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Rev. bras. ter. intensiva ; 23(3): 291-296, jul.-set. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602763

ABSTRACT

A pressão positiva intratorácica pode levar a alterações hemodinâmicas com repercussão no compartimento intracraniano, alterando a pressão intracraniana e a pressão de perfusão cerebral. Esse efeito pode se tornar mais intenso quando utilizados elevados valores de pressão positiva expiratória final. OBJETIVO: Medir o impacto que diferentes valores de pressão positiva expiratória final causam na pressão intracraniana, na pressão de perfusão cerebral e pressão arterial média. MÉTODO: O estudo foi desenvolvido em uma unidade de terapia intensiva neurológica envolvendo 25 pacientes adultos com acidente vascular cerebral hemorrágico, ventilados mecanicamente no modo com controle pressórico de vias aéreas. Foram instituídos valores de pressão positiva expiratória final variando de 0 a 14 cmH2O, de forma aleatória através de sorteio, utilizando valores pares. A monitorização das variáveis estudadas ocorreu após cinco minutos em cada patamar de pressão positiva expiratória final. RESULTADOS: O incremento da pressão positiva expiratória final aumentou a pressão intracraniana, (p < 0,001) sem causar alteração estatisticamente significativa na pressão arterial média ou na pressão de perfusão cerebral. CONCLUSÃO: Na população estudada, de pacientes com acidente vascular cerebral hemorrágico, os achados mostraram que valores de pressão positiva expiratória final até 14 cmH2O, não alteram a pressão de perfusão cerebral e a pressão arterial média, aumentando a pressão intracraniana, porém sem relevância clínica.


Positive intrathoracic pressure may cause hemodynamic changes, which can be transmitted to the cranial compartment, changing intracranial pressure and cerebral perfusion pressure. This can be increased when high positive end-expiratory pressure values are used. OBJECTIVE: To measure the impact of different positive end-expiratory pressure levels on intracranial pressure, cerebral perfusion pressure and mean blood pressure. METHOD: This study was conducted in a neurological intensive care unit and included 25 adult hemorrhagic stroke patients who were mechanically ventilated on airway pressure control mode. Patients were subjected to various positive end-expiratory values ranging between 0 and 14 cmH2O. The order of these values were randomized, and the variables were assessed five minutes after each new positive end-expiratory pressure level was initiated. RESULTS: Incremental positive end-expiratory pressures led to increased intracranial pressure (p < 0.001), however, no statistically significant changes were observed in mean blood pressure or cerebral perfusion pressure. CONCLUSION: In this population of patients with hemorrhagic stroke, positive end-expiratory pressure values up to 14 cmH2O did not alter cerebral perfusion pressure or mean blood pressure. Increased intracranial pressures were noted, although these elevations were not clinically significant.

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