca), phosphorus (P) and parathyroid hormone (PTH) and the prevalence of persistent HPT. The patients were divided into two groups accordingly to PTH levels prior to Tx: Group 1 with PTH ≤ 300 pg/mL (n = 21) and Group 2 with PTH > 300 pg/mL (n = 20). The persistency of HPT after transplant was defined as PTH ≥ 100 pg/mL. The evolution of biochemical parameters and the persistency of HPT were analyzed in each group after 1 year of transplant. Results: After a one-year of follow up, 5% of the patients presented hypophosphatemia (p < 2.7 mg/dL), 24% hypercalcemia (Ca > 10.2 mg/dL) and 48% persistency of HPT (PTH ≥ 100 pg/mL). There was a positive correlation between the PTH pre and post Tx (r = 0.42/p = 0.006) and a negative correlation between PTH and Ca pre-Tx (r = -0.45/p = 0.002). However, there was no significant difference among groups 1 and 2 regarding PTH levels pre and post Tx. Conclusion: The findings in this article suggest that mineral metabolism alterations and the persistency of HPT may occur after one year of renal Tx, mainly in patients which present high PTH levels prior toTx.
Resumo Introdução: A persistência de distúrbios do metabolismo mineral ósseo após o transplante renal (Tx) parece possuir um impacto negativo sobre a sobrevida do enxerto e do paciente. Objetivos: avaliar os parâmetros do metabolismo mineral e a persistência de hiperparatiroidismo (pHPT) 12 meses após o Tx. Métodos: Análise retrospectiva de 41 transplantes (18 mulheres- 44%, idade de 39 ± 15 anos) realizados em um Hospital Universitário, avaliando cálcio (Ca), fósforo (P), hormônio da paratireóide (PTH) e a prevalência de pHPT. Pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com os níveis de PTH pré Tx: Grupo 1: PTH ≤ 300 pg/ml (n = 21) e Grupo 2: PTH > 300 pg/ml (n = 20). pHPT foi definida como PTH ≥ 100pg/mL após o Tx. A evolução dos parâmetros bioquímicos e a pHPT foram analisadas após 1 ano de Tx. Resultados: após um ano, 5% dos pacientes apresentaram hipofosfatemia (p < 2,7mg/dL), 24% hipercalcemia (Ca > 10,2 mg/dL) e 48% persistência de HPT (PTH ≥ 100 pg/mL ). Houve correlação positiva entre PTH pré e pós Tx (r = 0,42/p = 0,006) e correlação negativa entre PTH e Ca pré-Tx (r = -0,45/p = 0,002). Entretanto, não houve diferença significativa entre os grupos 1 e 2 em relação aos níveis de PTH pré e pós-Tx. Conclusão: Os resultados sugerem que alterações do metabolismo mineral e a pHPT podem ocorrer após um ano do Tx, principalmente em pacientes com níveis elevados de PTH pré-Tx.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Postoperative Complications/epidemiology , Kidney Transplantation , Hypophosphatemia/epidemiology , Hypercalcemia/epidemiology , Hyperparathyroidism/epidemiology , Time Factors , Prevalence , Retrospective StudiesABSTRACT
OBJETIVO: Analisar a eficácia da suspensão de carvão inerte na marcação de lesões impalpáveis mamárias e as alterações morfológicas associadas ao seu uso, além de determinar se há ou não prejuízo na interpretação destas lesões pelo patologista. MÉTODOS: Foram atendidos 135 casos de lesões impalpáveis mamárias, previamente marcadas com suspensão de carvão. As lâminas coradas pelo método de HE contendo pigmentos de carvão foram analisadas ao microscópio óptico, onde se realizou avaliação quantitativa e qualitativa da resposta inflamatória e determinação da presença ou não de prejuízo ao diagnóstico anatomopatológico. Os índices avaliados quantitativamente quanto à resposta inflamatória foram as contagens de linfócitos, células gigantes e neutrófilos, todos observados e quantificados em campos de grande aumento. Foi, ainda, avaliada a quantidade e distribuição de carvão presente nas lesões. RESULTADOS: Na avaliação quantitativa e qualitativa da resposta inflamatória observou-se, independente da quantidade de carvão, granulomas a "corpo estranho" em todas as amostras. Em relação à resposta inflamatória linfocitária 5,19% das amostras não apresentaram infiltração linfocítica, sendo que em 82,22% ela era de discreta intensidade e em 12,59% de moderada intensidade. Quanto à resposta inflamatória aguda, observou-se ausência total de exsudação neutrofílica em 42,96% dos espécimes, exsudação neutrofílica discreta em 42,22%, moderada em 11,11% e acentuada, sob forma de microabscessos, em 3,7% dos casos. Nesta série foram observados cinco nódulos de carvão, posicionados paralesionalmente, e que não geraram interferência na análise morfológica. CONCLUSÃO: Este método é marcador eficaz de lesões impalpáveis, de baixo custo, alta efetividade, sem prejuízo à análise histológica, além de ser de fácil execução; é confortável para a paciente e de grande auxílio ao cirurgião e patologista na localização destas lesões.
OBJECTIVE: To analyze the efficiency of labeling impalpable breast lesions with inert charcoal suspension; to evaluate the morphological alterations associated with its use and to determine whether the use of charcoal labeling hampers the diagnostic interpretation of the pathologist. METHODS: Was evaluated a total of 135 cases of impalpable breast lesions previously labeled with charcoal suspension. Histological H&E stained slides containing charcoal pigments were analyzed using optical microscopy, by which both quantitative and qualitative evaluations with regards to inflammatory response and interference in diagnosis were performed. Lymphocyte, giant cells and neutrophils were evaluated and quantified. Moreover, the distribution of the charcoal suspension present in the lesions was evaluated. RESULTS: As to the quantitative and qualitative evaluation of the inflammatory response caused by the use of charcoal labeling, granulomas were present in all samples regardless of the quantity of injected charcoal. Lymphocytic inflammatory response was absent in only 5.19% of the samples, 82.22% exhibited discrete intensity and 12.59% were moderate. With regards to acute inflammatory response, 42.96% showed total absence of neutrophilic exudate, whereas 42.22% contained discrete and 11.11% moderate neutrophilic exudate, and only 3.7% of cases had intense neutrophilic exudate. CONCLUSION: This study corroborates the utility and easiness of the charcoal method as a mean of efficient labeling of impalpable breast lesions; this technique is easy to use, has a low cost, high efficiency and does not interfere with the histological analysis. Moreover, it is comfortable for the patient and is of great help in finding and localizing the lesions for both the surgeon and pathologist.