ABSTRACT
A relação entre a origem de neoplasias e o estresse vem sendo objeto de estudo na literatura. Desde as primeiras investigações acerca da delimitação do gênero no processo do estresse é revelado ser mulher como uma variável significativa que leva ao adoecimento. O objetivo deste estudo é analisar na literatura se os fatores estressores vivenciados por mulheres influenciam no desenvolvimento de neoplasias malignas e identificar os fatores mais comuns associados a esse desenvolvimento. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados SciELO, LILACS, BDENF, MEDLINE, e nas bibliotecas PubMed e BVS. Foram utilizados DeCS e MeSH para auxiliar na busca. Estabeleceram-se 11 artigos como corpus de análise que abordam a relação estresse-câncer em mulheres e sinalizaram estressores associados. Apesar da rede de estudos que apontam a relação do efeito do estresse no organismo e a ativação de componentes neuroendócrinos que impactam o surgimento de quadros neoplásicos, o entendimento da cadeia de reações químicas e resposta do metabolismo aos estímulos estressores ainda é complexo, demonstrando a necessidade da ampliação de estudos. É evidente a importância do acompanhamento ativo da saúde da mulher, além de atentar-se para minimizar fatores estressores e prevenir doenças relacionadas ao estresse.
The relationship between the origin of neoplasms and stress has been studied in the literature. Since the first investigations about the delimitation of gender in the stress process, being a woman has been revealed as a significant variable that leads to illness. The aim of this study is to analyze in the literature whether the stressors experienced by women influence the development of malignant neoplasms and to identify the most common factors associated with this development. This is an integrative review carried out in the SciELO, LILACS, BDENF, MEDLINE databases, and in the PubMed and VHL libraries. DeCS and MeSH were used to assist in the search. A total of 11 articles were established as a corpus of analysis that address the stress-cancer relationship in women and signaled associated stressors. Despite the network of studies that point to the relationship between the effect of stress on the body and the activation of neuroendocrine components that impact the appearance of neoplastic conditions, understanding the chain of chemical reactions and metabolism response to stressful stimuli is still complex, demonstrating the need to expand studies. The importance of actively monitoring women's health is evident, in addition to taking care to minimize stressors and prevent stress-related diseases.
La relación entre el origen de las neoplasias y el estrés ha sido estudiada en la literatura. Desde las primeras investigaciones sobre la delimitación del género en el proceso de estrés, ser mujer se ha revelado como una variable significativa que conduce a la enfermedad. El objetivo de este estudio es analizar en la literatura si los estresores experimentados por las mujeres influyen en el desarrollo de neoplasias malignas e identificar los factores más comunes asociados a este desarrollo. Esta es una revisión integradora, realizada en las bases de datos SciELO, LILACS, BDENF, MEDLINE, y en las bibliotecas PubMed y BVS. Se utilizaron DeCS y MeSH para ayudar en la búsqueda. Se establecieron 11 artículos como corpus de análisis que abordan la relación estrés-cáncer en mujeres y señalan estresores asociados. A pesar de la red de estudios que apuntan a la relación entre el efecto del estrés en el organismo y la activación de componentes neuroendocrinos que impactan en la aparición de condiciones neoplásicas, el conocimiento de la cadena de reacciones químicas y la respuesta del metabolismo a los estímulos estresantes es aún complejo, lo que demuestra que se necesita la ampliación de estudios. Queda evidente la importancia de monitorear activamente la salud de la mujer, además de minimizar los factores estresantes y prevenir enfermedades relacionadas con el estrés.