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1.
J. health sci. (Londrina) ; 24(1): 06-11, 20220322.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1362801

ABSTRACT

The individuals with Hansen's disease experience situations of prejudice that, together with stigma and discrimination, culminate in social isolation and restrictions in social relationships. The aim of this study was to assess the perception of leprosy patients about their quality of life. This is a cross-sectional, quantitative study, whose convenience sample consisted of 94 leprosy patients, undergoing treatment, who attended health units in the city of Cuiabá, MT, Brazil. A structured questionnaire with sociodemographic data and information about the patient's knowledge about leprosy, prejudice, self-esteem and quality of life, was applied between April and August 2018.The results showed in the investigated population a predominance of males (55.3%), individuals with high school education (28.7%) and with an income ranging from 1 to 3 minimum wages (67%).The interviewees pointed out the side effects (44.7%) and the duration period (28.7%) as the greatest difficulty in the treatment. Most of the investigated (72.3%) had great knowledge about the disease, among which 26.6% had already suffered the leprosy reaction.40.4% of individuals were depressed and sad, and 69.1% had problems in employment after the diagnosis of the disease. When the quality of life was investigated, 45.7% of leprosy patients classified the domains evaluated between bad and very bad. Physical pain was associated with 43.7% of the individuals being unable to perform daily tasks. It can be concluded that leprosy causes suffering beyond pain and discomfort, with great social and psychological impact. (AU)


Os pacientes com hanseníase vivenciam situações de preconceito que, com o estigma e a discriminação, culminam para o isolamento social e a restrição dos relacionamentos sociais. O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção do paciente com hanseníase sobre sua qualidade de vida. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, cuja amostra de conveniência foi composta por 94 pacientes hansenianos, em fase de tratamento, que frequentavam as Unidades de Saúde do município de Cuiabá/MT, Brasil. Um questionário estruturado com dados sociodemográficos e informações sobre o conhecimento do paciente sobre a hanseníase, preconceito, autoestima e qualidade de vida, foi aplicado entre abril e agosto de 2018. Os resultados mostraram, na população investigada, um predomínio de indivíduos do sexo masculino (55,3%), com ensino médio completo (28,7%) e com renda entre 1 e 3 salários mínimos (67%). Os entrevistados apontaram como maior dificuldade do tratamento os efeitos colaterais (44,7%) e o período de duração (28,7%). A maioria dos investigados (72,3%) apresentava grande conhecimento sobre a doença, dentre os quais 26,6% já haviam sofrido a reação hansênica. 40,4% dos indivíduos encontravam-se deprimidos e tristes e 69,1%, tiveram problemas no emprego após o diagnóstico da doença. Quando a qualidade de vida foi investigada, 45,7% dos hansenianos classificaram os domínios avaliados entre ruim e muito ruim. A dor física foi associada ao impedimento do desempenho das tarefas diárias por 43,7% dos indivíduos. Pode-se concluir que a hanseníase causa sofrimento aos indivíduos que ultrapassa a dor e o mal-estar estritamente vinculados ao prejuízo físico, com grande impacto social e psicológico. (AU)

2.
J. health sci. (Londrina) ; 23(3): 173-178, 20210920.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1292747

ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the association of oral parafunctions with the presence of signs and symptoms of craniomandibular disorder in children with cleft lip and palate (CLP). A cross-sectional study was performed in which one hundred and eighty-eight children with CLP and absence of associated syndromes or malformations were investigated. During clinical examination, the presence of wear facets and dental occlusion were observed and palpation was performed in the temporomandibular joint region (TMJ) and orofacial musculature . The children and their guardians were interviewed regarding the presence of oral parafunctional habits (bruxism, the act of biting the lips and/or cheeks, nail biting, sucking of fingers and pacifiers) and signs and symptoms of craniomandibular dysfunction (headache, ear and/or neckache, tiredness or crack in the TMJ during mouth opening and chewing movements). The data were analyzed by means of absolute and relative frequency measurements, and bivariate analysis using Pearson's chi-square test and likelihood ratio test were performed, considering the significance level of 5%. A higher prevalence of cleft lip and palate type (76.0%) and the presence of malocclusion (61.7%) was observed, highlighting the anterior crossbite (58.7%) and midline deviation (48.9%). There was a higher occurrence of teeth grinding (40.4%), onychophagy (28.7%) and biting lips and/or cheeks (28.7%). Onychophagia was associated with headache (p <0.05) and with pain or cracking during mouth opening (p <0.05). It was concluded that parafunctional oral habits may be associated with signs and symptoms of craniomandibular disorder in children with cleft lip and palate.


O objetivo do estudo foi avaliar a associação de parafunções orais com sinais e sintomas da disfunção craniomandibular em crianças com fissuras labiopalatinas (FLP). Um estudo transversal foi realizado, no qual cento e oitenta e oito crianças com FLP e ausência de síndromes ou malformações associadas, foram investigadas. Durante exame clínico, a presença de facetas de desgaste e a oclusão dentária foram observadas e foi realizada a palpação na região da articulação temporomandibular (ATM) e musculatura orofacial. As crianças e seus responsáveis foram entrevistados com relação à presença de hábitos orais parafuncionais (bruxismo, ato de morder os lábios e/ou bochechas, onicofagia, sucção de dedos e de chupeta) e sinais e sintomas de disfunção craniomandibular (cefaléia, ouvido, dor, cansaço ou estalo na ATM durante movimentos de abertura bucal e de mastigação). Os dados foram analisados por meio de medidas de frequência absoluta e relativa e a análise bivariada foi realizada por meio dos testes do Qui-quadrado de Pearson (χ2) e a Razão de verossimilhança, considerando o nível de significância de 5%. Uma maior prevalência das fissuras envolvendo lábio e palato (76,0%) e presença de maloclusão (61,7%) foi observada, com destaque para mordida cruzada anterior (58,7%) e desvio de linha média (48,9%). Houve uma maior ocorrência do ato de ranger os dentes (40,4%), da onicofagia (28,7%) e do hábito de morder lábios e/ou bochechas (28,7%). A onicofagia foi associada à cefaléia (p<0,05) e à dor ou estalo durante abertura bucal (p<0,05). Conclui-se que hábitos orais parafuncionais podem estar associados a presença de sinais e sintomas da disfunção craniomandibular em crianças com FLP.

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