Ergonomia nos consultórios odontológicos de João Pessoa-Paraíba-Brasil / Ergonomy in Dental Offices in João Pessoa-Paraíba-Brazil

Visando analisar alguns aspectos ergonômicos de dentistas do serviço público e privado na cidade de João Pessoa-PB, foi realizado um levantamento de dados, através de questionário sobre equipamento, mocho, posição de trabalho do CD e a utilização de pessoal auxiliar com 250 odontólogos. Verificou-se que 23,9 por cento no setor público e 55,6 por cento no privado, atua com equipamentos móveis e ajustáveis; 70,9 por cento dos pesquisados do serviço público e 94,0 por cento do privado possui mocho com encosto; 63,2 por cento do setor público e 93,6 por cento do privado tem mocho com regulagem na altura; 55,5 por cento dos mochos no setor público e 85,6 por cento no privado tem 5 rodízios e 8,5 por cento da amostra do setor público e 0,85 por cento do privado não possuem o mocho; 91,4 do setor público e 74,5 por cento do privado trabalham com a auxiliar. Conclui-se que o consultório odontológico do serviço privado apresentou condições mais satisfatórias ergonomicamente do que no setor público

Importância do prontuário odontológico / Importance of the Odontological Handbook

Visando analisar alguns aspectos importantes na confecção do prontuário odontológico, foi realizado um levantamento com questionários aplicados em 48 cirurgiões-dentistas, de ambos os sexos, escolhidos aleatoriamente, na cidade de João Pessoa - Paraíba - Brasil, no ano 2000. Os dados foram analisados através da estatística descritiva e inferencial, com aproximação pela curva normal a um nível de 5 por cento. Verificou-se que 68,1 por cento dos entrevistados relacionam na ficha todos os planos de tratamento; 57,4 por cento dos cirurgiões-dentistas requerem o consentimento escrito do paciente ou responsável; 76,6 por cento dos profissionais registram o estado bucal geral anterior do paciente antes do ínicio do tratamento e 61,7 por cento da amostra conhecem as implicações legais por não possuírem o prontuário do paciente. Concluí-se que os prontuários odontológicos utilizados não estão de acordo com o proposto pelo Conselho Federal de Odontologia e que os profissionais negligenciam dados no preenchimento das fichas; mesmo sabendo das implicações legais por não fazê-lo