Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. ciênc. prof ; 42(spe): e263863, 2022.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1386975

ABSTRACT

Este trabalho busca realizar reflexões sobre a psicologia, em seu percurso histórico junto às comunidades e povos tradicionais. Nesse encontro, procura examinar quais impasses, necessidades e giros são necessários para o pensar e fazer de outra psicologia, uma que se encontre com outras epistemologias e ontologias enraizadas e ancestralmente vividas na América Latina. Para isso, é imperioso compreender os alicerces de fixação modernos e coloniais em que a psicologia se forjou, enquanto uma ciência racionalista, supostamente abstrata e universal, que expressa em sua prática o exercício das colonialidades do saber e do ser, na colonização da subjetividade. O encontro com os povos tradicionais exige da psicologia uma revisitação a seus fundamentos e um giro de(s)colonial ao encontro das reexistências e resistências dessas comunidades, em seus mais de 522 anos de lutas. Ao se deparar com a realidade de conhecimentos, desafios históricos e perspectivas dos povos tradicionais, é possível afirmar que a psicologia se vê diante da necessidade de redefinir seus marcos epistêmicos e políticos.(AU)


This study reflects on psychology in its historical journey with traditional communities and peoples. In this encounter, it seeks to examine what obstacles, needs, and turns are necessary for thinking and doing another psychology, one that meets other ancestral epistemologies and ontologies rooted in Latin America. Such approach requires us to understand the foundations of modern and colonial fixation upon which psychology was forged, as a rationalist, (supposedly) abstract and universal science that expresses in its practice the exercise of the colonialities of knowledge and being, by colonizing subjectivity. From its encounter with traditional peoples, psychology is called upon to revisit its foundations and do a decolonial turn to meet the re-existences and resistances of traditional peoples, in their more than 522 years of struggle. When confronted with the reality of knowledge, historical challenges and perspectives of traditional peoples, psychology is faced with the need to redefine its epistemic and political frameworks.(AU)


Este trabajo busca reflexionar sobre la psicología en su recorrido histórico con las comunidades y pueblos tradicionales. En ese encuentro, pretende analizar qué impases, necesidades y giros son necesarios para pensar y hacer otra psicología, que se encuentre con otras epistemologías y ontologías arraigadas y ancestralmente vividas en América Latina. Para ello, es necesario comprender los fundamentos modernos y coloniales sobre los cuales se forjó la psicología como ciencia racionalista, supuestamente abstracta y universal, y que expresa en su práctica el ejercicio de las colonialidades del saber y del ser en la colonización de la subjetividad. El encuentro con los pueblos tradicionales requiere de la psicología una revisión de sus fundamentos y un giro de(s)colonial para encontrar las reexistencias y resistencias de estos pueblos en sus más de 522 años de lucha. Frente a la realidad de los saberes, desafíos históricos y perspectivas de los pueblos tradicionales, es posible afirmar que la psicología se encuentra ante la necesidad de redefinir sus marcos epistémicos y políticos.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , History, 21st Century , Psychology , Science , Career Choice , Thinking , Violence , Work , Colonialism , Western World , Cultural Characteristics , Capitalism , Democracy , Vulnerable Populations , Racism , Indigenous Peoples , Quilombola Communities , Human Rights , Latin America
2.
Psicol. ciênc. prof ; 37(spe): 186-196, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-895715

ABSTRACT

Resumo: A violência política contra diferentes populações indígenas durante o período da ditadura militar brasileira ainda é muito desconhecida e pouco difundida. O caso conhecido como Reformatório Krenak é um marco no processo de superação dessa invisibilidade. O presente artigo é a apresentação e análise do parecer técnico psicológico realizado para averiguar os efeitos psicossociais da violência política contra a população Krenak nesse episódio. Ele foi parte constituinte da ação do Ministério Público de Minas Gerais que pede que o Estado Brasileiro reconheça as graves violações de direito coletivo desse povo indígena e adote ações de reparação histórica. Construída dentro da terra indígena entre os anos de 1969 e 1973, o reformatório Krenak foi um centro de detenção direcionado exclusivamente para as indígenas em confronto com a lei. A partir do conjunto de entrevistas, observações de campo e pesquisa bibliográfica foi realizado o parecer que evidenciou tanto os impactos da violência política em nível individual como em nível coletivo na população Krenak. Conclui-se que esse conjunto de impactos produziu uma traumatização psicossocial coletiva nessa população. A constatação de que há um processo continuado de violência contra os Krenak enseja não só o exame de desses efeitos como abre para possibilidade de uma reparação psicossocial coletiva nessa população....(AU)


Abstract: The political violence against different indigenous populations during the Brazilian dictatorship is still very unknown and little publicized. The well-known case of the Krenak Correctional Facility is a milestone in the process of overcoming this invisibility. The present article is a presentation and analysis of the psychological technical input carried out to ascertain the psychosocial effects of the political violence against the Krenak population in this episode. It was an integral part of the action of the Public Ministry from Minas Gerais, which requires that the Brazilian State recognize the extreme violations of the collective rights of these indigenous people and also the adoption of actions of historical amends. Built within indigenous land from 1969 to 1973, the Krenak Correctional Facility was a detention center intended exclusively to indigenous people who did not abide by the law. Based on the collection of interviews, field observations and bibliographical research, a report that highlighted the impacts of the political violence in individual levels as well as in collective levels in the Krenak population was carried out. Findings that suggest that there is an ongoing process of violence against the Krenak demand not only the examination of these effects but also the possibility of psychosocial collective amendments for this population....(AU)


Resumen: La violencia política contra diferentes poblaciones indígenas durante el periodo de la dictadura militar brasileña es aún muy desconocida y poco difundida. El caso conocido como Reformatorio Krenak es un hito en el proceso de superación de esa invisibilidad. El presente artículo es la presentación y análisis del informe técnico psicológico realizado para averiguar los efectos psicosociales de la violencia política contra la población Krenak en este episodio. Él fue parte constituyente de la acción del Ministerio Público de Minas Gerais que pide que el Estado Brasileño reconozca las graves violaciones del derecho colectivo de este pueblo indígena y adopte acciones de reparación histórica. Construido dentro de tierra indígena entre los años 1969 y 1973, el reformatorio Krenak fue un centro de detención dirigido exclusivamente a indígenas en conflicto con la ley. A partir del conjunto de entrevistas, observaciones de campo e investigación bibliográfica, fue realizado el informe que evidenció tanto el impacto de la violencia política a nivel individual como a nivel colectivo en la población Krenak. Se concluye que este conjunto de impactos produjo un trauma psicosocial colectivo en dicha población. La constatación de que hay un proceso continuado de violencia contra los Krenak implica no solo el examen de estos efectos sino que abre la posibilidad de una reparación psicosocial colectiva en esta población....(AU)


Subject(s)
Violence , Human Rights Abuses , Psychology
3.
Rev. psicol. polit ; 16(37): 397-413, set.-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-961963

ABSTRACT

O presente artigo é a apresentação da dupla consciência latinoamericana. O método utilizado foi de pesquisa bibliográfica a diferentes autores que trabalham a questão da Colonialidade e descolonização latino-americana. A história do território que hoje chamamos de América Latina se estabelece a partir do séc. XVI como um processo de extrema convulsão social baseado na violência estrutural entre povos colonizadores e povos colonizados. Esse tensionamento estrutural é responsável pela formação de uma dupla consciência, constituída pelo imbricamento entre colonialidade do poder e mestiçagem crítica. Nesse sentido, é preciso criar uma psicologia descolonizada que contribua na transgressão da lógica colonizadora presente na dupla consciência. A psicologia latino-americana deve contribuir nos processos de descolonização dos diferentes aspectos que formam a colonialidade. Para isso deve promover a recuperação da memória histórica dos colonizados e a articulação de seus conhecimentos e saberes instituídos.


The present article is the presentation of the Latin American double consciousness. The method used was a bibliographical research to different authors who work on the issue of coloniality and latin american decolonization The history of the territory which is nowadays called Latin America is established from the XVI century as a process of extreme social upheaval based on the structural violence between the colonizer and the colonized people. This structural tensioning is responsible for the formation of a double consciousness characterized by the overlapping between the coloniality of power and the critical miscegenation. The Latin American psychology should contribute to the processes of the decolonization of the different aspects that form coloniality. For that matter, it is necessary to create a decolonized psychology which may contribute to the transgression of the colonizing logic present in the double consciousness. To do so, it must promote both the recuperation of the historical memories of the colonized people and the articulation of their instituted knowledge and insights.


El presente artículo es la presentación de la doble conciencia latinoamericana. El método empleado fue una investigación bibliográfica a diferentes autores que trabajan en el tema de la colonialidad y la descolonización latinoamericana. La historia del territorio que hoy llamamos América Latina se establece a partir del siglo XVI como un proceso de extrema convulsión social basado en la violencia estructural entre pueblos colonizadores e pueblos colonizados. Esta tensión estructural es responsable de la formación de una doble conciencia formada por la imbricación entre la colonialidad del poder y el mestizaje crítico. La psicología latinoamericana debe contribuir a los procesos de descolonización de los diferentes aspectos que forman la colonialidad. En este sentido, es necesario crear una psicología descolonizada que contribuya a la trasgresión de la lógica colonizadora presente en la doble conciencia. Para ello debe promover la recuperación de la memoria histórica de los colonizados y la articulación de sus conocimientos y saberes instituidos.


Cet article est une présentation de la double conscience latino-américaine. La méthode utilisée a été celle de la recherche bibliographique des différents auteurs qui travaillent sur la question de la colonialité et de la décolonisation en Amérique Latine. L'histoire du territoire, que l'on appelle aujourd'hui Amérique latine, s'établit à partir du XVI siècle comme un processus de bouleversement social extrême basé sur une violence structurelle entre les colonisateurs et les colonisés. Cette tension structurelle est responsable de la formation d'une double conscience constituée par un chevauchement entre la colonialité du pouvoir et le métissage critique. La psychologie latino-américaine doit contribuer dans le processus de décolonisation de différents aspects formateurs de la colonialité. Dans ce senslà, il faut créer une psychologie décolonisée qui prenne part dans la transgression de la logique colonisatrice présente dans la double conscience. Pour cela, il faut promouvoir la récupération de la mémoire historique des colonisés et l'articulation de leurs connaissances et savoirs établis.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL